RELIGIÃO

 

RELIGIÃO.    https://lh3.googleusercontent.com/iR525hS2W9-6rXpUQ3WTbir9TrKoMFIVE1CTNqXMqWc=s197-p-no

O POVO DE URUCURITUBA-AM. AGRADECEM A DEUS POR TÃO GRANDE PARTICIPAÇÃO DOS MISSIONÁRIOS DE GUADALUPE NOS SERVIÇOS DE EVANGELIZAÇÃO, ESPECIALMENTE AOS PADRES:

RAUL NAVAT - JOSÉ LUIZ - JESUS SERGIO GUEVERA - ALIJANDRO CHACON - JORGE - ISRAEL - ALEJANDRO GOLLAZ MARES - MANOEL (MANOLO).

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE DERRAME SOBRE O POVO MEXICANO SUAS BENÇÃOS.

URUCURITUBA - AM. - A religião predominante era a católica, que aquela época contava com 7.750 adeptos, as demais seitas protestantes, espirituais, Batistas e israelitas, então existentes eram de expressão quase nula.

IGREJA CATÓLICA, padres que participaram na evangelização deste Município:

ANTIGA SEDE (URUCURITUBA VELHO)

O primeiro Sacerdote da Igreja foi o Padre José Henrique Felix da Cruz Dácio, substituído mais tarde por padre Barcelar. Primeira Igreja de Nossa Senhora da Conceição construída de taipa, embuçada com cimento, recurso utilizado na época, devido não disponibilizar-se de tijolos. Depois, para homenagear ao primeiro sacerdote, foi dado o nome a nova igreja São José, ficando como padroeiro de Urucurituba, sendo construída no ano de 1952/1953, aproximadamente, na gestão do então prefeito Raimundo Moraes, que havia assumido um compromisso com a comunidade de construir a igreja e a praça da época.

PADRES: (NOVA URUCURITUBA)

DARCY

ALLAN

PERÍODO ASSUMIDOS PELOS CATEQUISTAS:

ROBERTO RAMOS – DILMA VIEIRA – RAMIRO.

RAUL NAVAT

PERÍODO QUE ALGUNS PADRES  VINHAM DE ITACOATIARA APENAS, PARA CELEBRAR AOS DOMINGOS COMO O PE. ANTONIO E OUTROS

PADRE:

ARTHUR E ZÉ LUIZ – Espanhóis

PADRE: ISRAEL E JOSÉ LUIZ (MEXICANOS MISSIONÁRIOS DE GUADALUPE).

PADRES: SÉRGIO DE JESUS GUEVARA.

ALEJANDRE CHACON

ATUALMENTE: PADRE ALEJANDRE GOLLAZ MARES – Pároco e Padre; JOSÉ LUIZ – Vigário. Dando assim continuidade a missão Guadalupe enviou outros sacerdotes: Manoel Ilas; Oscar; Felipe; e Padre José Maria  que está atualmente exercendo a função de Pároco. Porém o Senhor Bispo atual D. José Ionilton Lisboa de Oliveira, que foi eleito Bispo Prelado da prelazia de Itacoatiara (AM). enviou ainda um padre brasileiro, Padre Raimundo e duas freiras que estão na vila de Itapeaçu. Obs. O padre Raimundo não se habituando aos costumes do amazonas, resolveu voltar a sua diocese de origem em Minas Gerais.

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PARÓQUIA DE CRISTO RESSUSCITADO

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

REORGANIZAÇÃO

https://lh3.googleusercontent.com/148xv6AESR1M6MrDXcWU-XRPC5n7ZtHZhO42odjApr0=s197-p-no

 

REUNIÃO REALIZADA EM 27/09/2012

PRESENTES:

PADRE ALEXANDRE GOLLAZ MARES

RAIMUNDO CHAVES MARQUES

MOISES RAMOS

 

ASSUNTOS TRATADOS:

  • PROGRAMAÇÃO DA RÁRIO DIFUSORA DO AMAZONAS
  • PROGRAMAÇÃO DA VOZ
  • DIVULGAÇÃO DO EMAIL DA PARÓQUIA
  • CARTA DO DÍZIMO
  • CRIAÇÃO DE UM SITE PARA A PARÓQUIA.
  • OUTROS.

 

DAS DECISÕES

FICOU DECIDIDO QUE A PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO SERÁ DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DAS SEGUINTES PESSOAS: MOIESES – PEDRO – ALCINEIA E PADRE ALEXANDRE TODAS AS 5ª FEIRAS ÀS 18:30 HORAS.

FICOU DECIDIDO TAMBÉM QUE O PROGRAMA NA VOZ DA PARÓQUIA DE CRISTO RESSUSCITADO SERÁ FEITO DE SEGUNDA À SÁBADO NO HORÁRIO DAS: 17:15 ÀS 17:45 – SENDO RESPONSÁVEL AS SEGUINTES PESSOAS: RAIMUNDO CHAVES MARQUES – BÁRBARA E FAUSTINO.

SOBRE A DIVULGAÇÃO DO EMAIL DA PARÓQUIA – JÁ ESTÁ SENDO DIVULGADO.

A CARTA AOS DIZIMISTAS FICOU ACERTADO QUE O PADRE ALEXANDRE FALARIA COM A IRMÃ NELCY PARA CONTINUAR ELABORANDO.

QUANTO A CRIAÇÃO DE UM SITE PARA A PARÓQUIA O PADRE ALEXANDRE TAMBÉM FALARIA COM UM PESSOA QUE FOSSE TÉCNICO NA ÁREA PARA CRIÁ-LA.

ROTEIRO DA PROGRAMAÇÃO DA VOZ.

1)      MUSICA => COM PREFIXO DO PROGRAMA.

2)      ORAÇÃO SEGUIDA DE MÚSICA

3)      EVANGELHO DO DIA SEGUIDA DE COMENTÁRIO

4)      COMENTÁRIO SOBRE O SANTO DO DIA.

5)      ATIVIDADES DO DIA SEGUINTE NA COMUNIDADE.

FINALIZANDO COM ORAÇÃO E MÚSICA.

 

 

 

OBS. PRÓXIMA REUNIÃO ANTES DA CALENDARIZAÇÃO:

DIA: 17/10/2012 – ÀS 15:00

TELEFONE DA BÁRBARA: 9109-2309

 

 https://lh3.googleusercontent.com/tTcxTUndnRrUZNdTdIybCEF5iey0UH_oBv1P1yeZCIY=s197-p-no

 

 https://lh3.googleusercontent.com/S-4i_YzjgiVmle3rAojkRDU-LSNkMfekjwpREGfBXlM=s197-p-nohttps://lh3.googleusercontent.com/XoaKrOtTagbKWhAX_eil5K-8wD2cKLVqgR8SffXw6og=s197-p-no

 

 https://lh3.googleusercontent.com/xYfi2a5ON54CQp7JDO2HwF6HekUZL_AqsjMOAjpYhuk=s197-p-nohttps://lh3.googleusercontent.com/-RcxZBPPxePHaOS-zXtN18Vud-tsDvhIpKu6r6ZWTDA=s197-p-no

 

 

 https://lh3.googleusercontent.com/F0_Mo1M2FP9QTm-AHZwcrb_17pthHK6gFPR3RSK4hA=s197-p-nohttps://lh3.googleusercontent.com/coFzGqEhSJyglgXB6bGonox5lHYe92nSUSdY1ttv_LE=s197-p-no

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ROTEIRO DA PROGRAMAÇÃO PARA A VOZ “1º PROGRAMA DIA: 15/10/2012”.

 

"Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração,
crede que o tendes recebido e vos será dado"
(Marcos 11,24)

Sabe qual o som que Deus mais gosta de ouvir?
O som da sua voz!
É esse o som que Deus quer ouvir de você em qualquer momento, a qualquer hora, em todas as situações que você passar – boas ou ruins, andando no mar ou no deserto.
Em muitos momentos nós paramos e ficamos esperando encontrar alguma forma de alcançar o Senhor, parece que não estamos conseguindo a atenção do Pai.
“Mas o que eu faço para estar ao lado do Senhor?
Como atingir o coração de Deus?”.
A resposta para essas perguntas é muito simples: Oração.
Ou seja, temos que falar com Deus! A nossa voz é o som que Deus mais gosta de ouvir, Ele quer que tenhamos comunhão com Ele em todo tempo assim como era com Adão antes do pecado entrar na vida dele.
Os ouvidos de Deus estão abertos e a melodia entoada em nossas orações está tocando o coração do Pai, mesmo que às vezes isso pareça algo distante de ser percebido por nós.
Cada uma das minhas, das suas, das nossas palavras são como música aos ouvidos do Senhor e Ele se agrada em nos atender. Por meio de Jesus Cristo (só por Ele), nós podemos pedir qualquer coisa ao Pai.
Faça soar nos ouvidos de Deus o som que Ele quer ouvir.
Ore.
A oração traz intimidade, traz paz, supre as necessidades espirituais e materiais.
Existe uma batalha dentro de nós, essa batalha é entre a carne e o espírito.
Se alimentarmos a carne ela ganha e consequente ocorre a derrota do espírito em nossas vidas.
Porém, a verdadeira vida só recebemos por intermédio de Jesus Cristo, devemos alimentar o espírito.
E como alimentá-lo?
Somente buscando da fonte da vida que é Deus.
E como buscar da fonte?
Orando!!!“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.” Mt 21.22
“Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração.” Mt 21.13
“Mas nós perseveraremos na oração.” At 6.4
Portanto, vamos conversar com Deus, pois Ele se agrada em ouvir a nossa voz.
Vamos tocar o som que toca o coração do Senhor.
Vamos orar sem cessar!!!!
E nunca se esqueça:
ORE e verá a glória de Deus!!

1 – PREFIXO MUSICAL: QUANDO QUE QUERO FALAR COM DEUS. (ROBERTO CARLOS)

2) ORAÇÃO:  

Prece a Deus

SENHOR Deus, Pai do Universo!

Faça com que tua luz desça sobre nós, que tua força nos faça forte, que o teu poder abençoe nossos caminhos e os semeie de atos de fraternidade e de paz. Dai-nos a graça de receber a luz do teu amor, para que ela brote de todo nosso ser, como benção para todos que nos rodeiam. Dai-nos o exemplo de tua bondade, para que saibamos construir o bem nos caminhos que trilhamos. Dai-nos um grão de tua sabedoria, para que possamos indicar o caminho da redenção para toda a humanidade, de acordo com os teus ensinamentos. Dai-nos a capacidade de renunciar aos prazeres materiais, para construir a felicidade e o bem estar do próximo. Orienta-nos para que, baseados em teus ensinamentos, possamos atuar cada dia com a educação e a gentileza, que une as pessoas pela compreensão e o entendimento. Guia-nos Senhor, meu Deus, pelos teus caminhos e faça-nos os mais humildes, porém os mais atuantes fachos de tua luz eterna, nesta terra. Amém.

3) LEITURA DO EVANGELHO

Evangelho - Lc 11,29-32

Nenhum sinal será dado a esta geração
a não ser o sinal de Jonas.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,29-32

Naquele tempo:
29Quando as multidões se reuniram em grande quantidade,
Jesus começou a dizer:
"Esta geração é uma geração má.
Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado,
a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas
foi um sinal para os ninivitas,
assim também será o Filho do Homem para esta geração.
31No dia do julgamento,
a rainha do Sul se levantará
juntamente com os homens desta geração,
e os condenará.
Porque ela veio de uma terra distante
para ouvir a sabedoria de Salomão.
E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas
se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão.
Porque eles se converteram
quando ouviram a pregação de Jonas.
E aqui está quem é maior do que Jonas."
Palavra da Salvação.

 

Reflexão - Lc 11, 29-32

Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando "milagres" para que fundamentemos a nossa fé.

 

ORAÇÃO

De Santa Teresa D'ávila

ORAÇÃO

 Nada te perturbe,
Nada te espante.
Tudo passa,
Só Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem tem a Deus nada lhe falta,
Só Deus basta.

Santa Teresa D'ávila
Nasceu em Ávila em 1515. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila. É considerada uma das grandes mestres espirituais que a história da Igreja já conheceu. Entretanto, ela não pode ser esquecida como aquela que conseguiu devolver à Ordem Carmelita o seu vigor espiritual. Tinha como conselheiro espiritual São João da Cruz. É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. É chamada também de doutora da Igreja pela profunda mística e espiritualidade. Muitas obras suas continuam sendo lidas e produzindo abundantes frutos espirituais: O caminho da perfeição, Pensamentos sobre o amor de Deus, O castelo interior. Morreu em 1582
.

ORAÇÃO FINAL.

  • NOS VOS  DAMOS GRAÇAS SENHOR POR MAIS ESSE DIA QUE NOS PROPORCIONASTES, PELA VIDA, PELA FAMÍLIA, PELA CIDADE ONDE MORAMOS, PELA COMUNIDADE QUE PARTICIPAMOS, PELO ALIMENTO DO DIA A DIA, SENHOR JESUS TE AGRADECEMOS ENFIM POR TODAS AS COISAS, POIS TODAS VEM ATRAVÉS DE VOSSA INFINITA BONDADE, OBRIGADO SENHOR. TEM PIEDADE DE NOS QUE SOMOS UM POVO PECADOR, PERDOA-NOS SENHOR JESUS. DÁ-NOS SABEDORIA PARA ENTENDERMOS OS SINAIS DOS TEMPOS, E ATRAVÉS DELES TE AMARMOS AINDA MAIS. DERRAMA SOBRE TODOS NOS VOSSAS SANTAS BENÇÕES, E DÁ-NOS A TUA PAZ. DERRAMA SOBRE NOS O VOSSO SANTO ESPÍRITO E NOS GUIA EM NOSSA PELEGRINAÇÃO TERRESTRE. TE PEDIMOS POR CRISTO NOSSO SENHOR. AMÉM.

5 – AVISOS PARA O DIA SEGUINTE:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Terço da Divina Misericórdia

Palavras de Jesus:

"As almas que rezarem este terço serão envolvidas pela minha misericórdia, durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte". "Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma..." "Filha minha, anima as almas a rezarem o terço que vos dei. Pela recitação deste terço me agrada conceder tudo o que me peçam. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como última tábua de salvação. Até o pecador mais obstinado, se rezar uma só vez o terço, receberá graça de minha Misericórdia infinita. Rezado ao lado dos agonizantes, me porei entre o Pai e a alma moribunda, não como justo juiz, mas sim como Salvador Misericordioso". Escreve isto para as almas aflitas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade de seus pecados, quando se descobre ante seus olhos todo o abismo de miséria em que tem caído, não se desespere mas que se aloje com confiança nos braços de minha Misericórdia, como um menino entre os braços de sua mãe amadíssima".


Terço da Divina Misericórdia

 

Início:

Pai-Nosso, Ave-Maria, Creio


Nas contas grandes: Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação de nossos pecados e os do mundo inteiro.


Nas contas pequenas: Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
Ao final do terço: três vezes "Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro."
                       

 

 

 

Construímos este humilde site dentro dos poucos conhecimentos que temos, na intenção de contribuímos na divulgação de nossa história e principalmente, das coisas de nosso Pai maior, Nosso Senhor Jesus Cristo Ressuscitado nosso padroeiro. E, de uma forma muito ínfima, para a melhoria deste mundo em que vivemos, onde os valores que realmente importam, Deus, família, religião, ajuda mútua, compreensão, altruísmo, parecem perder terreno, sufocados pelo relativismo, pelo individualismo, pelo materialismo tão propagados e divulgados pelos meios de comunicação, e pelo destaque dado a todos os acontecimentos negativos que ocorrem em nossos dias, e que infelizmente são muitos. Num mundo onde a família parece destruída, onde os jovens vagam perdidos, carentes de valores positivos que os guiem, que sustentem seu natural idealismo, nem tudo está perdido. Há muita coisa boa acontecendo, fatos que remetem aos valores citados acima e que pensamos ser importante divulgar com destaque maior, ainda que de forma modesta, pela Internet. Somos uma família Católica, Apostólica, Romana e temos como nosso alicerce de vida o amor a divina Eucaristia, a devoção a Nossa Senhora e a fidelidade a S. S. o Papa. Procuramos sempre fazer o bem e ajudar a quem mais necessite.

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Oração Eucarística I (Missal, página 469)

PR: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que abençoes † estas oferendas apresentadas ao vosso altar.

AS: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

PR: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unido-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa, por nosso bispo (...) e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

AS: Conservai a vossa Igreja sempre unida!

PR: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas (...) e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!

PR: Em comunhão com toda a Igreja, veneramos a sempre virgem Maria, mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo; e também são José, esposo de Maria, os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André e todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos sem cessar a vossa proteção.

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Na ascensão do Senhor

PR: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que o vosso Filho único elevou à glória da vossa direita a fragilidade de nossa carne. Veneramos também a virgem Maria e seu esposo, são José, os santos apóstolos e mártires: Pedro, Paulo, André e todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos sem cessar a vossa proteção.

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Em Pentecostes

PR: Em Comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo de Pentecostes em que o Espírito Santo, em línguas de fogo, manifestou-se aos apóstolos. Veneramos também a virgem Maria e seu esposo, são José, os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André e todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos sem cessar a vossa proteção.

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AS: Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos!

PR: Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos. Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso.

AS: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

PR: Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão em suas mãos, elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

PR: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.

AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque. Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.

AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas (...) que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé. A eles e a todos os que adormeceram no Cristo concedei a felicidade, a luz e a paz.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

PR: E a todos nós, pecadores, que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos apóstolos e mártires: João Batista e Estevão, Matias e Barnabé e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso.

AS: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

PR: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística II
(Missal, página 477)

PR: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso salvador e redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na hora da sua paixão a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição. Por ele os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e † o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

AS: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

PR: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

PR: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

AS: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

PR: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa, com o nosso bispo (...) e todos os ministros do vosso povo.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

PR: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

PR: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

AS: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

PR: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística III
(Missal, página 482)

PR: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

AS: Santificai e reuni o vosso povo!

PR: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo † e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério

AS: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

PR: Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PR: Celebrando, pois, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

AS: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

PR: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, os vossos apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

AS: Fazei de nós um perfeita oferenda!

PR: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa, o nosso bispo (...) com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

PR: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

PR: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.

AS: A todos saciai com vossa glória!

PR: Por ele dais ao mundo rodo bem e toda graça.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística IV
(Missal, página 488)

PR: Na verdade, ó Pai, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória: só vós sois o Deus vivo e verdadeiro que existir antes de todo o tempo e permaneceis para sempre, habitando em luz inacessível. Mas, porque sois o Deus de bondade e a fonte da vida, fizestes todas as coisas para cobrir de bênçãos as vossas criaturas e a muitos alegrar com a vossa luz.

AS: Alegrai-nos, ó Pai, a vossa luz!

PR: Eis, pois, diante de vós todos os anjos que vos servem e glorificam sem cessar, contemplando a vossa glória. Com eles, também nós e, por nossa voz, tudo o que criastes celebramos o vosso nome, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Nós proclamamos a vossa grandeza, Pai santo, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas: criastes o homem e a mulher à vossa imagem e lhes confiastes todo o universo, para que, servindo a vós, seu criador, dominassem toda criatura. E, quando pela desobediência perderam a vossa amizade, não os abandonastes ao poder da morte, mas a todos socorrestes com bondade, para que, ao procurar-vos, vos pudessem encontrar.

AS: Socorrei, com bondade, os que vos buscam!

PR: E, ainda mais, oferecestes muitas vezes aliança aos homens e às mulheres e os instruístes pelos profetas na esperança da salvação. E de tal modo, Pai santo, amastes o mundo, que, chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes vosso próprio Filho para ser o nosso salvador.

AS: Por amor nos enviastes vosso Filho!

PR: Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da virgem Maria, viveu em tudo a condição humana, menos o pecado; anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria. E, para realizar o vosso plano de amor, entregou-se à morte e, ressuscitando dos mortos, venceu a morte e renovou vida.

AS: Jesus Cristo deu-nos vida por sua morte!

PR: E, a fim de não mais vivermos para nós, mas para ele, que por nós morreu e ressuscitou, enviou de vós, ó Pai, o Espírito Santo, como primeiro dom aos vossos fiéis para santificar todas as coisas, levando à plenitude a sua obra.

AS: Santificai-nos pelo dom do vosso Espírito!

PR: Por isso, nós vos pedimos que o mesmo Espírito Santo santifique estas oferendas, a fim de que se tornem o Corpo † e o Sangue Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, para celebrarmos este grande mistério que ele nos deixou em sinal da eterna aliança.

AS: Santificai nossa oferenda pelo Espírito.

PR: Quando, pois, chegou a hora em que por vós, ó Pai, ia ser glorificado, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Enquanto ceavam, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ele tomou em suas mãos o cálice com vinho, deu graças novamente e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Tudo isto é mistério da fé!

AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PR: Celebrando, agora, ó Pai, a memória da nossa redenção, anunciamos a morte de Cristo e sua descida entre os mortos, proclamamos a sua ressurreição e ascensão à vossa direita e, esperando a sua vinda gloriosa, nós vos oferecemos o seu corpo e Sangue, sacrifício do vosso agrado e salvação do mundo inteiro.

AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Olhai, com bondade, o sacrifício que destes á vossa Igreja e concedei aos que vamos participar do mesmo pão e do mesmo cálice que, reunidos pelo Espírito Santo num só corpo, nos tornemos em Cristo um sacrifício vivo para o louvor da vossa glória.

AS: Fazei de nós um sacrifício de louvor!

PR: E agora, ó Pai, lembrai-vos de todos pelos quais vos oferecemos este sacrifício: o vosso servo o papa (...), o nosso bispo (...), os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e todos os ministros, os fiéis que, em torno deste altar, vos oferecem este sacrifício, o povo que vos pertence e todos aqueles que vos procuram de coração sincero.

AS: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

PR: Lembrai-vos também dos que morreram na paz do vosso Cristo e de todos os mortos, dos quais só vós conhecestes a fé.

AS: A todos saciai com vossa glória!

PR: E a todos nós, vossos filhos e filhas, concedei, ó Pai de bondade, que, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os apóstolos e todos os santos, possamos alcançar a herança eterna no vosso reino, onde, com todas as criaturas, libertas da corrupção do pecado e da morte, vos glorificaremos por Cristo, Senhor nosso.

AS: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

PR: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística V
(Missal, página 495)

PR: É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão. É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira. Por isso, aqui estamos bem unidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos anjos e à voz dos santos todos, para cantar (dizer):

AS: Santo, santo, santo...

PR: Senhor, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo † e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

AS: Mandai vosso Espírito Santo!

PR: Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus apóstolos, Jesus tomou o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Tudo isto é mistério da fé!

AS: Toda vez que se come deste pão, toda vez que se bebe deste vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando sua volta!

PR: Recordamos, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos a vós oferecer este pão que alimenta e que dá vida, este vinho que nos salva e dá coragem.

AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: E, quando recebermos pão e vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos uma num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.

AS: O Espírito nos uma num só corpo!
PR: Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.

AS: Caminhamos na estrada de Jesus!

PR: Daí ao santo padre, o papa, ser bem firme na fé, na caridade, e a (...), que é bispo desta Igreja, muita luz para guiar o seu rebanho.

AS: Caminhamos na estrada de Jesus!

PR: Esperamos entrar na vida eterna com a virgem, mãe de Deus e da Igreja, os apóstolos e todos os santos, que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

AS: Esperamos entrar na vida eterna!

PR: A todos os que chamastes para outra vida na vossa amizade e aos marcados com o sinal da fé, abrindo vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que para todos preparastes.

AS: A todos daí a luz que não se apaga!

PR: E a nós, que agora estamos reunidos e somos povo santo e pecador, daí força para construirmos juntos o vosso reino, que também é nosso.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística VI-A
(A Igreja a caminho da unidade - Missal, página 842)

PR: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças e cantar-vos um hino de glória e louvor, Senhor, Pai de infinita bondade. Pela palavra do evangelho do vosso Filho reunistes uma só Igreja de todos os povos, línguas e nações. Vivificada pela força do vosso Espírito, não deixais, por meio dela, de congregar na unidade todos os seres humanos. Assim, manifestando a aliança do vosso amor, a Igreja transmite constantemente a alegre esperança do vosso reino e brilha como sinal da vossa fidelidade que prometestes para sempre em Jesus Cristo, Senhor nosso. Por esta razão, com todas as virtudes do céu, nós vos celebramos na terra, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Na verdade, vós sois santo digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.

AS: O vosso Filho permaneça entre nós!

PR: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo e † o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

AS: Mandai o vosso Espírito Santo!

PR: Na véspera de sua paixão, durante a última ceia, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

PR: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.

AS: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Renovai, Senhor, à luz do evangelho, a vossa Igreja (que está em...). Fortalecei o vínculo da unidade entre os fiéis leigos e os pastores do vosso povo, em comunhão com o nosso papa e o nosso bispo (...) e os bispos do mundo inteiro, para que o vosso povo, neste mundo dilacerado por discórdias, brilhe como sinal profético de unidade e de paz.

AS: Confirmai na caridade o vosso povo!

PR: Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (...), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.

AS: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

PR: Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, com os apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos, por Jesus Cristo, vosso Filho.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística VI-B
(Deus conduz sua Igreja pelo caminho da salvação – Missal, página 848)

PR: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, criador do mundo e fonte da vida. Nunca abandonais a obra da vossa sabedoria, agindo sempre no meio de nós. Com vosso braço poderoso, guiastes pelo deserto o vosso povo de Israel. Hoje, com a luz e a força do Espírito Santo, acompanhais sempre a vossa Igreja, peregrina neste mundo; e por Jesus Cristo, vosso Filho, a acompanhais pelos caminhos da história até a felicidade perfeita em vosso reino. Por esta razão, também nós, com os anjos e santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Na verdade, vós sois santo digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.

AS: O vosso Filho permaneça entre nós!

PR: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo e † o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

AS: Mandai o vosso Espírito Santo!

PR: Na véspera de sua paixão, durante a última ceia, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

PR: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.

AS: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Fortalecei, Senhor, na unidade os convidados a participar da vossa mesa. Em comunhão com o nosso papa e o nosso bispo (...) com todos os bispos, presbíteros, diáconos e com todo o vosso povo, possamos irradiar confiança e alegria e caminhar com fé e esperança pelas estradas da vida.

AS: Tornai viva nossa fé, nossa esperança!

PR: Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (...), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.

AS: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

PR: Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, com os apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos, por Jesus Cristo, vosso Filho.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística VI-C
(Jesus, caminho para o Pai - Missal, página 854)

PR: Na verdade, ó Pai, é nosso dever dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Pai santo, Senhor do céu e da terra, por Cristo, Senhor nosso. Pela vossa palavra criastes o universo e e em vossa justiça tudo governais. Tendo-se encarnado, vós nos destes o vosso Filho como mediador. Ele nos dirigiu a vossa palavra, convidando-nos a seguir seus passos. Ele é o caminho que conduz para vós, a verdade que nos liberta e ávida que nos enche de alegria. Por vosso filho, reunis em uma só família os homens e as mulheres criados para a glória de vosso nome, reunidos pelo sangue de sua cruz e marcados com o selo do vosso Espírito. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos à multidão dos anjos e dos santos, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Na verdade, vós sois santo e digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistir no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.

AS: O vosso filho permaneça entre nós!

PR: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo † e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

AS: Mandai o vosso Espírito Santo!

PR: Na véspera de sua paixão, durante a última ceia, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele, tomando o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PR: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.

AS: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Pela participação neste mistério, ó Pai todo-poderoso, santificai-nos pelo Espírito e concedei que nos tornemos semelhantes à imagem de vosso filho. Fortalecei-nos na unidade, em comunhão com o nosso papa (...) e o nosso bispo (...), com todos os bispos, presbíteros e diáconos e todo o vosso povo.

AS: O vosso Espírito nos una num só corpo!

PR: Fazei que todos os membros da Igreja, à luz da fé, saibam reconhecer os sinais dos tempos e empenhe-se, de verdade, no serviço do evangelho. Tornai-nos abertos e disponíveis para todos, para que possamos partilhar as dores e as angústias, as alegrias e as esperanças, e andar juntos no caminho do vosso reino.

AS: Caminhamos no amor e na alegria!

PR: Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (...), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.

AS: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

PR: Concedei-nos, ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, com os apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos, por Jesus Cristo, vosso filho. E a todos nós, vossos filhos e filhas, concedei, ó Pai de bondade, que, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os apóstolos e todos os santos, possamos alcançar a herança eterna no vosso reino, onde, com todas as criaturas, libertas da corrupção do pecado e da morte, vos glorificaremos por Cristo, Senhor nosso.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística VI-D
(Jesus que passa fazendo o bem – Missal, página 860)

PR: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Pai misericordioso e Deus fiel. Vós nos destes vosso filho, Jesus Cristo, nosso Senhor e redentor. Ele sempre se mostrou cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Com a vida e a palavra anunciou ao mundo que sois Pai e cuidais de todos como filhos e filhas. Por essa razão, com todos os anjos e santos, nos vos louvamos e bendizemos, e proclamamos o hino de vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Na verdade, vós sois santo e digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistir no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.

AS: O vosso filho permaneça entre nós!

PR: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para
santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo † e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

AS: Mandai o vosso Espírito Santo!

PR: Na véspera de sua paixão, durante a última ceia, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele, tomando o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PR: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.

AS: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

PR: Senhor Deus, conduzi a vossa Igreja à perfeição na fé e no amor, em comunhão com o nosso papa (...), o nosso bispo (...), com todos os bispos, presbíteros e diáconos e todo o povo que conquistastes.

AS: Confirmai o vosso povo na unidade!

PR: Dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs; inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a exemplo de Cristo e seguindo o seu mandamento, nos empenhemos lealmente no serviço a eles. Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, da justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo novo.

AS: Ajudai-nos a criar um mundo novo!

PR: Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (...), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.

AS: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

PR: Concedei-nos, ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, com os apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos, por Jesus Cristo, vosso filho.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística VII
(Sobre reconciliação - Missal, página 866)

PR: Na verdade, é justo e bom agradecer-vos, Deus Pai, porque constantemente nos chamais a viver na felicidade completa. Vós, Deus de ternura e de bondade, nunca vos cansais de perdoar. Ofereceis vosso perdão a todos, convidando os pecadores a entregar-se confiantes à vossa misericórdia.

AS: Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!

PR: Jamais nos rejeitastes, quando quebramos a vossa aliança, mas, por Jesus, vosso Filho e nosso irmão, criastes com a família humana novo laço de amizade, tão estreito e forte, que nada poderá romper. Concedeis agora a vosso povo tempo de graça e reconciliação. Daí, pois, em Cristo, novo alento à vossa Igreja, para que se volte para vós. Fazei que, sempre mais dócil ao Espírito Santo, se coloque ao serviço de todos.

AS: Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!

PR: Cheios de admiração e reconhecimento, unimos nossa voz à voz das multidões do céu para cantar o poder de vosso amor e alegria da nossa salvação:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Ó Deus, desde a criação do mundo, fazeis o bem a cada um de nós para sermos santos como vós sois santo. Olhai vosso povo aqui reunido e derramai a força do Espírito, para que estas oferendas se tornem o Corpo e o Sangue do Filho muito amado, no qual também somos vossos filhos. Enquanto estávamos perdidos e incapazes de vos encontrar, vós nos amastes de modo admirável, pois vosso filho – o justo e santo – entregou-se em nossas mãos, aceitando ser pregado na cruz.

AS: Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!

PR: Antes, porém, de seus braços abertos traçarem entre o céu e a terra o sinal permanente da vossa aliança, Jesus quis celebrar a Páscoa com seus discípulos. Ceando com eles, tomou o pão e pronunciou a bênção de ação de graças. Depois, partindo o pão, o deu a seus amigos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Ao fim da ceia, Jesus, sabendo que ia reconciliar todas as coisas pelo sangue a ser derramado na cruz, tomou o cálice com vinho. Deu graças novamente e passou o cálice a seus amigos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PR: Lembramo-nos de Jesus Cristo, nossa páscoa e certeza da paz definitiva. Hoje celebramos sua morte e ressurreição, esperando o dia feliz de sua vinda gloriosa. Por isso, vos apresentamos, ó Deus fiel, a vítima de reconciliação que nos faz voltar á vossa graça.

AS: Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!

PR: Olhai com amor, Pai misericordioso, aqueles que atraís para vós, fazendo-os participar no único sacrifício de Cristo. Pela força do Espírito Santo, todos se tornem um só corpo bem unido, no qual todas as divisões sejam superadas.

AS: Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!

PR: Conservai-nos, em comunhão de fé e amor, unidos ao papa Bento XVI e ao nosso bispo (...). Ajudai-nos a trabalhar juntos na construção do vosso reino, até o dia em que, diante de vós, formos santos com os vossos santos, ao lado da virgem Maria e dos apóstolos, com nossos irmãos e irmãs já falecidos que confiamos à vossa misericórdia. Quando fizermos parte da nova criação, enfim libertada de toda maldade e fraqueza, poderemos cantar a ação de graças de Cristo que vive para sempre.

AS: Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!

PR: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística VIII
(Sobre reconciliação 2 – Missal, página 871)

PR: Nós vos agradecemos, Deus Pai todo-poderoso, e por causa de vossa ação no mundo vos louvamos pelo Senhor Jesus. No meio da humanidade, dividida em contínua discórdia, sabemos por experiência que sempre levais as pessoas a procurar a reconciliação. Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se dêem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz.

PR: Sim, ó Pai, porque é obra vossa que a busca da paz vença os conflitos, que o perdão supere o ódio e vingança dê lugar à reconciliação. Por tudo de bom que fazeis, Deus de misericórdia, não podemos deixar de vos louvar e agradecer. Unidos ao corro dos reconciliados, cantamos (dizemos) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo...

PR: Deus de amor e de poder, louvado sois em vosso Filho, Jesus Cristo, que veio em vosso nome. Ele é a vossa palavra que liberta e salva toda a humanidade. Ele é a mão que estendeis aos pecadores. Ele é o caminho pelo qual nos chega a vossa paz

AS: Fazei-nos, ó Pai, instrumentos de vossa paz!

PR: Deus, nosso Pai, quando vos abandonamos, vós nos reconduzistes por vosso Filho, entregando-o à morte para que voltássemos a vós e nos amássemos uns aos outros. Por isso, celebramos a reconciliação que vosso filho nos mereceu. Cumprindo o que ele nos mandou, vos pedimos: santificai, † por vosso Espírito, estas oferendas. Antes de dar a vida para nos libertar, durante a última ceia, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PR: Ó Deus, Pai de misericórdia, vosso filho nos deixou esta prova de amor. Celebrando a sua morte e ressurreição, nós vos damos aquilo que nos destes: o sacrifício da perfeita reconciliação.

AS: Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!

PR: Nós vos pedimos, ó Pai, aceita-nos também com vosso Filho e, nesta ceia, dai-nos o mesmo Espírito, de reconciliação e de paz.

AS: Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!

PR: Ele nos conserve em comunhão com o papa e o nosso bispo (...) com todos os bispos e o povo que conquistastes. Fazei de vossa Igreja sinal da unidade entre os seres humanos e instrumento da vossa paz!

AS: Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!

PR: Assim como aqui nos reunistes, ó Pai, à mesa do vosso Filho em união com a virgem Maria, mãe de Deus, e com todos os santos, reuni no mundo novo, onde brilha a vossa paz, os homens e as mulheres de todas as classes e nações, de todas as raças e línguas, para a ceia da comunhão eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.

AS: Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!

PR: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!


Oração Eucarística IX
(Crianças I - Missal, página 1.025)

PR: Deus nosso Pai, vós nos reunistes e aqui estamos todos juntos, para celebrar vossos louvores com o coração em festa. Nós vos louvamos por todas as coisas bonitas que existem no mundo e também pela alegria que dais a todos nós. Nós vos louvamos pela luz do dia e por vossa palavra que é nossa luz. Nós vos louvamos pela terra onde moram todas as pessoas. Obrigado pela vida que de vós recebemos.

AS: O céu e a terra proclamam a vossa glória! Hosana nas alturas!

PR: Sim, ó Pai, vós sois muito bom: amais a todos nós e fazeis por nós coisas maravilhosas. Vós sempre pensais em todos e quereis ficar perto de nós. Mandastes vosso filho querido para viver no meio de nós. Jesus veio para nos salvar: curou os doentes, perdoou os pecadores. Mostrou a todos o vosso amor, ó Pai; acolheu e abençoou as crianças.

AS: Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!

PR: Nós não estamos sozinho para cantar vossos louvores. Estamos bem unidos com a Igreja inteira: com o papa Bento XVI, com o nosso bispo (...) e com todos os nossos irmãos.

AS: Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!

PR: No céu também, ó Pai, todos cantam o vosso louvor: Maria, mãe de Jesus, os apóstolos, os anjos e os santos, vossos amigos. Nós, aqui na terra, unidos a eles, com todas as crianças do mundo e suas famílias, alegres cantamos (dizemos) a uma só voz:

AS: Santo, santo, santo, Senhor, Deus do universo! Hosana nas alturas!

PR: Pai, para vos dizer muito obrigado, trouxemos este pão e este vinho: pedimos que mandeis vosso Espírito Santo para que estas nossas ofertas se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus, vosso Filho querido. Assim, ó Pai, vos oferecemos o mesmo dom que vós nos dais.

AS: Bendito sejais, Senhor Jesus!

PR: Jesus, antes de sua morte, pôs-se à mesa com os apóstolos, tomou o pão nas mãos e, rezando, deu graças. Depois partiu o pão e o deu a seus amigos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

AS: Bendito sejais, Senhor Jesus!

PR: Antes de terminar a ceia, Jesus pegou o cálice de vinho e agradeceu de novo. Depois o deu a seus amigos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS,
PRA REMISSÃO DOS PECADOS.

E disse também:
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

AS: Bendito sejais, Senhor Jesus!

PR: Nesta reunião fazemos o que Jesus mandou. Lembramos a morte e ressurreição de Jesus que vive no meio de nós. Oferecemos, também, este pão que dá a vida e este cálice da nossa salvação. Junto com Jesus, ó Pai, entregamos a nossa vida em vossas mãos.

AS: Com Jesus, recebei nossa vida!

PR: Pai que tanto nos amais, deixai-nos aproximar desta mesa para receber o Corpo e o Sangue do vosso Filho. Pedimos que o Espírito Santo nos ajude a viver unidos na alegria. Ó Pai, sabemos que sempre vos lembrais de todos. Pó isso, pedimos por aqueles que nós amamos (...) e por todos os que morreram em vossa paz. Cuidai dos que sofrem e andam tristes; olhai com carinho o povo cristão e todas as pessoas do mundo.

AS: Com Jesus, recebei nossa vida!

PR: Diante de tudo o que fazeis por meio de vosso Filho, Jesus, nós vos bendizemos e louvamos.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS: Amém!

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História da Igreja na América Latina

 

Escrito por Enrique Dussel

1. Introdução metodológica

2. Introdução histórica

2.1 A Ameríndia como Pré-história da Igreja

2.2 A Proto-história da Igreja Latino-americana

3. PRIMEIRA ÉPOCA: A Cristandade colonial (1492-...)

3.1 Primeiro Período: O Caribe (1492-1519) e o litoral brasileiro (1500-1549)

3.2 Segundo Período: As grandes missões (de 1519 a 1551) e os Jesuítas no Brasil (desde 1549)

3.3 Terceiro Período: A organização eclesial (a partir de 1551)

3.4 Quarto Período: A Igreja no século XVII (de 1600 a 1700)

3.5 Quinto Período: Crise da Cristandade das índias (de 1700 a 1800 = século XVIII)

4. SEGUNDA ÉPOCA: A Igreja na dependência neo-colonial I a partir de 1807)

4.1 Primeiro Período: A Igreja na emancipação nacional (1807-1831)

4.2 Segundo Período: a Igreja e a organização nacional (1820-1850)

4.3 Terceiro Período: A Igreja e a dependência do imperialismo (1880-1930)

4.4 Quarto Período: A Igreja diante do Populismo (a partir de 1930)

4.5 Quinto Período: Igreja, Desenvolvimento e Segurança Nacional (a partir de 1964)

4.5.1 Democracia cristã e Renovação cristã: o Desenvolvimentismo (1955-1966)

4.5.2 A Igreja sob as ditaduras de Segurança nacional

4.5.3 Igreja e novos modelos de capitalismo dependente (a partir de 1976)

5. TERCEIRA ÉPOCA: Para além do capitalismo (1959)

5.1 A Igreja em Cuba

5.2 A Igreja na revolução centroamericana: a questão da Religião. O.

Conclusões.

1. Introdução Metodológica

 

Todo ACONTECIMENTO histórico é irrepetivel e único. Acontecimento e fato são conceitos distintos. O FATO não é o “acontecimento” em si mesmo, mas a maneira como este se manifesta. Esta manifestação nunca é direta (ou imediata), clara e transparente. A descrição ou o relato dum Fato histórico sempre supõe uma interpretação, que pode ser consciente ou não.

Assim também, a História da Igreja (como descrição ou relato cientifico e não como coleção de acontecimentos isolados) supõe uma certa familiaridade com os “fatos” eclesiais para poder interpretá-los.

O tipo de História da Igreja que se escreverá vai depender da interpretação que o historiador der aos fatos. Mas, a maneira de interpretar os fatos eclesiais depende, em última instância, da idéia ou conceito (popular ou teológico) que o historiador tem da IGREJA. (Quer dizer: a partir de que modelo de Igreja o historiador vai ou está interpretando os “fatos” eclesiais?).

Na América Latina está surgindo a tentativa de se escrever a História da Igreja a partir da experiência e da teologia da Comunidade Institucional fundada por Jesus Cristo.

O programa da Missão Histórica concreta do fundador do cristianismo, é também, ao mesmo tempo, a Missão ou a Essência da Igreja. Jesus Cristo expõe este programa de ação, ao ler um trecho do livro de Isaias, no capitulo 61,lss:

“Ele foi a Nazaré... entrou na Sinagoga... foi-lhe entregue o livro do profeta Isaias. Abrindo-o, encontrou a passagem onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim. porque ele me escolheu para anunciar uma Boa Noticia aos pobres. Enviou-me para proclamar a libertação dos presos e aos cegos a recuperação da vista e para restituir a liberdade aos oprimidos...” Hoje, na presença de vocês, realizou-se o que acabaram de ouvir...” Lc. 4.16-21.

Se “evangelizar os pobres” foi o objetivo histórico concreto de Jesus e também o objetivo da sua Igreja, este deve ser também o grande critério para uma “interpretação cristã da História da Igreja.

Interpretação cientifica, mas ao mesmo tempo cristã (isto é, a partir da FÉ) e teológica (isto é, a partir do estudo cientifico da FÉ). Por isso, o SENTIDO de um acontecimento vem da relação (positiva ou negativa) que ele tem com o pobre, com o oprimido, com o despojado, com o empobrecido e com o povo simples.

O critério para escrever a História da Igreja já não é mais o triunfalismo das grandes catedrais e nem o esplendor e a solenidade das coroações dos imperadores pelo Papa, mas a CARIDADE NA FRAÇÃO DO PÃO das Comunidades cristãs: pobres, perseguidas, missionárias e proféticas. Uma História da Igreja a partir do Povo, para o Povo e do próprio Povo, com finalidade Pastoral, Catequética e Evangelizadora.

Porém, para alcançar este objetivo, foi preciso ir buscar na Bíblia o significado original de POBRE, de Oprimido e de Despojado; num segundo momento, foi preciso dar á categoria “Pobre” um significado cientifico, que fosse aceito pela sociologia.

A Realidade Social de uma época (ou período histórico) é conseqüência (fruto) do tipo de organização econômica (= modos de produção) adotado. O tipo de organização econômica define também as “Classes Sociais” dessa Época. As diferentes maneiras como essas classes se organizam e se articulam em “conjunturas e blocos históricos” permitem descobrir o SIGNIFICADO dessa época ou de um determinado “acontecimento”.

A partir do POBRE, como raça, como sexo, como classe, como povo, como nação dominada, descobre-se o “significado” cristão de uma época o de um “acontecimento”.

Assim também, a Igreja e sua História institucional só adquirem SIGNIFICADO quando se descobrem as articulações e o relacionamento que a comunidade eclesial teve com a sociedade inteira no decorrer dos séculos.

Durante os três primeiros séculos de sua existência a Igreja articulou-se com a sociedade organizando suas estruturas e contando com seus “fiéis” que eram todos das classes dominadas (classes oprimidas e povos periféricos). Era a Igreja dos pobres, a Igreja perseguida, a Igreja dos mártires. Este “Modelo” de Igreja não se confundia com o Estado e nem se apoiava no poder das classes dominantes.

A partir do século IV (do ano 313 em diante) aparece outro “Modelo” de Igreja, que define uma nova maneira da Igreja articular-se com a sociedade. Foi o “Modelo” da Igreja “Cristandade”. Dentro deste novo “Modelo” de Igreja, Estado e Igreja começaram a ajudar-se um ao outro. A Igreja começou a justificar a ação repressora do Estado e o Estado começou a exercer funções eclesiais, como: construir templos, proteger e pagar os missionários, processar aqueles que se arriscavam a questionar a autoridade da Igreja, etc.

Estes dois modelos: o “Modelo” da Igreja dos Pobres (ou Popular) e o “Modelo” da Igreja-Cristandade levam a duas maneiras diferentes de interpretar a História da Igreja. Até hoje quem escreveu a história foi a classe dominante. Nessa história o Povo não tem vez. Hoje na América Latina, é preciso começar a escrever a História a partir dos Pobres, para os Pobres e, sempre que for possível, que os próprios pobre* escrevam esta História. Isso é fundamental

2. Introdução histórica

Para escrever essa nova História da Igreja na América Latina, os historiadores enfrentam dois problemas:

¾     em primeiro lugar, eles precisam re-interpretar toda a História da América Latina que foi escrita pelas classes dominantes e, é claro, o Povo foi esquecido;

¾     em segundo lugar, conseguir que a História Universal considere com um pouco mais de respeito a História da América Latina. De fato, os livros de História universal falam dos egípcios, dos gregos, etc., mas não falam quase nada da América Latina. É preciso re-situar a História da América Latina na História universal para re-valorizar o Oprimido: o índio e o negro no começo; o camponês e o operário mais tarde, e a mulher em todas as épocas.

2.1 A Ameríndia como pré-história da Igreja

A população “índia” das Américas (Ameríndia) é descendente de povos que vieram do Nordeste da Ásia através do Pacifico. Sua “cultura”, portanto , vem do Leste (cultura Oriental). É por isso que os europeus, de “cultura ocidental”, nunca conseguiram entender os povos “índios” das Américas.

A História Universal fala muito das civilizações mesopotâmicas, egípcia, chinesa, etc. e se esquece de falar das civilizações americanas. Sabe-se que entre os anos 300 e 900 da nossa era, floresceram na América, duas grandes culturas: a de TIAHUANACO, ao lado do lago Titicaca na Bolívia e a de TEOTIHUACAN, ao lado do lago Tèzcoco no México. Porém o apogeu das civilizações Ameríndias se deu entre os anos 1400 e 1500: o império INCA no Peru, o império AZTECA no México e o império CHIBCHA na Colômbia. E estas civilizações estão exigindo um lugar de respeito na História Universal.

O homem americano (tanto os Nômades do Norte ou do Sul, ou os Agricultores dos vales do Mississipe, do Orinoco, do Amazonas e do Prata, como as culturas urbanas dos Incas, dos Astecas, dos Maya e dos Chibchas) produziu uma civilização original, uma grande cultura e um maravilhoso mundo religioso, tanto em sentido como em profundidade.

É sobre este homem ameríndio, sobre sua raça, cultura e religião, que se lançará a “invasão” cristã européia como “lobos e tigres e leões esfomeados de muitos dias, dirá Bartolomé de Ias Casas.

2.2 A Proto-história da Igreja Latino-Americana

Para escrever a História da Igreja na América Latina é preciso se fundamentar em dois pontos:

¾     na Pré-história da Igreja na América Latina, formada pelas culturas dos povos americanos (disto já se falou no parágrafo 2.1);

¾     e na Proto-história da Igreja na América Latina. Por proto-história se entende, aqui, a História do Cristianismo desde sua origem até a época do descobrimento da América, no ano de 1492. Proto-História da Igreja é a explicação de como se originou este tipo de cristianismo que veio evangelizar as Américas.

Resumindo, então, para estudar criticamente a História da Igreja na América Latina, é preciso conhecer a História da Igreja antes do descobrimento da América, conhecer a História dos Povos americanos, ter opinião “própria” sobre o significado do “fato cristão” na história do mundo e, especialmente ter bem presente o critério de “Evangelizar os Pobres”.

Na história das civilizações da Europa e da Ásia, sobressaem duas grandes culturas:

¾     a cultura indo-européia, e

¾     a cultura semítica.

Entre os povos de cultura “Indo-Européia” aparecem os Hititas, os Medos, os Persas, os Gregos, os Romanos e, mais tarde, os Arianos.

Entre os povos de cultura “Semítica” aparecem os Acádios, os Babilônicos, os Fenícios, os Hebreus e, mais tarde, os Árabes.

Estas duas culturas são profundamente diferentes; e pouco a pouco, a cultura “indo-européia” foi sofrendo a influência da cultura “semítica”.

A história de Israel se situa dentro do contexto da história dos povos semitas. As constantes lutas do povo israelita contra os egípcios, contra os babilônicos e mais tarde, contra os romanos, foram lutas para preservar a própria cultura e a identidade do povo.

Durante um certo tempo o povo de Israel teve seus reis. Foi a época da monarquia. Queriam parecer-se com os povos vizinhos. E não deu muito certo. Mas aqui, o que interessa descobrir, é que a “comunidade religiosa de Israel” (desde os Patriarcas e Profetas, até chegar aos tempos de Cristo) era um “Modelo” de judaísmo muito diferente do “modelo” da Monarquia, onde o estado se confundia com o Povo Eleito.

Assim também, o Cristianismo dos três primeiros séculos, a Igreja dos Mártires, será um “Modelo” de Igreja dos Pobres, muito diferente do “Modelo” de Igreja-Cristandade, depois de Constantino (do ano 313 em diante). Na Cristandade, cultura Ocidental (Européia) e Cristianismo se confundiam. Dizer que alguém era Europeu era a mesma coisa que dizer que era cristão.

Para entender o tipo de cristianismo que a Espanha e Portugal trouxeram para a América, é preciso relembrar como ele se formou.

Espanha e Portugal receberam o Cristianismo de Roma. Mais tarde, lá pelo ano 450, os países Ibéricos começaram a receber imigrantes do Norte da Europa (na História Universal são chamados de Povos Bárbaros). Por volta do ano 570, um desses povos, os VISIGODOS, estabeleceram definitivamente residência. Os Visigodos já eram cristãos, mas cristãos arianos, considerados hereges pela Igreja (os arianos pregavam que Jesus Cristo, sendo criado por Deus Pai, era um Deus inferior ao Pai). No ano 589, Recaredo, rei dos Visigodos se converte ao Catolicismo, e com ele todo seu povo. O Cristianismo ibérico, porém ficou marcado.

No ano 711 os Muçulmanos (seguidores de Maomé) conquistam a Península Ibérica, destruindo o reino dos Visigodos. Os cristãos são obrigados a fugir para as montanhas, mas não abandonam a fé cristã. Devagarzinho vão se organizando e reconquistando, palmo a palmo, sua terra. Essa luta de reconquista durou quase 800 anos. Os maometanos (ou os “infiéis” Sarracenos como eram chamados pelos cristãos) são definitivamente expulsos no ano de 1492 (ano do descobrimento da América).

Por isso o cristianismo dos Portugueses e Espanhóis era, na época do descobrimento da América, um Cristianismo de conquista, um Cristianismo guerreiro, um Cristianismo de luta contra os infiéis não cristãos. Foi com esta mentalidade que vieram para conquistar e evangelizar as Américas.

3. PRIMEIRA ÉPOCA: A Cristandade colonial: 1492...

A História da Igreja na América Latina tem três épocas bem distintas:

¾     A Cristandade das “índias” sob o domínio espanhol e português, de exclusividade Católica e de Capitalismo mercantil;

¾     A crise da Cristandade das “índias” e a situação de novo pacto neo-colonial, sob o domínio Anglo-Saxão (primeiro da Inglaterra e depois dos Estados Unidos), de dependência do Capitalismo industrial (primeiro de livre intercâmbio e depois imperialista) e de presença sempre crescente do Protestantismo (primeiro o Europeu e depois quase exclusivamente, o Protestantismo Norte-Americano, até aparecer o Pentecostalismo e as seitas fundamentalistas);

¾     A crise da dependência capitalista e a passagem para uma situação pós-capitalista.

3.1 Primeiro período: O Caribe (1492-1519), O Litoral Brasileiro (1500-1549).

Entre os companheiros de Colombo havia um sacerdote que celebrou, em 1492, a primeira missa no continente americano. Chamava-se Pedro de Arenas. Mas o que interessa entender, é que o Descobrimento (ou a “invasão” da América pelos dominadores espanhóis) realizado por um negociante e seus companheiros navegadores, obedecia a um programa de expansão da Cristandade Ibérica. Espanha e Portugal eram, nessa época, o centro do mundo. Os reis católicos, Fernando e Isabel (entre os anos de 1492 e 1516), a partir dos privilégios recebidos do Papa (por meio do Padroado), organizaram e estruturaram a Cristandade Latino-americana.

O primeiro ciclo antilhano (na região do mar do Caribe) foi o ciclo do ouro e das “encomiendas” (a “Encomienda” era uma licença que o rei da Espanha dava a alguns particulares de se utilizarem da mão-de-obra indígena sem remuneração, pelo fato dos índios serem “súditos” do rei). Desde o começo, os fazendeiros espanhóis exploraram a mão-de-obra indígena, embora somente em 1514 fosse regulamentada por Lei. A maioria dos índios morreu por causa dos trabalhos forçados e por causa das doenças trazidas pelos europeus.

Por volta do ano 1518, termina o ciclo do ouro nas Antilhas e começa o ciclo do açúcar; como os índios tinham morrido quase todos, teve inicio a escravidão dos negros.

Com a chegada dos Franciscanos começou a Evangelização na América. Em 1505 os franciscanos criam a primeira missão entre os índios. Em 1510 vieram os Dominicanos. É um padre dominicano, Antônio de Montesinos, que no ano 1511 lança o primeiro grito profético em defesa dos índios: “Eu sou a voz que clama no deserto desta ilha”.

No ano de 1504, o Papa Júlio II funda as três primeiras dioceses Latino-Americanas. O rei Fernando da Espanha, não gostou desta iniciativa do Papa, e protesta e sai vitorioso. Pela Bula papal “Universalis Ecclesiae” de 1508, o rei da Espanha recebe o direito do PADRONADO sobre a Igreja na América espanhola; o rei torna-se chefe direto da Igreja no Novo Mundo enquanto, que o Papa é chefe, apenas indiretamente. É o inicio formal da Cristandade Latino-Americana. O Papa aprova o nome dos três padres que o rei lhe apresenta para serem sagrados Bispos. São os primeiros Bispos das Dioceses de Santo Domingo, Concepción e Porto Rico, durante o ano de 1511. Já no ano de 1512 o rei começa a receber os “dízimos” recolhidos nas igrejas das Américas.

Conscientemente ou não, a verdade é que a Igreja, nestes inícios, se articulou em suas estruturas hierárquicas, com o poder conquistador. A classe conquistadora, comerciante e encomendera (exploradora do índio) se apresenta diante dos indígena» misturada com o missionário e com o padre. Houve também algumas exceções.

O ciclo litorâneo brasileiro, nesta primeira etapa (1500- 1549), isto é, desde a chegada de Pedro Alvares Cabral até Tome de Souza, foi muito desorganizado. Resumiu-se na exploração do índio, na exploração do Pau-Brasil e na divisão do território em Capitanias. Não houve nenhuma Evangelização sistemática e organizada. A presença de um e outro franciscano não representou a presença cristã no Brasil. O Brasil era importante como entreposto de apoio para chegar á África, ao Oceano Indico e ao extremo Oriente.

3.2 Segundo Período: As grandes Missões (1519-1551) e os Jesuítas no Brasil (desde 1549)

Em 1519, com a invasão do império asteca por Cortês (partindo de Cuba), começa o processo de Evangelização global. Do ciclo de Evangelização Antilhano, passa-se ao ciclo Mexicano, ao ciclo centro americano, ao ciclo incaico e chibcha. Estes eram os povos pré-hispânicos mais numerosos.

Em 1549, Tome de Souza chega ao Brasil acompanhado pelo primeiro grupo de Jesuítas. Foi assim que começou o ciclo de evangelização sistemática e organizada do litoral brasileiro.

Portugal e Espanha, no alto de sua glória, são cada vez mais o centro do mundo; antes mesmo da descoberta de ouro e prata nas Américas. É a época do CATOLICISMO GUERREIRO, do Catolicismo “a-ferro-e-fogo”, onde a preocupação maior não é evangelizar a fundo, mas batizar (evangelização por tabula rasa, isto é, saber apenas o essencial para poder receber o Batismo). Mas é este tipo de cristianismo que estrutura a Cristandade colonial nas Américas.

Fernão Cortês vai para o México acompanhado pelo Frei Bartolomeu de Olmedo; e domina os astecas. Pizarro e Almagro, acompanhados pelo Frei Vincente de Valverde, vão para o Peru; e dominam os Incas. Nossa Senhora dos Remédios defende Cortês dos astecas e Nossa Senhora da Vitória apóia Álvaro Costa contra os indígenas brasileiros em 1555. RELIGIÃO CRISTÃ QUE JUSTIFICA A DOMINAÇÃO.

A Evangelização orgânica começa de fato, a 14 de maio de 1524 quando chegam (na América central) os “12 Apóstolos” Franciscanos. Em 1526, chegaram também 12 Dominicanos, e em 1533 chegaram os Agostinianos. No começo os missionários necessitavam de intérpretes; mas rapidamente aprenderam as numerosas línguas indígenas, dispensando os intérpretes e evangelizando no idioma do povo indígena. Elaboraram gramáticas, dicionários, sermoniários, confessionários e catecismo na língua dos índios.

As primeiras dioceses foram: SANTA MARIA DO DARIÉN (1513), CUBA (1517), TI ERRA FLORIDA (1520), PUEBLA (1519), MÉXICO (1530), HONDURAS, NICARÁGUA e CORO (1551), SANTA MARTA E CARTAGENA (1534), OAXACA (1535), MICHOACAN (1536), CHIAPAS (1539), GUADALJARA (1548). Na América do sul, as primeiras dioceses foram: CUZCO (1537), LIMA (1541), QUITO (1546), POPAYAN (1546), ASSUNÇÃO do PARAGUAY (1547). Nenhuma Brasileira.

No Brasil desde a Paraíba até São Vicente, primeiro os Jesuítas e depois os Franciscanos e outra ordens religiosas vão realizando sua atividade evangelizadora.

Assim, lentamente começou a surgir o povo cristão Latino-Americano. Iniciava-se, mesmo contra a vontade dos cristãos hispano-lusitanos, a “assimilação” (recepção) original e criativa do Evangelho da parte do povo mestiço latino-americano, povo oprimido, classes exploradas e uma cultura nascente: eram os indígenas, os mestiços, os escravos negros, espanhóis e portugueses empobrecidos. Foram eles, revoltando-se contra a opressão (principalmente as revoltas dos Incas) que iniciaram o longo caminho da libertação da América Latina.

Já no ano de 1537 os escravos negros no México se levantaram contra a exploração; e em 1539, duas tribus de índios, ao norte do México também se revoltaram. E esses revoltosos já eram cristãos.

Assim foi surgindo contra a Cristandade dominante um outro “Modelo de Igreja”: uma Igreja Popular, que, para além da “república dos espanhóis”, nas roças, nos bairros pobres das cidades, se identificava com o Cristo sofredor, paciente e coberto do sangue do povo latino-americano esperando a sua libertação, (nessa época as imagens de Cristo nas Igrejas populares eram apresentadas violentemente ensangüentadas).

Foi durante este período que começaram as primeiras lutas pela justiça, principalmente durante o tempo em que se elaboraram as “LEIS NOVAS”, em 1542. Iratava-se de uma nova legislação que a Espanha iria aplicar nas Américas. O grande defensor da causa dos índios foi Bartolomeu de Ias Casas; embora as “Leis Novas” não tenham levado em consideração seus pedidos, seu exemplo entrou para a História e continua sendo exemplo para os cristãos de hoje. E foi assim que a Cristandade das índias se construiu sobre o sangue do índio e sobre o sofrimento do escravo negro.

3.3 Terceiro período: a organização eclesial (1551-...)

Fm 1551 é fundada a primeira diocese Brasileira, Salvador da Bahia. Neste mesmo ano é celebrado o primeiro CONCILIO PROVINCIAL AMERICANO, na cidade de Lima. Em 1546 foram criadas as três primeiras Arquidioceses da América: Santo Domingo, México e Lima. Em 1548 foi descoberto ouro e prata no México e algum tempo depois, também no Peru. E assim começa um novo ciclo de evangelização nestas regiões.

O CATOLICISMO GUERREIRO dos primeiros anos vai desaparecendo, surgindo em seu lugar o CATOLICISMO PATRIARCAL representado por uma nova classe dominante formada de grandes fazendeiros plantadores de cana de açúcar e grandes donos de minas. É a época do Senhor da Casa Grande que domina a Senzala dos escravos.

Pela “Junta Grande” de 1548, a Igreja fica completamente controlada pelo poder do Estado, dentro de um sistema de Padroado tão exigente que desde o mais humilde sacristão até o mais importante dos Arcebispos, têm que ser escolhidos e aprovados pelo Rei. O Papel da autoridade eclesiástica se resume em aprovar e abençoar as escolhas feitas pelo rei.

Apesar de tudo isso, a Igreja Latino-americana continuava a organizar-se. Entre os anos de 1550 e 1600 realizaram-se 11 Concílios provinciais e mais de 70 concílios diocesanos. Em 1553 foram fundadas as Universidades do México e de Lima. Fundaram-se também seminários maiores e mais de 30 centros de estudos teológicos. Em 1561 são fundadas as diocese de Yucatán e Vera Cruz; Charcas (1552); Santiago do Chile (1561); Bogotá (1562); Çoncepción (1564); Córdoba e Tucumán (1570); Arequipa e Trujillo (1577); La Paz, Santa Cruz e Huamanga (1609). Com a criação das dioceses de Durando no México e Buenos Aires, durante” o ano de 1620, está pronta a organização eclesial da Cristandade colonial na América Espanhola.

É por essa época que os jesuítas chegam à América espanhola, e infelizmente, é também a época da chegada do Tribunal da “Santa” Inquisição ao México, Cartagena e Lima.

O “Catolicismo Popular” vai fazendo sua caminhada. As confrarias leigas, as obras de misericórdia, os hospitais, as ordens terceiras, as irmandades, as associações populares se multiplicam. É o tempo dos primeiros “Quilombos” e das primeiras lutas de resistência contra a opressão. As revoltas de índios cristãos se multiplicam. O “Povo Cristão” já não aceita mais a dominação da Cristandade dos Europeus e dos Criollos brancos (isto é, descendentes de europeus).

De qualquer forma a Igreja em suas estruturas hierárquicas foi se transformando, salvo algumas exceções, no Aparelho Ideológico de Estado que cria consenso na Sociedade Civil. A hegemonia das classes dominantes precisa da Igreja para alcançar seus objetivos de dominação na Cristandade das índias.

3.4 Quarto período. A Igreja no século XVII (1600-1700)

Felipe IV é coroado em 1621. Em 1623 a Cúria Romana pensa em criar a PROPAGANDA FIDE (um secretariado para as missões) para poder fazer frente ao Padroado espanhol. Por essa época começa a decadência da hegemonia da Espanha, enquanto cresce o poderio da Holanda e, um pouco mais tarde, da Inglaterra.

O tratado de Paz de Westfália (em 1648) marca o fim da hegemonia da Espanha e de Portugal, marca o fim do capitalismo mercantil e marca o fim do ciclo da mineração.

No Brasil é a época em que começam as “ENTRADAS” ou Bandeiras pelos rios para o interior de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Foi a época em que também começaram as missões no Maranhão e no Pará.

Na América espanhola este é o século das REDUÇÕES: na Venezuela, na Colômbia, no Peru, na Bolívia, no Chile e, por último, as mais famosas de todas: as REDUÇÕES DOS ÍNDIOS GUARANIS do Paraguai, que deixaram para o mundo um exemplo de organização socialista.

De 1600 a 1700 é o século da cultura barroca dos Jesuítas, que se manifesta numa arte complexa e dourada, subjetiva e emotiva, com seus imponentes templos, esculturas, altares e obras literárias. Cresce a autonomia da população “Crioula” em relação a Espanha, o que representa a “proto-história da Independência”.

A “Igreja Crioula” se une a “Igreja Popular” das classes oprimidas, e durante quase 200 anos, ambas lutam lado a lado, contra os espanhóis europeus, os dominadores não nascidos na América.

É também a época das brigas e discussões entre os padres. Os Franciscanos contra os Dominicanos; os Dominicanos contra os Jesuítas e suas Universidades. Os religiosos contra o clero secular, e a Igreja, em geral, contra a autoridade civil.

Os desentendimentos surgem por causa do dizimo, das primícias, dos donativos do governo e dos “encomenderos”, das taxas cobradas pelos vigários, por causa dos maus costumes do clero, etc. Coisas da “vida cotidiana” de uma Cristandade Americana transplantada ( e não nascida aqui), fechada e distante. É a época de grande enriquecimento da Igreja através de heranças: grandes latifúndios, terrenos e casas na cidade, e muito dinheiro nos “Montes Pios”, que eram uma espécie de banco daquela época.

Entre 1600 e 1700, não há um ano sequer que não tenha havido alguma revolta indígena, de negros ou de mestiços. Na segunda-feira santa, dia 22 de março de 1660, milhares de Índios que celebravam a semana santa se revoltaram na província de Tèhuantepec (México). Nesta região havia mais de 150.000 homens recenseados, sem contar os não recenseados, as mulheres e as crianças. Em menos de 5 horas, mais de 200 desses povos pegaram em armas. Com muito esforço, o Bispo crioulo Cuevas Dávalos (Bispo de Oaxaca) conseguiu evitar uma guerra. O “Povo Cristão” continuava de pé, esperando sua libertação.

Na América Espanhola o Protestantismo era perseguido pela Inquisição. O crime de “Luterano” era um dos piores, e era punido com açoites, cadeia e expulsão do pais. Nesta época, apenas a Colômbia teve em seu pais, por breve tempo, uma pequena colônia de Protestantes alemães.

Foi no Brasil que os Protestantes se fizeram presentes por mais tempo. Primeiro com a colônia huguenotte de Nicolau Durand de Villegagnon no Rio de Janeiro (de 1555-1575), e depois com a colônia holandesa em Pernambuco, principalmente com a 2ª invasão, de 1630 até 1654.

O Protestantismo se afirma definitivamente no Caribe. A Inglaterra ocupa Barbados em 1625 e a Jamaica em 1655, implantando ali o anglicanismo renovado de Cromwell. Em 1624 a Inglaterra se apodera das ilhas Bahamas.

A Holanda ocupa o Suriname em 1625 e Curaçao em 1634. A França protestante se apodera da ilha Guadalupe e de Martinica em 1635, do Haiti em 1659 e da ilha Cayenne em 1664. (São todas ilhas do mar do Caribe ou Antilhas).

Desta maneira, se o Catolicismo chegou á América com a violência conquistadora do Capitalismo mercantil, o Protestantismo chegou à América com o espírito expansionista do nascente Capitalismo Industrial Anglo-Saxão. Nenhum dos dois está isento de culpa e de responsabilidade. Ambos tiveram em mente um “Modelo” de Cristandade: a Cristandade Católica por parte da Espanha e do Portugal, e a Cristandade Anglicana, Calvinista e outras denominações do Protestantismo Anglo-Saxão.

Assim, na região do Caribe, um povo igualmente oprimido (formado de escravos negros, índios, mestiços e brancos empobrecidos) começou igualmente a efetuar a RECEPÇÃO ORIGINAL E CRIATIVA DO EVANGELHO, com a diferença de que, neste caso, era contra o protestantismo capitalista dominante.

3.5 Quinto período: Crise da Cristandade das índias (1700- 1800)

Em 1700 começa a guerra pela sucessão na Espanha, que termina com o triunfo dos Bourbons franceses. A Espanha começa a ser governada por reis de origem francesa.

Pelo tratado de Methuem, em 1703, Portugal começa a depender da Inglaterra. A Península Ibérica, de centro do mundo, passa agora a ser semi-periferia dos estados centrais do novo Capitalismo Industrial. Pouco a pouco vai surgindo na Espanha e em Portugal uma classe burguesa comercial, dependente da burguesia industrial anglo-saxônica, que provoca a mudança do “Bloco Histórico” no poder, tanto em Portugal e na Espanha, como nas colônias Americanas. As oligarquias e as burocracias ibéricas ligadas á família dos Hasburgos da cidade de Sevilha (que governaram até 1700) foram substituídas por novas oligarquias e burocracias ligadas à burguesia comercial dependente, com sede na cidade de Cadiz.

A intensificação na exploração de ouro e prata, principalmente no México e no Brasil, a reorganização burocrática das intendências e as melhorias introduzidas na agricultura a partir da Inglaterra, fizeram deste período (de 1700 a 1800) um século de grande crescimento para a América, mas, igualmente, um século de profundas crises.

A primeira metade do século XVIII desenvolve-se quase exclusivamente no Brasil. Corresponde ao “Ciclo Missionário Mineiro”, tendo como centro a cidade de Ouro Preto. O ouro atraiu muita gente, fazendo com que as áreas de mineração tivessem sua população multiplicada muitas vezes. O Ciclo Missionário Mineiro, foi de Evangelização leiga, sem a presença de religiosos e sacerdotes. Nesse período predominam as confrarias, as irmandades, os beatos e os santos ermitãos.

Em 1676 são criadas a 2ª e 3ª Dioceses brasileiras: Olinda e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano Salvador da Bahia é elevada a Arquidiocese. Em 1727 são criadas a 4ª e a 5ª Dioceses no Brasil: São Luiz do Maranhão e Pará, e em 1745 são criadas a 6ª e a 7ª Dioceses brasileiras: São Paulo e Mariana. A 8ª Diocese brasileira só será criada em 1826, depois da Independência.

Em 1707 foi realizado o primeiro SÍNODO DIOCESANO no Brasil, que promulgou as Constituições do Arcebispado da Bahia. As normas Pastorais aprovadas neste Sínodo, irão orientar toda a prática sacramentai, evangelizadora e moralizante das dioceses e das paróquias até a República (1889). É o começo do “BRASIL GRANDE”. Esta primeira metade do século XVIII termina, para o Brasil, em 1759, com a expulsão de quase 500 jesuítas do Estado do Maranhão e do estado do Brasil, por ordem do Marquês de Pombal, representante do novo catolicismo iluminista europeu. A expulsão dos jesuítas foi uma verdadeira ruptura histórica; uma catástrofe.

Na América espanhola, foi a segunda metade do século XV1I1 que teve maior importância. Começa justamente no ano de 1757, quando Carlos III se torna rei da Espanha e modifica o regime político. Em 1767 os jesuítas são expulsos de toda a América espanhola. Mais de 2.200 jesuítas tiveram que deixar a América Latina. Como conseqüência imediata, veio a decadência das REDUÇÕES e a desorganização de todo o SISTEMA ESCOLAR. A Cristandade colonial começa agora (depois da expulsão dos jesuítas) a ser tratada como COLÔNIA MESMQ Os espanhóis aumentam todos os impostos e outras opressões sobre os índios, escravos negros, mestiços e crioulos.

No dia 20 de novembro de 1761, o índio Santos Canek, líder e chefe dos Mayas, faz o seguinte discurso no inicio de uma revolta: “Filhos meus muito amados; não sei o que vós esperais da pesada carga e da servidão trabalhosa que vos impuseram os espanhóis. Eu estive andando por toda esta região e conversando com muita gente. Pensando bem e considerando com muita atenção a utilidade e o benefício que vos poderia trazer essa vossa submissão a Espanha, não encontro outra que uma pesada e vergonhosa escravidão”.

 

Agora o “Povo Cristão” oprimido pela Cristandade dos reis da Espanha, já não são apenas os Índios, os escravos negros e os mestiços, mas são também as classes médias crioulas. A adesão dos crioulos ao bloco popular, foi um fato importante.

A Virgem de Guadalupe (no México) e a Virgem de Copacabana (do lago Titicaca na Bolívia), que eram até agora as devoções exclusivas dos índios, passam a ser também as devoções dos crioulos contra os dominadores espanhóis. As Virgens que acompanham os espanhóis são outras. Nas lutas pela Independência os espanhóis levavam como bandeira a Nossa Senhora dos Remédios do conquistador Fernão Cortes, enquanto que o povo latino-americano levava a Virgem de Guadalupe e a Virgem de Copacabana. LUTA DE VIRGENS, LUTA DE CLASSES!

O poder político chega a interferir de tal forma dentro da Igreja, que o governo propõe a REFORMA da IGREJA e das ORDENS RELIGIOSAS, sem mesmo consultar o Papa. Fortalece-se o Episcopado Regalista (Bispos que obedecem antes ao rei que ao Papa) contra os religiosos (que em geral obedeciam antes ao Papa que ao Rei): Incentiva-se a leitura da Bíblia contra a Teologia Escolástica (porque esta estava progredindo). Incentiva-se, ainda, a volta á Igreja primitiva dos Santos Padres. O Clero secular recebia cada dia mais apoio. Os próprios Concílios Provinciais , durante a década de 1770, são incentivados e até convocados pelo governo espanhol, por interesses políticos.

Tudo isso fez com que as tensões internas aumentassem. De um lado, a cúpula da Igreja, a hierarquia, jurava sempre maior fidelidade ao Padroado real dos reis ibéricos. Do outro lado, o baixo clero, os crioulos e o “Povo Cristão” oprimido, aspirava sempre mais por autonomia e liberdade.

O desejo de emancipação e de liberdade era uma aspiração compartilhada por todo o “Catolicismo Popular”. A Revolta dos “Comuneros” na Nova Granada e o levante provocado pelo Inca TUPAC AMARU (condenado em 1781) em todo o vice-reinado do Peru, são sinais muito claros de que este “Modelo” de Cristandade, pacientemente estruturado durante 300 anos, chegou ao fim. Logo, logo, explodirá e ruirá.

4. SEGUNDA ÉPOCA: A Igreja na dependência neo-colonial (1807- ...)

Se é verdade que a América Latina se emancipou da Espanha e do Portugal no início do Século XIX. não é menos verdade, que na realidade, a independência significou a passagem para uma situação de NEO-COLONIALISMO. sob a dependência do Capitalismo Industrial anglo-saxão (primeiro inglês e depois norte-americano).

Por isso. quando hoje na América Latina se fala de libertação, trata-se, exatamente da LIBERTAÇÃO da dependência Capitalista anglo-saxõnica. Nem a Asia, nem a África e nenhum pais do mundo sofre uma agressão tão direta, desavergonhada e cruel por parte das potências capitalistas anglo-saxônicas. como a América Latina vem sofrendo.

4.1 Primeiro período: A Igreja na emancipação nacional (1807- 1831)

Em 1807 Napoleão invade Portugal e pouco depois a Espanha. Com este fato começa o processo de emancipação das nações latino-americanas.

A luta pela independência das nações latino-americanas se dá entre o ano de 1807, quando Napoleão invade a península ibérica, e o ano de 1831, quando o Papa Gregório XVI nomeia os seis primeiros Bispos residenciais para a América Latina (até esta data, todos os Bispos tanto do Brasil como da América espanhola, haviam sido indicados e escolhidos pelo governo; apesar do Papa ter nomeado estes 6 Bispos, o costume do governo indicá-los continua, no Brasil, até 1890).

A cristandade colonial entra em contradição em seu próprio seio: os Bispos regalistas estarão sempre mais contra o baixo clero patriota e anti-espanhol. Os religiosos, durante o processo de emancipação, tomarão em armas, produzindo uma Teologia da Libertação prática.

Para compreender melhor todo processo, é bom recordar que foram, cinco ciclos emancipatórios, com características diferentes e dentro de três momentos diferentes.

Num PRIMEIRO MOMENTO (1807-1814), a rebelião é contra Napoleão e a favor do rei Fernando VII. Os crioulos tomam o poder na América e expulsam vários Bispos regalistas..

Num SEGUNDO MOMENTO (1814-1816) Fernando VII volta ao poder na Espanha e reconquista o poder regai sobre as colônias americanas. O Papa Pio VII apóia o rei condenando as lutas pela independência, através da Encíclica “Etsi longissimo”, de 30 de janeiro de 1816.

O TERCEIRO MOMENTO (1816-1824) é de luta contra o rei mesmo e termina com a independência da maioria das nações latino-americanas. O Papa Leão XII, através da Encíclica “Etsi iam diu”, de 24 de setembro de 1824 condena a independência e exige obediência ao rei da Espanha e de Portugal. Erros históricos como este têm conseqüências graves, e neste caso, produziu uma crise irreversível na Cristandade colonial.

Os processos emancipatórios da região do Prata e da Gran-Colômbia são muito semelhantes. A partir do Rio da Prata para o norte, San Martin apoiado pelo baixo clero e religiosos e tendo contra a maioria dos Bispos, proclama a independência da Argentina, Chile e Peru. A partir da Venezuela, vindo do norte para o sul, Simon Bolívar, liberta a Venezuela, a Colômbia, o Equador e a Bolívia. Estes países tornaram-se independentes entre os anos 1810 e 1821.

Entre 1810 e 1815, o Pe. Hidalgo e depois o Pe. Morelos, comandam a luta contra os crioulos e contra os espanhóis no México. São derrotados. Mas em 1821, Itúrbide consegue proclamar a independência do México e da América central.

O Brasil, por sua vez, segue outro caminho. O rei de Portugal, D. João VI teve que fugir do Portugal por causa de Napoleão, chegando ao Rio de Janeiro no ano de 1808. Durante a permanência do rei, o Rio de Janeiro torna-se a Capital do reino de Portugal. Por isso o Brasil não teve, propriamente, guerras de independência, embora heróis como Tíradentes e outros, mostrem que o desejo de independência já vinha de muito tempo.

Quando D. Pedro I deu o grito de “independência ou morte” a 7 de setembro de 1822, o Brasil tornou-se independente de Portugal, sem, contudo, mexer na forma de governo; o Brasil era monarquia antes da independência e continuou monarquia depois da independência, até a proclamação da República em 1889.

A Igreja sofreu muito menos este processo emancipatório nos países latino-americanos de fala espanhola. No Brasil, o período imperial (de 1822 a 1889) foi terrível para a Igreja, um dos piores de toda sua história.

O processo emancipatório das Ilhas do Caribe (as Antilhas) é mais complexo, teve inicio no século XIX, mas não terminou ainda; Belize e outras colônias sob o controle das potências capitalistas, estão esperando por independência. Santo Domingo e Haiti foram as duas nações antilhanas que primeiro alcançaram sua independência. Cuba e Porto Rico somente alcançaram sua independência em 1898; infelizmente caíram nas mãos dos Estados Unidos. As demais colônias do Caribe terão que sofrer ainda muitos anos a exploração e a dominação inglesa, francesa, holandesa e até dinamarquesa.

Logo após a independência, os novos governos latino- americanos tentaram, imediatamente, organizar o PADROADO nacional sobre a Igreja nas novas nações. Na maioria dos casos conseguiram seu objetivo, mesmo contra a vontade da Cúria Romana.

As guerras de independência na América Latina desarticulou a cristandade: fechou seminários, incendiou bibliotecas, desorganizou conventos e até impediu a vinda de novos missionários e educadores religiosos da Europa.

O importante, porém, é que o “POVO CRISTÃO” identificava a luta de Libertação, com sua própria FÉ e com sua vivência cristã dentro do Catolicismo Popular. Não tinham problemas de consciência por causa disto. Mas não aconteceu a mesma coisa com a nova classe crioula que assumiu o poder: os LIBERAIS (classe capitalista comercial articulada com o capitalismo industrial anglo-saxão).

4.2 Segundo período: A Igreja e a organização nacional (1820- 1850)

A classe liberal, formada principalmente pela oligarquia comercial que articulava a dependência e pela classe conservadora dos latifundiários (ambas exportando produtos agrícolas tropicais e minérios) é a que forma os novos governos dos novos estados neo-coloniais que cumprem o pacto neo-colonial: Vendem matérias primas e compram produtos manufaturados.

É o tempo de D. Pedro II (1840-1889) no Brasil; de Santa Ana e outros governos passageiros no México (1824-1857); da destruição da unidade Centro-Americana (1831); da instabilidade colombiana depois da morte de Bolívar (1830); de Antônio Pérez na Venezuela (1829-1846); de Rosas na Argentina (1835-1852); de Flores e depois Rocafuerte e Garcia Moreno no Equador (até 1860).

Foi em 1823, através da fracassada “Missão MUZI”, enviada pelo Papa para tentar resolver problemas entre Igreja e Estado (especialmente no Chile) que Roma toma o primeiro contato direto com a realidade a Igreja Latino-americana. Em 1825 Simon Bolívar envia a Roma uma Embaixada da Gran-Colômbia, para negociar com Roma e tentar reatar relações que estavam interrompidas desde 1810. Por essa época o Papa consegue nomear alguns Bispos “residenciais”; porém as relações entre Roma e as novas nações Latino-americanas tornam-se cada dia mais tensas.

Assim a Igreja (muito unida ao bloco conservador e preocupada em defender suas grandes riquezas - principalmente terras) viu-se de repente ameaçada pela SECULARIZAÇÃO e EXPROPRIAÇÃO de seus bens por iniciativa dos LIBERAIS, que tinham uma concepção mais capitalista do desenvolvimento nacional. Este segundo período vai, mais ou menos, até o ano 1850, data em que a maioria dos países latino-americanos já têm os LIBERAIS no poder. Na Colômbia os Liberais assumem o poder em 1849; no Uruguai, através do partido Colorado, em 1852; no México, com Juárez 1857; na Argentina, com Mitre em 1860; no Chile, com Pérez 1861 e no Brasil 1870.

Isso significa uma reviravolta, isto é, o Estado Liberal não dá mais condições para que a Igreja cumpra o “Modelo” de Cristandade; e mais: o Estado Liberal tenta criar uma hegemonia ideológica “ANTI-ECLESIAL”.

Ao lado de todos esses problemas surge ainda uma crise missionária na Europa, provocada pela revolução social em pleno andamento. Somente mais tarde, com a RESTAURAÇÃO é que a crise começa a ser superada, dando inicio a uma NOVA ÉPOCA.

Assim, em 1858 é fundado em Roma, por Pio IX, o COLÉGIO PIO-LATINO AMERICANO, no qual se formarão a maior parte dos futuros Bispos do final do século XIX.

A partir de 1850, as congregações religiosas, especialmente as voltadas para a Educação Escolar, começam a se implantar em grande número na América Latina. Estes fatos provocaram a ROMANIZAÇÃO da Igreja Latino-americana, que até essa época havia dependido de fato do Portugal e da Espanha.

Outro fato importante deu-se em 1848, quando os estados Unidos se apossaram violentamente de todo o norte do México (Texas, Novo México, Arizona e Califórnia) iniciando a ocupação do FAR WEST (o Oeste distante). Foi nessa região de fala espanhola e ocupada pelos norte-americanos, que nasceu a IGREJA “CHICANA”, dominada pelo catolicismo anglo-norte americano, suportando Bispos franceses e norte-americanos, tendo que assistir á excomunhão de seus sacerdotes mexicanos e sendo até proibida de expressar-se em sua língua (o espanhol) e em sua cultura. E isso durou até depois do ano de 1969.

4.3 Terceiro período: A Igreja e a dependência do imperialismo (1880-1930)

Por volta dos anos 1870-1880, produziu-se uma mudança fundamental nas potências centrais do Capitalismo; fato este que provocou uma nova articulação da rei idade latino-americana e influenciou a Igreja, criando espaços para uma lenta mas sempre crescente presença de Protestantes.

O IMPERIALISMO (que é o novo “rosto” do desenvolvimento do Capitalismo) como forma de concentração monopolista de capital financeiro e industrial, invade agora a América Latina de maneira sistemática e organizada. Com a construção das estradas de ferro, penetra também o “NOVO ESPIRITO EMPRESARIAL”.

O LIBERALISMO, como classe fundamentalmente dependente, alcança uma hegemonia indiscutível e consegue estruturar o Estado neo-colonial.

As “Massas Populares”, os conservadores, o “Liberalismo de mercado interno” (e não o capitalismo de importação, que só consegue um breve predomínio no Paraguai, mas será destruído em 1870) e a própria Igreja, ficam na defensiva, com um pé atrás, na resistência, á espera da próxima etapa histórica.

A CLASSE DOMINANTE É LIBERAL. A CLASSE DOMINADA (incluindo a Igreja) É CONSERVADORA. A partir daqui compreende-se porque o POSITIVISMO (que é uma ideologia progressista) se tornou a ideologia de combate nas mãos da nova classe dominante.

A IGREJA, nesse momento, não tem nenhuma resposta adequada (nem teológica, nem pastoral) para enfrentar o avanço desta nova ideologia. Estes anos de predomínio Liberal são a época de Porfírio Diaz no México (1876-1910); dos republicanos brasileiros ( a partir de 1870); do governo de Roca na Argentina (desde 1880). Isso só para mencionar os três países melhor articulados dentro da expansão imperialista anglo- saxão.

É verdade também que nestes anos se celebrou o Concilio plenário latino-americano em Roma, no ano de 1899, sob o Papado de Leão XIII, no qual participaram 13 Arcebispos e 41 Bispos da América Latina. Contudo, o lugar escolhido para sua realização, a exagerada influência do Direito Canônico Romano e a preparação do Concílio por teólogos exclusivamente europeus, fez deste grande acontecimento um ato “mais formal do que de real eficácia pastoral”. Predominou neste Concílio a preocupação de “conservar a Fé, defendê-la e protegê-la”. O que não deixava de ser uma nítida posição conservadora e retrógrada.

Em todos os casos houve um novo momento de entusiasmo missionário. Desde 1860 os franciscanos e capuchinhos evangelizavam na Amazônia. Em 1880 vieram também os dominicanos trabalhar nas missões. Desde 189S o Papa Leão XIII incentiva as missões andinas do Peru. Em 1879 os salesianos chegam a Argentina e iniciam a evangelização da Patagônia, na mesma época em que o general Roca invadia o deserto Patagônio “assassinando índios”. A Colômbia, onde a renovação missionária já iniciada em 1840, recebe os Agostinianos (1890), os Montfortinos (1903), os Lazaristas (1905), os Claretianos (1908) e os Carmelitas e Jesuítas em 1918.

O PROTESTANT1SMO, por sua vez, lança fortes raízes na América Latina. Podemos considerar três etapas principais:

- até 1880, há apenas grupos dispersos de protestantes;

- de 1880 a 1916, período de implantação sistemática;

- de 1916 a 1930, o Protestantismo lança suas raízes.

Em 1820 foi celebrado o primeiro culto protestante na Argentina. Em 1825 chegaram 250 escoceses anglicanos a Buenos Aires e várias capelas protestantes são construídas. Em 1836 a Argentina recebe os Metodistas, de procedência norte-americana.

No BRASIL a primeira capela Anglicana é construída em 1819. Em 1824 chegaram as primeiras comunidades luteranas alemãs que se instalaram em Santa Catarina. Um pouco mais tarde chegaram os Valdenses que se instalaram no Uruguai. Desta maneira os Protestantes vão se fazendo presentes em toda a América Latina.

Mas a etapa de grande expansão do PROTESTANTISMO começa com a chegada das primeiras “SOCIEDADES DE MISSÕES. Os metodistas entram no México em 1871, no Brasil em 1876, nas Antilhas em 1890, e rapidamente se espalham pelo continente.

Os Presbiterianos entram no Brasil em 1860, na Argentina em 1866, no México em 1872, na Guatemala em 1882,...

Os Batistas entram no Brasil em 1881, na Argentina em 1886, no Chile em 1888. Em 1900 as SOCIEDADES DE MISSÕES tinham mais de 100.000 membros na América Latina. Com os congressos do Panamá em 1916, de Montevidéu em 1925 e com o congresso de Havana de 1929, o PROTESTANTISMO “assumiu a realidade latino-americana”.

4.4Quarto período: a Igreja diante do populismo (1930-...)

A grande crise mundial de 1929 e a luta pela hegemonia no centro do Capitalismo (Estados Unidos contra a Inglaterra; no fundo as duas grandes guerras foram entre estes dois países, embora se tenha a impressão que a culpa é da Alemanha) destrói em grande parte o pacto neo-colonial inglês e enfraquece a classe liberal importadora.

Foi nesse momento em que surgiu uma NOVA CLASSE: a BURGUESIA NACIONAL INDUSTRIAL LATINO AMERICANA. Esta nova classe se situa na mesma linha dos Liberais de “mercado Interno”, dos grupos de artesãos o dos latifundiários conservadores (não exportadores).

Um novo “Bloco Histórico” assume o poder: é o “POPULISMO LATINO AMERICANO”. As grandes preocupações desta nova burguesia nacionalista eram de ordem interna, e nisso não entrava em conflito com a Igreja; além do mais, seus inimigos conjunturais eram as potências do capitalismo industrial da Inglaterra e dos Estados Unidos.

A nova classe dominante vê na Igreja uma aliada natural, já que durante o período de hegemonia dos Liberais, a Igreja havia sido “anti-liberal” e nacionalista. Tudo isso combinava muito bem com a ideologia populista.

Os POPUL1SMOS latino-americanos voltam a propor um novo “Modelo” de Igreja-Cristandade. E isso se realizou com Getúlio Vargas no Brasil (a partir de 1930); realizou-se com Perón na Argentina (a partir de 1945) e falhou no México por causa da revolta dos “CRISTEROS” que acabaram provocando um novo enfrentamento entre Igreja e Estado, entre 1926 e 1934.Por isso falamos de um período de NOVA CRISTANDADE entre os anos 1939 e 1962. De fato, os estados Populistas (assim chamados porque embora tenham um projeto Capitalista, este é de autonomia nacionalista e fundamentado no desenvolvimentismo do operariado e do campesinado) deram chance à Igreja de conquistar novamente as ruas e as praças das cidades, promover Congressos Eucarísticos, ensinar religião católica nas escolas públicas (que estava proibido desde 1880) e influenciar em quase todos os setores da sociedade.

Porém o grande fenômeno religioso da nova Cristandade foi a gigantesca organização conhecida como Ação Católica. Criada e nascida por sugestão do Papa, desenvolveu-se inicialmente na Itália populista e Fascista de Mussolini. A Ação Católica espalhou-se rapidamente pelo mundo todo. Em 1929 entra em Cuba; em 1930 na Argentina; em 1933 no Brasil; em 1934 no Uruguai; em 1935 na Costa Rica e Peru; em 1938 na Bolívia; alguns anos mais tarde estava presente em toda a América Latina.

Com a Ação Católica, a Igreja pôs todo seu interesse e preocupação na pequena burguesia, que começou a ter um papel político e cultural importante, tanto nos populismos latinos americanos como nos fascismos europeus.

A Ação Católica provoca e produz uma renovação intelectual importante, em grande parte inspirada no filósofo cristão contemporâneo Jaques Maritain. Nesta linha do novo pensamento cristão aparecem, no Brasil, primeiro Jackson de Figuereido e depois a grande figura de Alceu Amoroso Lima (falecido durante o ano de 1983). Isso para citar alguns nomes. Igualmente na Argentina e no México, intelectuais anti-positivistas formaram uma brilhante geração de intelectuais que brilharam e renovaram o pensamento cristão nos seus países, após 1945.

Dentro dessa idéia de nova Cristandade fundam-se as novas Universidades Católicas (pois as antigas universidades católicas da época colonial haviam sido nacionalizadas pelos Liberais no período “pós-independência”). Foi assim que nasceram as Pontifícias Universidades Católicas: a Xaveriana em Bogotá (1937); a de Medellín (1945); a de São Paulo (1947); a de Porto Alegre (1950); a de Campinas (1956); a de Córdoba e Buenos Aires (1960); a de Valparaiso no Chile (1961), e assim dezenas e dezenas de centros cristãos especializados.

No campo social formam-se igualmente, novos quadros. Nasce o Sindicalismo Cristão (no Brasil ficaram célebres os Círculos Operários), os centros de estudo e os centros de investigação social, principalmente nos anos que se seguiram á Segunda Guerra Mundial. A JOC se desenvolve extraordinariamente, especialmente no Brasil, entre os anos 1960 e 1964. A JAC (Juventude Agrária Católica) também teve grande desenvolvimento.

4.5 Quinto período: Igreja, Desenvolvimento e Segurança Nacional (de 1964 em diante)

Este período, por ser atual e por ter uma importância muito especial, será estudado em três etapas:

- Na PRIMEIRA PARTE (de 1955 a 1966) estudaremos o desenvolvimento propriamente dito; quer dizer: estudaremos o novo modelo de desenvolvimento que exigiu a vinda de muito capital (dinheiro) e tecnologia norte-americana e européia:

- Na SEGUNDA PARTE (de 1964 a 1976) faremos uma reflexão sobre as cruéis ditaduras que se abateram sobre toda a América Latina através de golpes militares e de implantação dos Estados de Segurança Nacional;

- Na TERCEIRA PARTE (de 1976 em diante); esta terceira fase começa quando a “doutrina da TRILATERAL” propõe novos modelos de desenvolvimento: Neo-populistas, social democracias e volta à Segurança Nacional

4.5.1. O Desenvolvimentismo: Democracia Cristã e Renovação Eclesial (1955-1966)

Bastaram dez anos depois da Guerra, isto é: de 1945 a 1955, para que os estados Unidos impusessem sua hegemonia absoluta sobre a Europa (através do milagre alemão) e sobre a Ásia (através do milagre Japonês).

Lançando um olhar sobre a periferia do mundo, os estados Unidos se deram conta de que na América Latina havia governos de capitalismo nacionalista. Ora, o “Nacionalismo” era visto pelos Estados Unidos como o inimigo principal do Capitalismo expansionista, mais tarde chamado de CAPITALISMO MULTINACIONAL e até de TRANSNACIONAL.

Percebe-se, então, que não foi por acaso que os governos populistas da América Latina começaram a cair um após o outro. Em 1954 cai Getúlio Vargas; em 1955 cai Perón, na Argentina; em 1957 cai Rojas Pinilla na Colômbia; em 1957 cai também Pérez Gimenez na Venezuela; embora em contexto diferente, em 1959 cai Fulgêncio Batista em Cuba.

No lugar desses governos populistas sobem ao poder governos “DESENVOLVIMENTISTAS” que inauguram a era da Dependência total dos Países Latino-americanos do Capitalismo Norte-americano e Europeu. Vejam: em 1956 sobe Kubitschek no Brasil; em 1957 sobe Frodizi na Argentina; em 1958 sobe Lopes Mateos no México; em 1959 sobe Betancourt e a democracia cristã na Venezuela. Todos esses governos são democráticos apenas de fachada. É a era das democracias “aparentes”.

No meio de toda esta agitação política, a Igreja está preocupada, mas é com sua RENOVAÇÃO. Um novo “Modelo” de Igreja está nascendo. É uma época de profundas transformações: Renovação Litúrgica, Renovação Catequética, Renovação Pastoral. A Renovação Teológica, contudo, continua seguindo modelos europeus. Para os Leigos a Igreja continua recomendando a Ação Católica e no Campo Político tem uma preferência muito especial pela Democracia Cristã.

Por essa época a Igreja do Chile é apontada como exemplo e guia a ser seguido no campo da renovação eclesial. O Bispo D. Manoel Larrain é o “modelo” de Bispo e modelo da nova Igreja.

É o tempo do crescimento e da organização da Igreja. Em 1955 realiza-se a Ia. Conferência geral do Episcopado Latino-americano no Rio de Janeiro; foi nessa Conferência que se deu a criação do CELAM (Conselho Episcopal Latino Americano). Em 1958 é fundada a CLAR (Confederação Latino-americana de religiosos); em 1958 é a vez da OSLAM (Organização de Seminários Latino-americanos); em 1953 é criada a Conferência da Federação internacional da Juventude Católica; em 1959 nasce o Centro de Informações da JOC; em 1951 o MFC (Movimento Familiar Cristão); e assim poderíamos nomear muitas outra siglas que nos informariam da quantidade de organizações que nasceram e se desenvolveram neste fértil período da História da Igreja. Merecem especial destaque os inúmeros centros de formação católica que nasceram nesta época: centenas de escolas Católicas e dezenas de Universidades Católicas, além de centros de Imprensa Católica, centros de Catequese, centros de Pastoral, Sindicatos Cristãos, etc.

Havia um grande otimismo quanto a possibilidade de uma influencia sempre maior da Igreja na sociedade. De 1962 a 1965, a Igreja Latino-americana participa do Concilio Ecumênico Vaticano II; mas sua participação foi muito mais de espectadora e observadora do que de atora e criadora. Durante o Concilio a Igreja Latino-americana toma consciência que para 186.000.000 de católicos havia apenas 39.000 padres, o que dá uma proporção de 4.700 fiéis para cada padre. As questões mais angustiantes dos Bispos Latino-americanos são: a falta de padres, o avanço do comunismo e a grande penetração do protestantismo evangelista no meio do povo.

Os PROTESTANTES tiveram, de fato, um grande crescimento. Em 1936 as Igrejas Protestantes tinham 2.400.000 membros, e em 1960, esse número tinha ultrapassado 10.000.000. Começa a época do protestantismo ecumênico e o tempo do surgimento dos organismos de coordenação a nível Latino-americano.

4.5.2 A Segurança Nacional: A Igreja sob as Ditaduras

Diante do receio de que essas democracias (embora aparentes) DESENVOLVIMENTISTAS começassem por escutar o povo cada vez mais reprimido pelo capitalismo dependente dos Norte-americanos, os países centrais do capitalismo provocam o surgimento de um novo “modelo de governo”: as DITADURAS MILITARES. Essas ditaduras vão criar condições para que o Capitalismo continue se desenvolvendo, mas agora, sem Democracia.

O Brasil marca o começo. No dia 31 de março de 1964 dá-se o golpe militar no Brasil; em1971 na Bolívia; em 1973 no Uruguai; ainda em 1973, após o assassinato de Allende, Pinochet assume o poder no Chile; em 1975 golpe militar no Peru e sobe o general Mora les Bermúdez; em 1976 no Equador; e ainda em 1976, golpe militar na Argentina, sobe o general Videla.

Sobre toda a América latina caiu o manto negro da repressão, da perseguição e da tortura. São os anos do cativeiro. É durante essa época que a Igreja fará suas mais profundas experiências de FÉ, desde que chegou à América.

O término do Concilio Vaticano II (1965) e a IIª Conferência Geral do Episcopado Latino Americano em Medellín (1968) são os marcos que separam a Igreja DESENVOLVI MENTISTA da Igreja da LIBERTAÇÃO. A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO nasceu junto com a crescente consciência de compromisso político em favor dos oprimidos. Povo oprimido pelo Desenvolvimentismo, pelo Capitalismo dependente e agora, por Ditaduras cruéis, ferozes e sanguinárias.

De 1964 a 1968 é tempo de crescimento e preparação da Igreja de LIBERTAÇÃO. De 1968 a 1972 (especialmente depois de Medellín) a Igreja entra num período de profunda criatividade, de compromisso concreto com o povo, de movimentos proféticos que manifestam uma nova experiência de viver o Cristianismo.

Nascem e se desenvolvem as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e surge o Instituto de Pastoral (IPLA) do CELAM.

O primeiro mártir dessa nova Igreja profética foi o Pe, Antônio Pereira Neto; cruelmente torturado, perfurado de balas e por fim enforcado numa árvore por forças paramilitares de direita, no Recife em 1969. Depois vieram as mortes dos Padres Rudolfo Lukenbein e João Bosco Burnier; o seqüestro do Bispo de Nova Iguaçu, D. Adriano Hipólito e centenas de outros mártires que deram sua vida para TESTEMUNHAR O EVANGELHO. No dia 24 de março de 1980 foi martirizado o Bispo D. Oscar Arnulfo Romero em San Salvador. Foi, porém, durante esta gigantesca perseguição, que foi nascendo, lentamente, um novo “Modelo'' de Igreja.

Em 1973 os Bispos do Nordeste Brasileiro lançam o documento: “Ouvi os clamores do meu povo”. Trata-se da formulação de uma Igreja Popular, de uma Igreja que assume as causas do povo, uma Igreja que nasce DO POVO por inspiração do Espírito Santo. O povo começou a dizer sua palavra; tem sua Pastoral, sua Teologia, seus Bispos e seus Pastores.

Foi durante esta difícil etapa, de 1972 a 1976, que a Igreja viveu sua etapa de conversão, onde a espiritualidade do martírio fazia parte do dia-a-dia da vida. Agora, sim, nos Sínodos Romanos de 1971 em diante, a Igreja Latino Americana pôde manifestar-se, tendo uma palavra própria para d'-'.er. Mas, ao mesmo tempo, é o longo caminho da cruz.

4.5.3 Igreja e os novos modelos de capitalismo dependente (1976-...)

Desde a queda dos populismos (1955) o Capitalismo latino-americano não pode senão ser dependente e repressivo. Mas as Ditaduras “DURAS”, como a Brasileira e a Chilena, se desgastam. O Presidente Carter propõe, então, um “abrandamento”, através da defesa dos Direitos Humanos e do retorno gradual á Democracia. O Presidente Reagan (a partir de 1980) prega o retorno à repressão popular.

São modelos flutuantes (ensaios) de um período histórico no qual a dependência capitalista impede o desenvolvimento das nações latino americanas, pela continuada retirada (- roubo) de capitais (e recursos) e pela desmobilização das classes oprimidas (pela repressão, pelo desemprego, etc.).

O problema do Direito ao Trabalho e à VIDA, que são temas teológicos centrais do momento, mostram que há uma profunda crise estrutural do Capitalismo latino americano.

E a Igreja está dividida. De um lado, o “Modelo” desenvolvimentista da Nova-Cristandade se esforça, aliando-se ã Democracia Cristã e às Social-Democracias, por renovar a Igreja latino-americana nos moldes da Igreja européia, com sua Teologia, sua Pastoral, etc. De outro lado, o “Modelo” de Igreja dos Pobres ou IGREJA POPULAR, se esforça por comprometer-se sempre mais com o povo pobre, oprimido e faminto, criando por isso, uma nova Pastoral, uma nova Teologia, etc. Estes dois modelos de Igreja levam a duas maneiras de posicionar-se frente á realidade. E estas posições aparecem muito claramente na III' Conferência Geral do Episcopado reunido em Puebla, no ano de 1979. B Hoje em dia cada um desses modelos de Igreja está seguindo o seu caminho.

Atualmente, é a Igreja do Brasil que aponta o caminho para a Igreja latino americana. Com suas mais 100.000 Comunidades Eclesiais de Base, com seus Bispos comprometidos com as causas do povo, como: defesa da terra dos agricultores, defesa dos direitos dos índios, apoio às greves e reivindicações operárias, e além disso, criando espaço para a organização política e para crítica por parte dos intelectuais, a Igreja no Brasil cumpre uma tarefa profética muito especial.

Igualmente os protestantes, que já faziam sentir a sua presença na sociedade latino-americana através de organismos como: ISAL, ULAJE, CELADEC e outros, se posicionam responsavelmente diante da crise, durante o Congresso Latino-americano de Evangelização, realizado em Bogotá em 1969.

Pouco mais tarde, na Conferencia Evangélica Latino Americana III (CELA III), chegam a definições muito claras no campo político, social e econômico. O Protestantismo torna-se agora LATINO AMERICANO, com personalidade própria dentro do Protestantismo mundial.

A Assembléia das Igrejas de Oaxtepec (1978) substituiu a União Evangélica Latino Americana (UNELAM) pela Conferência das Igrejas (CLAI), significando a presença crescente de membros conservadores diante do profetismo dos movimentos ecumênicos.

5. TERCEIRA ÉPOCA: Para além do Capitalismo: (1959-...)

Toda periodização histórica tem algo de artificial. Além disso, os fenômenos históricos não acontecem ao mesmo tempo em todo o mundo. As lutas pela Independência, por exemplo, começaram por volta do ano 1800. no Haiti, e continuam até hoje no Belize, que ainda não conseguiu sua independência. Quer dizer que Belize ainda não entrou na SEGUNDA ÉPOCA (a época do neo-colonialismo).

Assim também, enquanto a maioria dos latino-americanos continuam vivendo o seu cristianismo dentro de um contexto capitalista, já há alguns cristãos vivendo dentro de um contexto NÃO MAIS CAPITALISTA, mas “Pós-Capitalista”. enfrentando problemas, situações, estruturas novas, desconcertantes e até hoje desconhecidas.

Com efeito, na América Latina os cristãos participam de uma revolução - lenta, crescente, esporádica e oculta - contra o capitalismo dependente. Isso é mais claramente sentido no Caribe e na América Central. Para terminar, tomaremos dois exemplos de países que estão se libertando do capitalismo dependente e começa a viver a TERCEIRA ÉPOCA, a do “Pós- Capitalismo”.

5.1 A Igreja em Cuba

Cuba foi descoberta por Colombo em 1492. Foi colônia da Espanha até 1898, quando caiu nas mãos dos Estados Unidos. Em 1954 Fulgêncio Batista (que já mandava em Cuba desde 1933) é eleito presidente. Em 1956 o advogado Fidel Castro começa a luta contra o Ditador Batista, na Sierra Maestra. Fidel e seus revolucionários não eram tão mal vistos como muitas vezes se acha. O Arcebispo de Santiago de Cuba, falecido antes da vitória da revolução, disse antes de morrer, referindo-se aos revolucionários: “Tudo isso que está acontecendo é providencial. Nós acreditávamos mais nos nossos colégios católicos do que em Jesus Cristo”.

No dia 8 de janeiro de 1959, Fidel com seus revolucionários são triunfalmente recebidos em Havana. Neste mesmo mês de janeiro, em Roma, o Papa João XXIII anunciava ao mundo sua intenção de convocar um Concilio Ecumênico. Certamente a Igreja cubana, naquele momento, não tinha consciência de que estava entrando, sem estar preparada, numa Nova Época Histórica.

A primeira fase da Revolução pode ser chamada de democrático-humanista. O Arcebispo de Santiago de Cuba não concorda com os fuzilamentos e, em 29 de janeiro, lança uma Carta Pastoral contra isso. Em 17 de maio de 1959 é decretada a Lei de REFORMA AGRARIA; isso atinge os interesses da propriedade privada dos norte-americanos, donos de 40% de todas as terras cultiváveis de Cuba. O confronto é sério, mas Castro não afrouxa e não se rende. É ai que ele percebe que os únicos que o apóiam para um processo autenticamente revolucionário são seus amigos, como Che Guevara e outros. Até esse momento, Castro não havia optado pelo SOCIALISMO ia fazê-lo aos poucos.

Por isso, em novembro de 1959, o Congresso Católico, convocado em Havana, exclamava: “Queremos uma Cuba católica!”. E gritava também: “Cuba sim. Rússia não!”. O Catolicismo de 1959 era um catolicismo de Ação Católica, de democracia cristã, de sindicalismo cristão. No melhor dos casos, pequeno burguês e reformista. Porém, tinha uma clareza absoluta acerca de sua posição frente ao SOCIALISMO e ao MARXISMO.

Diante dessa atitude de frontal oposição da Igreja, em 27 de julho de 1960, Castro lança um discurso decisivo: “Quem é anticomunista , é antirevolucionário”. Agora as coisas estão claras. E isso aconteceu um ano e meio após a revolução! Hoje a situação já é diferente; por exemplo, já se passaram 4 anos da revolução Nicaragüense, e não houve ainda necessidade de tal ruptura. Houve amadurecimento dos dois lados: do lado dos cristãos e do lado dos socialistas.

Em 1961 aconteceu a invasão da Baia dos Porcos por exilados cubanos anti-castristas apoiados pela CIA e a mando do presidente católico Kennedy. A Igreja se alinha integralmente no campo anti-socialista e anti-castrista e a maioria do clero e das religiosas abandona a ilha. Diante disso, Fidel, num pronunciamento, disse: “os padres estão aliados com o roubo, com o crime e com a mentira. Eles são hoje a quinta coluna da contra-revolução”.

De 1961 a 1968, falou-se em Igreja do silêncio, uma Igreja que ficou traumatizada e que não pôde compreender o que aconteceu. Parece que até hoje, essa Igreja não compreendeu o que se passou. Em Havana, no Seminário Católico, ninguém conhece a teologia da Libertação; e são seminaristas adultos! O catolicismo de Cuba está isolado da América Latina, e a única ligação que tem é com um pais europeu, que se chama Roma! E Roma controla a Igreja de Cuba, isolando-a no abstrato!

De 1961 a 1968 foi um tempo de ruptura, de incompreensão total; de ambos os lados. A Igreja teimando num conservadorismo capitalista injustificável. O partido no poder teimando em não abrir mão do marxismo dogmático importado; igualmente injustificável.

Monsenhor César Zacchi, delegado apostólico de Roma, consegue contrair algumas pontes entre a Igreja e o Partido no poder. Mas a grande virada vem com o Concilio Vaticano II (de 1962 a 1965) e com a Conferência de Medellín (1968). Estes dois acontecimentos renovaram a face da Igreja.

Fidel Castro reconhece essa virada da Igreja. Assim em 1968, Fidel perante 500 intelectuais reunidos em Havana, diz: “Sem dúvida nenhuma nós nos encontramos diante de fatos novos. Enquanto setores do clero tornam-se forças revolucionárias - e eu neste momento estou me lembrando do Pe. Camilo Torres e outros - nós temos que resignar-nos a assistir setores do marxismo que se tornam forças conservadoras! São as contradições da história!” Enquanto isso Monsenhor Cezar Zacchi fala aos cristãos: “A Igreja deveria começar a preocupar-se em descobrir o lugar que ela deve ocupar na nova sociedade socialista!”

A Igreja Cubana, pouco a pouco, vai assumindo sua realidade e tomando posições. Em abril de 1969, diante do bloqueio de Cuba comandado pelos Estados Unidos, o Episcopado Cubano se coloca do lado de Cuba, criticando o bloqueio: “Buscando o bem de nosso povo e fiéis ao serviço dos mais pobres, conforme o mandato de Jesus Cristo e o compromisso proclamado em Medellín. denunciamos esta injusta situação de bloqueio, que contribui para aumentar os sofrimentos!'' E em setembro desse mesmo ano, dão a conhecer outro comunicado: “esta é uma hora em que. como em todas as horas, temos de saber descobrir a presença do reino de Deus no meio dos aspectos positivos da crise. Existe um campo enorme de compromisso comum entre todos os homens, entre os ateus e os crentes!”

Era a lenta abertura da Igreja cubana. Infelizmente não cresceu muito mais. Dez anos depois, 1979, durante a Conferência de Puebla, os cristãos propunham uma linha e os Bispos apresentavam outra. A Igreja cubana não estava preparada para essa revolução, e até agora não propôs nada praticamente. Há cristãos que são capazes de colaborar e freqüentemente estão no processo revolucionário. Mas são poucos e, sobretudo, não o podem fazer estruturalmente.

Há também os defeitos do socialismo cubano. O Partido Comunista Cubano é ateu e sem nenhuma flexibilidade, sem nenhuma reflexão teórica. A revolução cubana foi uma grande revolução: fez o povo participar da riqueza que produz. Porém, quanto à postura, que poderia ter levado a uma mútua compreensão entre cristãos e marxistas na América Latina, Cuba, nem por sua Igreja, nem pelo partido, é o exemplo

5.2 a Igreja na Revolução centro americana: a questão da religião

A América Central, violentamente conquistada pelos espanhóis no século XVI, explorada em toda sua história, dividida por causa dos interesses do capitalismo inglês e norte-americano, ocupada e esvaziada de suas riquezas pelas companhias multinacionais e explorada por uma classe latifundiária sem escrúpulos e sem a mínima sensibilidade social essa América Central sofrida está agora se colocando de pé, e os cristãos com ela.

Desde o santo Bispo Antônio Valdivieso, martirizado em León (na Nicarágua), no ano de 1550, por defender os índios explorados pelo conquistador Contreras, até os milhares de mártires de nossos dias, a América Central é hoje um exemplo de cristianismo comprometido com as lutas de libertação do povo.

A verdade é que a América Central esteve muito dividida em sua origem e em sua história. É uma história contraditória e difícil. Essa região não tem indústrias nacionais; quer dizer que não tem “burguesia”. A confrontação direta se faz entre uma oligarquia proprietária, exportadora, bananeira, como se diz, e um povo camponês, em grande parte indígena. Aconteceu o confronto entre certas ditaduras oligárquicas, que depois se militarizaram, e um povo de camponeses.

Esse enfrentamento da oligarquia com o povo indígena camponês é um fato. O proletariado intervirá no futuro. Eu sempre digo: as grandes revoluções vão acontecer quando o México, Argentina e Brasil, entrarem nesse processo. Quando? Só Deus o sabe! A história é imprevisível. Ninguém pensava, em 1978, que a Nicarágua ia ser Sandinista em 1979.

A história atual da Nicarágua depende daquele guerrilheiro populista que se chamava Sandino: homem do povo, operário. Esteve no México onde conheceu o populismo de Cárdenas. Volta a seu pais, forma um exercito e expulsa os americanos. Cai na ingenuidade de aceitar uma aliança com Somoza, que o assassina com seus companheiros.

Em 1960, um grupo de estudantes reorganiza um movimento, que depois vai se chamar sandinista. Primeiro com alguma participação camponesa. A principio são grupos pequenos: 50, 80,100 pessoas.

Mas quando foi que a Igreja se engajou na revolução? Tudo começou em 1970, quando um grupo de jovens cristãos da paróquia de Santa Maria dos Anjos da periferia de Manágua é convidado a participar na Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). Tratava-se de um pequeno grupo de estudantes pequeno-burgueses querendo fazer um pouco de bem aos pobres, doar roupas e coisas do gênero. E como os visse generosos e comprometidos, a Frente Sandinista fez um contato e os convidou a tomar parte. O grupo duvidou, teve dificuldades, mas por fim se decidiu a entrar no sandinismo.

Esses filhos de pequenos burgueses, protegidos até por seus pais e mães, entraram na revolução. No final, até a burguesia se distanciou de Somoza e por isso as declarações revisionistas do Comandante Zero são perfeitamente explicáveis. Porque o grupo mais antigo da revolução se chamava Guerra Prolongada. É o grupo de Borges. Os cristãos entraram pouco depois e criaram seu grupo um tanto autônomo. Aqueles lutavam no campo, enquanto que o grupo proletário, que era cristão, lutou mais na cidade. Depois apareceu o grupo que se chamou Terceirista, a terceira fração. Esse grupo terceirista era do Comandante Zero, social-democrata. E foi realmente o Comandante Zero, ajudado pela social-democracia alemã e européia, que pode realmente liquidar Somoza, porque tinha mais armas.

Então, depois da revolução se dizia: Agora o que vão fazer os Terceiristas? Vão entrar no processo ou vão se separar?.. Como os outros tinham maioria, o Comandante Zero se retirou do processo, inclusive fazendo declarações contra a revolução. O certo, porém, é que os três grupos se uniram. É a primeira vez que um grupo de cristãos participa de um movimento armado e chega à vitória. Em política, quem é derrotado se equivoca. Porém, os que chegam à vitória são os que conseguem mostrar a verdade.

Realmente, a incorporação de cristãos na luta libertadora era um fato nova Quando a 19 de julho de 1979, a Nicarágua se tornou livre, esses jovens cristãos juntamente com seus companheiros não cristãos, foram triunfalmente recebidos pelo povo nicaragüense. As Comunidades de Base, os mesmo Bispos e a Igreja toda da Nicarágua, haviam lutado abertamente contra a ditadura de Somoza, com exceção do Núncio Apostólico, que dias antes esteve brindando com o ditador Somoza.

Os cristãos participaram da revolução desde o principio. Por isso é que o episcopado nicaragüense pode lançar uma Carta Pastoral histórica, em novembro de 1979, sobre: “O compromisso cristão para uma Nicarágua nova”. Dizem os Bispos: “Se SOCIALISMO significa, como deve significar, colocar em primeiro lugar os interesses do povo nicaragüense e adotar um modelo de economia planificada nacionalmente, solidária e progressivamente participativa, nada temos a objetar... Se SOCIALISMO supõe PODER exercido a partir da perspectiva das grandes maiorias e repartido crescentemente entre o povo organizado, de novo (o socialismo) encontrará na fé motivação e apoio. Se SOCIALISMO leva a processos culturais que defendem a dignidade das massas, se conduz a uma humanização convergente com a dignidade humana, como proclama nossa Fé, temos confiança em que o processo revolucionário se fará normalmente, de maneira criativa, profundamente nacional e de nenhuma maneira imitativa. Se SOCIALISMO significa falta de democracia e totalitarismo, nós nos opomos a ele.” É sem dúvida o texto mais avançado que se escreveu na América Latina, por parte do Episcopado.

Mas nem tudo é fácil na nova Nicarágua. A Nicarágua precisa de apoio para sobreviver. Mas precisa também preservar sua autonomia. Internamente, há muitas dúvidas ideológicas e, por causa disso, vai crescendo em certos quadros um certo marxismo dogmático. É dai que se origina uma luta ideológica. Por um lado, estão os grupos burgueses que criticam o Sandinismo e a Revolução. Por outro lado, há tensões entre o Marxismo Pragmático e certos comandantes que abraçam um Marxismo Dogmático. São os recém-chegados. Essa gente recém-chegada, que leu o primeiro livro de Lênin, e agora já é sandinista, pretende ensinar os outros... A luta ideológica está se dando e tem que dar-se. Porém, há um processo de abertura, há um processo de liberdade.

O Povo da Nicarágua é um povo cristão, popular, anti-imperialista. Por isso, num importante comunicado do Comando Sandinista, de 7 de outubro de 1980, diz: “Nós Sandinistas afirmamos que nossa experiência demonstra que quando os cristãos são capazes de responder às necessidades de seu povo e da história, é sua mesma Fé que os impulsiona à militância revolucionária. Nossa experiência nos demonstra que se pode ser cristão e revolucionário conseqüente e que não há nenhuma contradição insolúvel entre estas duas coisas.”

É o fim de uma época e o começo de uma outra! É a primeira vez que na história do mundo, um movimento revolucionário pós-capitalista declara prática e teoricamente esta posição a respeito da Religião. É um passo gigantesco para frente e suas repercussões foram logo sentidas em Cuba, Moçambique e outros países socialistas.

A religião é fundamento de um compromisso e não há contradição entre cristianismo e revolução “E necessária uma aliança estratégica entre os cristãos revolucionárioa e os marxistas revolucionários”, diz Luiz Carrion, ex-integrante daquele grupo de jovens cristãos da Paróquia de Santa Maria dos Anjos. Para alguns pode parecer um pouco redundante filiar em marxistas revolucionários. Na verdade, há marxistas idealistas e há também marxistas opressores. Há marxistas que estão em burocracias, que oprimem os povos. O marxismo deixou de ser, como tal, uma doutrina critica porque foi, ás vezes domesticado até mesmo para servir a opressão. Existem alguns marxistas que são anti-revolucionários porque não consideram as condições reais. As propostas que fazem são irreais e, em vez de fazer a revolução, fazem a contra-revolução. É preciso ter muito cuidado!

E o problema da religião é um dos graves problemas da América Latina. Por isso Luiz Carrion dizia: “Ê necessária uma aliança estratégica entre cristãos revolucionários e marxistas revolucionários”.  Aliança estratégica,  vejam  Bem!  Porque, se a aliança é estratégica, não é tática. Se a aliança é estratégica, é um problema teórico. Se os cristãos e os marxistas fazem uma aliança estratégica, significa que a fazem para a SOCIEDADE FUTURA, e é nela que vamos subsistir no futuro como cristãos. Significa então, que a Religião é positiva, porque é estratégica e não tática. Não é justo que me usem agora e depois me joguem no lixo (isso seria tática). Por isso, é preciso rever, a partir do marxismo, o problema da religião. São as grandes questões que a Igreja está enfrentando na Nicarágua.

Em El Salvador, Guatemala e Honduras a luta pela Libertação Nacional está cada dia mais forte. Os exemplos de centenas de milhares de cristãos, entre os quais o Santo Romero, mártires da Libertação do Povo, encorajam a continuar a luta. A partir da experiência da Nicarágua, pode-se dizer que é praticamente impossível conter o crescimento da Igreja Popular que nasce do próprio povo.

A população rural de EI Salvador esteve desorganizada desde a matança de camponeses em 1932, quando foi assassinado também o líder Farabundo Marti. Foi a Igreja, após o Concilio e Medellín, através de suas Comunidades Eclesiais de Base, que conseguiu novamente organizar, conscientizar e mobilizar os camponeses salvadorenhos. O grande pioneiro e apóstolo das CEBs em El Salvador foi o jesuíta pe. Rutilio Grande. Infelizmente ele e mais de 20 outros sacerdotes foram torturados e barbaramente assassinados na América central nos últimos 5 anos.

A Igreja está realmente na base e na origem do processo de libertação mesmo. A Igreja não precisa mais ser convidada para se fazer presente na hora do triunfo. É ela mesma que está provocando, participando e servindo lá mesmo onde a libertação popular está nascendo.

A EVANGELIZAÇÃO, com o sangue dos mártires e com o trabalho cotidiano dos cristãos, vai avançando, apesar das ações contrárias de muitos cristãos responsáveis por estruturas eclesiais. Hoje é o próprio povo, o povo humilde, simples e pobre, povo que foi violentamente dominado durante a conquista, povo oprimido pelos fazendeiros e mineiros, povo explorado pelas oligarquias e pelos liberais, pelos patrões latifundiários e pelos capitalistas multinacionais, ESSE POVO CRISTÃO é hoje o SUJEITO de sua própria LIBERTAÇÃO; povo identificado com o Cristo pobre, carpinteiro, torturado e crucificado; ensangüentado diante dos soldados do Império.

6. CONCLUSÕES

Esta interpretação da História da Igreja na América Latina tem sua fundamentação teórica e teológica. A categoria interpretativa de “CRISTANDADE” permite diferenciar a Igreja de um Modelo Histórico sumamente ambíguo e comprometido com o poder opressor.

Permite ainda, descobrir o POVO CRISTÃO, como EVANGELIZADO, apesar das circunstâncias em que o Evangelho foi pregado - na posição católica sob o poder ibérico do Capitalismo mercantil e na posição protestante sob o poder anglo-saxônico do Capitalismo industrial.

A PRIMEIRA ÉPOCA, a da Cristandade Colonial e dominada, tem seus PECADOS estruturais, mas tem também valores que não podem ser omitidos: a generosidade e a dedicação de milhares de missionários, de leigos espanhóis e portugueses, de mestiços, de índios e e escravos negros. Cabe aqui uma recordação especial à mulher que foi a grande construtora da Igreja.

A SEGUNA ÉPOCA, na qual se encontra ainda a maior parte da Igreja Latino Americana, começa com a crise da Cristandade, com as guerras de Independência, para cair logo em seguida no PACTO NEO-COLONIAL. A Igreja, embora conservadora, permanece do lado do povo oprimido pelos liberais. Durante o século XIX (de 1800 a 1900) existe uma autêntica Igreja popular, freqüentemente laical por falta de sacerdotes, que se transforma num reduto de resistência contra a ideologia positivista, capitalista e contra a dependência anti-nacionalista. Portanto, a Igreja não foi, como o quer a história Liberal, somente oligárquica: FOI TAMBÉN IGREJA POPULAR, apesar das contradições.

É a partir da memória do povo e por causa da presença real e concreta de grande parte da Igreja nas lutas de resistência do povo mesmo, que hoje, enquanto a América Latina começa a entrar na TERCEIRA ÉPOCA, há cristãos SUJEITOS ativos da Libertação.

 

La História de Ia Iglesia en America Latina: una interpretación, Enrique Dussel, in Puebla, no18, junho de 1982; Ed. Vozes, Petrópolis; pág. 165-192

 

 

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PARÓQUIA CRISTO RESSUSCITADO

 

AV. GETÚLIO VARGAS N0 125-CENTRO

FONE: 3524-7152

Urucurituba-Am.

 

E-mail: pacriressuscitado@qmail.com

 

PLANO PASTORAL DA PARÓQUIA PE CRISTO RESSUSCITADO

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. ” (Jo 10, 10b)

OBJETIVO GERAL

“EVANGELIZAR A PARTIR DO ENCONTRO COM JESUS CRISTO, COMO DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS,

“PROMOVENDO A DIGNIDADE DA PESSOA ATRAVÉS DA CAPACITAÇÃO E CATEQUESE, RENOVANDO A COMUNIDADE PAROQUIAL, CONTRIBUINDO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA E SOLIDÁRIA PARA QUE TODOS TENHAM VIDA EM ABUNDÂNCIA (Jo 10,10b)”.

INTRODUÇÃO

(Análise da realidade).

A Paróquia de Cristo Ressuscitado Urucurituba-Am, tem 46 comunidades divididas em seis grupos de comunidades irmãs:

Grupo 01= 10 comunidades.

Grupo 02= 4 comunidades.

Grupo 03= 7 comunidades.

Grupo 04= 7 comunidades.

Grupo 05= 5 comunidades.

Grupo 06= 13 comunidades.

 

 

ORGANOGRAMA DA PARÓQUIA DE CRISTO RESSUSCITADO / 2010-2011

 

 

  • Formação nos grupos de comunidades irmãs pelo menos dois dias.
  • Reunião mensal na cidade.
  • Equipe pastoral itinerante.
  • Sacramentos comunitários.
  • Agente (s) Pastoral de tempo completo.

OBJETIVO GERAL

“EVANGELIZAR A PARTIR DO ENCONTRO COM JESUS CRISTO, COMO DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS,

“PROMOVENDO A DIGNIDADE DA PESSOA ATRAVÉS DA CAPACITAÇÃO E CATEQUESE, RENOVANDO A COMUNIDADE PAROQUIAL, CONTRIBUINDO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA E SOLIDÁRIA PARA QUE TODOS TENHAM VIDA EMABUNDÂNCIA (Jo 10,10b)”.

PROGRAMA-1 SOBRE A LIDERANÇA-COORDENAÇÃO.

META 1 PROMOVER O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA CRISTÃ À LUZ DO EVANGELHO1 ATRAVÉS DA CAPACITAÇÃO, RENOVANDO NOSSA COMUNIDADE PAROQUIAL PARA QUE TODOS TENHAM VIDA EM ABUNDÂNCIA.

Objetivo Específico:

Dinamizar, e fazer que todas as etapas sejam cumpridas dentro das datas previstas em comum acordo com os comunitários.

  1. Reuniões todos os finais de mês na última 5o feira com todos os membros da coordenação inclusive o Pároco;
  2. Reuniões de dois em dois meses com todos os membros das Pastorais;
  3. Reuniões com todos os membros do CPP pelo menos duas vezes ao ano
  4. Reuniões com os funcionários de três em três meses;
  5. Retiro.

PASTORAL DA FAMÍLIA:

Objetivo: Resgatar os valores cristãos da família, através de encontros, palestras e retiros, incentivando a participação da mesma.

Tarefas:

  1. Encontros semanais
  2. Visitar as comunidades
  3. Continuar ajudando a Paróquia
  4. Continuar ajudando nas missas.
  5. Promover curso de capacitação para os coordenadores da pastoral

PASTORAL DA JUVENTUDE:

Objetivo: Despertar os jovens para a valorização da oração, levando-os a tomar consciência da relação entre Bíblia e vida, procurando mostrar aos jovens sofridos, empobrecidos e oprimidos a oportunidade que Deus oferece para transformar a vida da juventude cristã.

Tarefas:

  1. Retiro espiritual uma vez por mês.
  2. Palestras religiosas e outros assuntos como: saúde, violência, drogas e DSTs.
  3. Encontros semanais.
  4. Lazer.
  5. Programa no rádio.
  6. Preparação da liturgia.
  7. Missão jovem.
  8. Oração do terço.
  9. Visita aos doentes e presos.

10. Promoções.

PASTORAL DA CRIANÇA:

Objetivo: Acompanhar e motivar as líderes para o trabalho da missão contínua.

Tarefas:

  1. Dar continuidade nas Obras da Igreja, dando prioridade à construção da Igreja Matriz, se necessário usando parte do dízimo e outras doações;
  2. Fiscalização geral nos bens da Igreja, trabalhos e todas as atividades Pastorais e extra Pastorais;
  3. Participar juntamente com o Pároco na viagem dos grupos de Comunidades Irmãs (Grupos: I - Il - Ill - IV - V e VI) e outras atividades relacionadas de acordo com a necessidade ou solicitação do Pároco.
  4. Representar sempre a Paróquia (Comunidade de Cristo Ressuscitado) junto às entidades, quando necessário.
  5. Assumir em conjunto com festeiros, Pastorais e o Povo a Festa do Padroeiro e do Divino Espírito Santo.

10. Prestar         contas em tempo hábil de todas as atividades realizadas no âmbito Paroquial.

PROGRAMA 2 SOBRE AS PASTORAIS.

META 1 PROMOVER O ENCONTRO COM JESUS CRISTO ATRAVÉS DA ORAÇÃO, SERVIÇO, ATUALIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE NOVOS LÍDERES PARA CONTRIBUIR NA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA E SOLIDÁRIA.

PASTORAL DA CATEQUESE:

Objetivo: Queremos catequizar as crianças, adolescentes, jovens e adultos, por meio do serviço evangelizador, levando a conhecer Jesus Cristo, através do diálogo e testemunho.

Tarefas:

  1. Convidar e formar novos catequistas.
  2. Propagar o convite através de rádio, cartazes, celebrações, reuniões etc
  3. Fazer Iista de pessoas candidatos a participar como catequista
  4. Tempo que se estende o convite: abríl. maio e junho.
  5. Fazer o perfil do catequista.
  6. Cursos mensais para catequistas ou a cada quinze dias.
  7. Elaborar um plano de formação.
  8. Integrar a equipe formadora ou equipe multiplicadora.
  9. Atualização para catequistas um final de semana por mês.

10. Curso intensivo para catequistas.

11. Palestras para batismos e para casamentos.

PASTORAL DO DÍZIMO: Tarefas:

  1. Reunião para a entrega dos envelopes.
  2. Reunião para a preparação da liturgia.
  3. Reunião para a abertura do dízimo.
  4. Visita nas casas dos dizimistas.

PASTORAL DA LITURGIA:

Objetivo: Dinamizar e fazer com que todas as comunidades criem o seu próprio grupo de liturgia para ajudarem a celebrar os cultos ou missas.

Tarefas:

  1. Preparação das missas de sexta-feira e domingos, e outras datas religiosas como: Festas dos padroeiros, batizados, casamentos, ação de graças, formaturas, natal, ano novo, finados, etc.
  2. Curso de capacitação para liturgia.
  3. Formar grupos de liturgia nas comunidades.
  4. Fazer reuniões mensais.
  5. Convidar as comunidades para a preparação da liturgia.
  6. Fazer reunião com a coordenação e com o Pároco a cada três meses.

COROINHAS:

Objetivo particular: Promover e formar coroinhas na catequese para o serviço da liturgia, na matriz e nas comunidades.

Tarefas:

  1. Encontros semanais.
  2. Preparação da Liturgia.
  3. Lazer.
  4. Oração do terço.
  5. Preparação dos coroinhas para as celebrações nas comunidades.
  6. Criar grupos de coroinhas nas comunidades.
  7. Rifa.
  8. 1aAssembléiaParoquial
  9. Celebração da vida.
  10. Visita domiciliar.
  11. Visita da coordenação de ramos.
  12. Mutirão em busca das gestantes.
  13. Promoções e eventos.

PASTORAL DA ORAÇÃO:

Objetivo: Promover a oração pessoal e comunitária em nossa paróquia, através do Apostolado Oração, o terço, as novenas e adoração ao Santíssimo Sacramento.

Tarefas:

  1. Encontros semanais.
  2. Visita aos doentes.
  3. Visita a outras paróquias.
  4. Participação nas festas religiosas.
  5. Bingos e mensalidades.

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO:

Objetivo: Promover a formação e a educação religiosa e social, buscando em primeiro lugar a verdade para compartilhá-la.

Tarefas:

  1. Ensinamento e partilha da Doutrina e Fé da Igreja Católica.
  2. Participação das pastorais nos programas católicos.
  3. Participação das comunidades nos programas católicos.
  4. Participação dos jovens nos programas católicos.

 

PROGRAMA 3 SOBRE AS COMUNIDADES - PASTORAL RURAL.

META 1 PROMOVER A DIGNIDADE DAS PESSOAS, REORGANIZANDO A ESTRUTURA DA COMUNIDADE E CAPACITANDO-A À LUZ DO EVANGELHO E DOS SACRAMENTOS.

(Revisar anexo 1-planos das comunidades.)

PROGRAMA 4 SOBRA A EQUIPE PASTORAL.

Objetivo: Evangelizar a partir do encontro com Jesus Cristo como discípulos missionários, promovendo a dignidade da pessoa através da capacitação e catequese, renovando a comunidade paroquial, contribuindo para a construção de uma sociedade justa e solidária para que todos tenham vida em abundância.

META 1: Integrar uma equipe de discípulos missionários que em colaboração e sob orientação do Pároco, anime, promova e assessore a pastoral da Paróquia.

Tarefas:

  1. O Pe. Alejandro Gollaz durante o mês de maio 2010 escolherá e convidará, pelo menos 05 membros da paróquia, tanto da cidade como das comunidades do interior, para formar parte da equipe pastoral. Consultará a coordenação geral e alguns membros chaves da comunidade para propor nomes de candidatos para integrar a equipe pastoral.
  2. A equipe contará com um assessor em pastoral que atualize o conhecimento e assessore o trabalho dos membros.
  3. A equipe terá uma reunião ordinária mensal para planejar, realizar e avaliar seu trabalho e alguma reunião extraordinária se precisar.
  4. A equipe vai dar início a seu planejamento e a elaboração de seus estatutos de identidade e funcionamento durante o mês de junho 2010 em Urucurituba.

PROGRAMA 5: SOBRE A EQUIPE MINISTERIAL

Objetivo: O melhoramento nas atividades a serem realizadas no Ministério da Eucaristia da Paróquia no seu contexto geral, visando dar mais segurança nos trabalhos pastorais da Paróquia de Cristo Ressuscitado.

Tarefas:

  1. Ajudar nas celebrações aos domingos pela manhã, tarde e noite.
  2. Levar a Eucaristia nas comunidades nos dias de domingos e/ ou quando necessário.
  3. Celebrar culto da palavra.
  4. Visitar os doentes nas casas e hospital uma vez por semana.
  5. Levar a Santa Eucaristia aos doentes.
  6. Celebrar culto na Matriz na ausência do Padre.
  7. Celebração das exéquias.
  8. Fazer oração em casa todos os dias e/ ou na Igreja, e participar das adorações ao Santíssimo Sacramento.
  9. Preparação e/ ou capacitação para ministros da Eucaristia das comunidades.

10. Convidar           pessoas para participar do curso de formação de ministros às terças-feiras às 17:30 hs.

PROGRAMA 6: VOCAÇÕES

Objetivo: Promover e animar as vocações sacerdotais, religiosas e missionárias nas comunidades.

META 1: Promover e animar as vocações sacerdotais, religiosas, missionárias, através das pastorais da oração, família e juventude, levando-os ao encontro com Jesus Cristo.

Tarefas:

  1. Incentivar os nossos comunitários a rezar pelas vocações diariamente nas diferentes atividades do dia.
  2. Publicar e distribuir a oração pelas vocações no mês de setembro 2010.
  3. Convidar os nossos jovens da paróquia para participarem do ‘'Despertar” que se realizará no dia 1o de agosto em ltacoatiara.
  4. Convidar o Pe. André e aos seminaristas para um encontro vocacional com nossos jovens no mês das vocações.

AVALIAÇÔES:

-AGOSTO 2010. -DEZEMBRO 2010

Destas 46 comunidades, 7 ficam na área urbana e 39 ficam na área rural do nosso município.

Apenas duas comunidades não têm Celebração da Palavra, seis comunidades não têm capela e sete comunidades têm duas coordenações: (uma da Igreja e outra social).

PONTOS FORTES:

  • Todas as comunidades têm coordenação.
  • Todos os grupos de comunidades têm coordenação.
  • Quase todas têm Celebração da Palavra.
  • As comunidades são muito hospitaleiras.

PONTOS FRACOS:

  • Migração para as cidades.
  • Comunidades pequenas (algumas formadas por famílias= parentes).
  • Acúmulo de funções.
  • Desilusão de alguns.
  • Falta de formação.
  • Falta da presença do Padre e da coordenação paroquial.
  • Falta de catequese e de catequistas.
  • Falta de incentivo na oração por parte das famílias.
  • Poucas comunidades têm dízimo.
  • Falta da presença dos jovens.
  • Não há sacramentos.
  • Não há consciência do que é pecado.
  • Não há incentivo para o chamado de Deus (vocações).
  • Falta mais comunicação entre a Paróquia e os grupos de comunidades irmãs.
  • A maioria das comunidades não repassam os 30% das festas dos seus padroeiros e nem prestam contas à paróquia.

EXPECTATIVAS:

  • Concluir a elaboração do Plano Pastoral Paroquial.
  • Capacitação em todos os níveis.
  • Perseverança (oração).


 

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Muitos Cristãos acham que Gêneses é metáfora?

 

Gêneses eh o livro mais desacreditado e atacado por Cristãos e não Cristãos, mesmo assim Gêneses é o livro mais citado da Bíblia. 

Muitos pensam que Adão e Eva é metáfora. Mas todas as genealógicas citam que Jesus Cristo era descendente de Adão. Então eles eram pessoas verdadeiras e não uma metáfora... 

Pergunta: Você acha que é possível não crer em Adão e Eva e crer na genealogia de Jesus e no texto do Apostolo Paulo que diz: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo..." Romanos 5:12 

Crer em uma parte da Bíblia e não crer em outra não seria contraditório? 

Atualização 5: C.C de Ville a Bíblia não é livro cientifico, ele foi escrito para revelar Deus ao homem. Leia Gen 1:29-30 onde Deus diz que todos os animais (incluem tigres e seus dentes) comeriam sementes, ervas e folhas, não é afirmação minha...É para quem crê. Deus criou e descansou: a tradução para a palavra... 

Melhor resposta:  É claro que algumas narrativas bíblicas são históricas e literais, como as dos reis de Israel (1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas). Outras são menos literais, e mais simbólicas, mas não deixam de ser histórias verdadeiras e reais, como a da criação, a do jardim do Éden e a da Queda do ser humano (Gn 1 – 3). Há algumas que são ficções literárias, como as parábolas contadas por Jesus, que são analogias sobre as coisas reais da vida cristã. 

Uma dada passagem pode ser interpretada corretamente tanto literal como simbolicamente. O Êxodo, por exemplo, pode ser interpretado simbolicamente, como faziam os pais da Igreja: Os israelitas simbolizam a Igreja, Moisés simboliza a Cristo, o mar Vermelho simboliza a morte, a Terra Prometida simbolizava o céu, o deserto simboliza o local de purificação, o Egito simboliza o mundo, faraó simboliza o Diabo (Jesus o chamou de o “príncipe deste mundo”, em João 12.31; 14.30 e 16.11). Mas os pais da Igreja também creram que o Êxodo realmente aconteceu literalmente; foi um sinal, e como tal deveria, em primeiro lugar, acontecer literalmente no mundo real e na época descrita, a fim de ter um segundo significado (profético), que apontasse para além de si mesmo (como o apóstolo Paulo nos deixou um exemplo desses em 1 Coríntios 10.1-11). 

Gênesis 3 é o exemplo crucial do Antigo Testamento. Há três razões pelas quais a Queda não pode ser mera parábola ou ficção. Em primeiro lugar, se a Queda não fosse real e não tivesse ocorrido em um dado momento da história, então seus efeitos – o sofrimento e a morte – também não seriam reais e manifestos em nossa história. Se o pecado é histórico em seus efeitos, deve ser histórico em sua causa. 

Em segundo lugar, se a Queda de Adão não tivesse acontecido realmente, então a salvação em Cristo não precisaria ter acontecido. Deliberadamente, Paulo fez um paralelo entre a Queda em Adão e a salvação em Cristo em Romanos 5 e 6, chamando Cristo de Novo Homem, o Segundo Adão. Se o primeiro Adão não fosse histórico, por que precisaria existir um segundo Adão? Se uma doença é meramente mítica, então a cura poderia ser meramente mítica também, e não real, histórica. 

Se a Queda não aconteceu de fato na história, então Deus, e não a humanidade, teria a culpa pelo pecado, porque Deus teria criado seres humanos pecadores, e não inocentes. Se nunca tivesse ocorrido um estado não-caído, então seríamos pecadores desde o primeiro momento da criação, e Deus estaria errado ao declarar que tudo o que Ele tinha feito era bom. Mas houve a Queda. Por isso afirmamos que o relato do Gênesis é histórico. 

Antes do aparecimento dos modernistas, quase todos os leitores, instruídos ou não, interpretava a maioria das passagens de modo simples. Deus não concebeu a Bíblia para ser um quebra-cabeça dirigido a acadêmicos brilhantes, mas para ser uma lâmpada brilhante que nos guiasse em um mundo escuro. Mas infelizmente eles (os modernistas) vieram para (tentar) complicar tudo... 

Mas passe o que passe, "a Palavra do Senhor permanece para sempre" (1 Pedro 1.25). Por isso, a Infalível Palavra de Deus não pode ser anulada pela falível palavra do homem (João 10.35)! 


A Paz de Cristo que excede todo o entendimento. 

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Os anjos santos querubins arcanjos e serafins, a queda de lúcifer diabo satanás, os anjos caídos principados poderes tronos dominações e autoridades, possessão demoníaca, inferno tártaro

 

  1. ANGELOLOGIA

(A DOUTRINA DOS ANJOS)

 

INTRODUÇÃO

A doutrina dos anjos, é fundamentalmente o estudo dos ministros da providência de Deus ( são os agentes especiais de Deus ). Como em toda doutrina, há uma negligência muito grande desta, nas igrejas e entre os Teólogos, que chega a ser verdadeira rejeição. Considerado pelos estudiosos contemporâneos como a mais notável e difícil das matérias. Marco da implantação de grandes seitas e heresias, do mundo atual.

VEJAMOS TRÊS ASPECTOS DE NEGLIGÊNCIA DESTA DOUTRINA:

Primeiro. Desde a antigüidade, os gnósticos prestavam adoração aos anjos (Cl 2:18); depois então, na Idade Média, com as crenças absurdas dos rituais de bruxarias com culto aos anjos, e agora em nossos dias, os estudos cabalísticos personalizados no meio esotérico e místico, ensinam novamente o culto aos anjos, por meio de bruxos sofisticados e modernos. Sabendo que antes de tudo, a existência e ministério dos anjos são fartamente ensinados nas escrituras, por isso, não podemos negligenciar os ensinamentos sagrados.

Segundo. A evidência de possessão demoníaca e adoração a demônios de forma veemente em nossos dias. O apóstolo Paulo parece travar grande luta com a grande idolatria que considerava adoração a demônios ( I Co.10:19-21 ). Nos últimos dias, esta adoração aos demônios e a ídolos deve aumentar bastante (Apc.9:20-21 G.Trib.). A negligência deixa de existir para dar lugar à um crescente pensamento sobre o assunto, especialmente do lado do mal. Não podemos negligenciar tal doutrina.

Terceiro. A prática acentuada do espiritismo que crescerá assustadoramente nos últimos dias, conduzindo homens, mulheres e crianças a profundos caminhos de trevas e cegueira espiritual ( I Tm.4:1-2 ). E ainda a obra de satanás e dos espíritos maléficos, atrapalhando o progresso da graça em nossos próprios corações e a obra de Deus no mundo ( Ef. 6:12 ).

Deveríamos querer saber mais e mais dos ensinamentos sagrados para podermos estar firmes contra as astutas ciladas deste inimigo derrotado, Satanás, o anjo caído. ( Rm.16:20; Ap.12:7-9; 20:1-10).

Dividiremos o assunto de Angelologia em dois capítulos:

1o Cap.– A ORIGEM, A NATUREZA E A QUEDA DOS ANJOS.

2oCap.- A CLASSIFICAÇÃO, E O DESTINO DOS ANJOS.

10 Capítulo

A ORIGEM, A NATUREZA E A QUEDA DOS ANJOS.

5.1. - A ORIGEM DOS ANJOS.

Os anjos não existem desde a eternidade, eles foram criados por Deus no momento de sua criação ( Ne.9:6 - Sl.148:2; Cl.1:16 ). A bíblia não indica com precisão em que parte foram criados, mas podemos entender que isso deve Ter acontecido imediatamente após Ter criado os céus e antes de Ter criado a terra, segundo podemos ver em Jó 38:4-7 – Gn.1:1; 2:1. Não podemos também definir número, mas sabemos que um "exercito" compreende grande quantidade, uma 1"legião" compreende um número grandioso ( Dn.7:10; Mt.26:53; Hb.12:22 ). Deus certamente criou todos de uma só vez, pois os anjos não tem capacidade de propagar-se como o homem ( Mt.22:30 ).

A palavra original correspondente no grego é ( a g g e l o z = angelos ), é usado tanto para mensageiros humanos ( I Rs.19:2; Lc.7:24 e 9:52 ), quanto divinos.

5.1. a - EXPRESSÕES USADAS PARA SE REFERIR AOS ANJOS:

  • 2Filhos de Elohim{Deus}( Jó.1:6 e 2:1; Sl.29:1; 89:6).
  • Santos ( Sl.89:5-7 ).
  • Vigias ( Dn.4:13, 17, 23 ).
  • 3Espíritos ( Hb.1:14 ).
  • Principados, poderes, tronos, dominações e autoridades ( Cl.1:16; Rm.:38; I Co.15:24; Ef.6:12; Cl.2:15 ).
  • Arcanjos ( I Ts.4:16 e Jd.9 ).

5.1. b - COLETIVOS USADOS PARA OS ANJOS:

  • Congregação/ assembléia ( Sl.89:6,7 )
  • Hostes/ Senhor das hostes ( Lc.2:13; Ef.6:12; Hb.12:22 )

5.1. c- TESTEMUNHOS À ORIGEM E EXISTENCIA DOS ANJOS:

  • Cristo comprovou a existência dos anjos ( Jo.1:51 ).
  • O Apóstolo Paulo também testemunhou ( Gl.1:8 ).
  • O próprio Satanás falou dos anjos ( Mat.4:6 ).
  • O Apóstolo João falou mais de 60 vezes no livro de Apc. ( Apc.1:1 ).

Anjos, então, foram comprovados pelos escritores da Bíblia e pelo próprio Jesus Cristo, como sendo reais. Apesar de toda confusão de todos os tempos, não podemos negligenciar esta grande doutrina – Angelologia.

1 "LEGIÃO OU TROPA" – ENTRE OS ROMANOS CONSTAVA APROXIMADAMENTE 6000 HOMENS.

2 "FILHOS DE DEUS" -ENFATIZA SUA CRIAÇÃO POR DEUS ( CL.1:16 ).

3 "ESPÍRITOS" - ENFATIZA SUA NATUREZA INCORPÓREA.

5.1.1.- O PROPÓSITO DE SUA ORIGEM:

  • Os anjos foram criados para darem glória , honra e ações de graça a Deus.
  • Os anjos foram criados para adorarem a Cristo ( Hb.1:6 )
  • Foram criados para cumprirem os propósitos de Deus:
  • O ARCANJO: - Proteção de Israel ( Dn.12:1 ).
  • -Luta contra Satanás ( Judas 9; Apc.12:7 ).
  • -Anuncia a Vinda de Cristo ( I Tess.4:16 ).
  •  
    • OS QUERUBINS guardam o trono de Deus ( Ez.10:1-4 )4.
    • OS SERAFINS se preocupam com a adoração a Deus perante o Seu Santo Trono ( Is.6:2-7 )
    • AS DIFERENTES ORDENS de anjos, assistem a Deus em sua obra Soberana ( Col.1:16 e 2:10; Ef.1:21 e 3:10 )5.

 

 

5.2. - A NATUREZA DOS ANJOS.

 

5.2.a.- NÃO SÃO SERES HUMANOS GLORIFICADOS6 (Hb.12:22,23):

  • SÃO SERES ESPIRITUAIS –Incorpóreos ( Hb.1:14 ). Não tem corpo físico, mas podem assumir forma corpórea ( Gn.18:19 ). (Sl.104:4; Hb 1:7; Ef.6:2; Mt.8:16; 12:45; Lc.7:21; Apc.16:14 ).
  • SÃO IMORTAIS –Os anjos não estão sujeitos à dissolução: nunca morrem. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua vontade. Os anjos são isentos da morte, porque assim Deus os fez. ( Lc.20:35,36 ).
  • ** NÃO SE REPRODUZEM CONFORME SUA ESPÉCIE –As escrituras em parte alguma ensina que os anjos são seres assexuados. Inferências encontramos referindo-se aos anjos, com o uso de pronomes do gênero masculino ( Dn.8:16,17; Lc.1:12,29,30; Apc.12:7; 20:1; 22:8,9 ). Mas, não obstante, o casamento, a reprodução, não é da ordem ou do plano de Deus.
  • SÃO PODEROSOS –Dotados de poder sobre-humano ( Sl.103:20; II Pd.2:11 ). São uma classe de seres criados superiores aos homens ( Sl.8:5; Hb.2:10 ). Contudo, esse poder tem seus limites estabelecidos, não são Onipotentes ( II Ts.1:7; II Sm.24:16,17 ). Veja demonstração de poder dos anjos – ( At.5:19; 12:7,23; Mt.28:2 ).

Obs: Quão capazes, portanto, são os anjos bons para ministrar ao homem; e quão desesperadora pode ser a oposição dos principados, os dominadores deste mundo tenebroso! Confiemos, portanto, na força do poder do Senhor e de seus ministros, Amém!

  • SÃO SERES VELOZES –Mt.26:53 ) O pensamento que deve ser destacado, é que os anjos, cuja residência, supostamente era nos céus, podiam instantaneamente aparecer em defesa de seu Senhor. Como essas legiões de anjos poderiam passar, com tal rapidez, do céu até o triste Getsêmani, ultrapassa nosso entendimento. Sabemos apenas que a possibilidade do fenômeno indica uma atividade e rapidez verdadeiramente maravilhosa.
  • SÃO SERES PESSOAIS.
  •  
    • Inteligência – Dn.10:14
    • Emoções – Jó 38:7
    • Vontade – Is.14:13,14
    • Não são Oniscientes – Mt.24:36
    • Não são Onipresentes – Dn.9:21-23
    • Não são Onipotentes – Dn.10:13
  • SÃO PERFEITOS E SEM FALHA – Gn.1:31 )
  •  
    • Parte dos anjos tornaram-se rebeldes e caídos – Jd.6; II Pd.2:4 )
    • O restante permaneceu obediente  ( Mt.25:31; Sl.99:7 )
  • SÃO SERES GLORIOSOS – Lc.9:26 )
  •  
    • Os anjos são dotados de dignidade e glória sobre-humanos.

 

** Trechos Principais para considerar: Gn.6:1-4; I Pd.3:18-20; II Pd.2:4 e Judas 6.

Os anjos são chamados "Filhos de Deus" no Velho Testamento nas referências de Jó 1:6; 2:1; 38:7 e também em Gn.6:2,4. Deve ser observado, porém, que, apesar de serem assim chamados, os homens também o foram ( Lc.3:38; Jo.1:12; I Jo.5:1-2 ). A palavra original é "Benai-Elohim"= Filhos de Deus. Por causa do texto de Gn.6:2,4, há polêmica sobre quem foram "OS FILHOS DE DEUS"??

Que os filhos de Deus se refere aos anjos, neste texto de Gn.6, é a posição tomada por Josefo, Filo Judeus e os autores do Livro de Enoque e do Testamento dos Doze Patriarcaseraa posição geralmente aceita pelos judeus eruditos dos primeiros séculos da era cristã. A impressão que geraram "gigantes" foi da Septuaginta (LXX), que também traduziu todos os manuscritos, substituindo "Filhos de Deus" por "anjos de Deus" em Gn.6; Jó 1:6 e 2:1, e por "meus anjos" em Jó 38:7.

OBS:

Gn.6:4- "...Estes eram os valentes que houve na antigüidade, os homens de fama". Filhos do relacionamento entre "os filhos de Deus" com as "filhas dos homens". Esta é a definição original dos textos da palavra de Deus e não "NEFILINS", que encontramos em alguns textos traduzido e não confiáveis, conforme The Theological Workbook of the Old Testament, por Harris, Archer e Waltke. Estes homens gerados eram perversos e dominaram a terra, razão pela qual, Deus viu que havia grande maldade sobre a terra vs 5 e 6.

Argumentos

Teoria de que os "filhos de Deus" eram anjos:

  1. As referências de Jó 1:6; 2:1; 38:7.
  2. A relação anormal, produziu gigantes impiedosos.
  3. Anjos podem aparecer como homens Gn.19:1,5; ou em homens, Mc.1:23-26/ Mc.5:13 ( O Dr. Henry Morris diz: Os filhos de Deus e as filhas dos homens são homens e mulheres, mas foram possessos por demônios.
  4. Em Mt.22:30, o Senhor estava apenas explicando que os anjos não se reproduzem como os humanos. Não há prova que os anjos não tem sexo. Nos originais, a palavra anjos, sempre é no gênero masculino. Alguém explico que os anjos não se reproduz porque não existe "anjas".
  5. As referências associadas com judas 6; I Pd.3:18-20; II Pd.2:4-6.
  6. Esta teoria foi assegurada por historiadores como Josefo e Plínio.
  7. Os livros apócrifos ( 3 deles ), assegura esta posição.
  8. É considerado que houve duas quedas dos anjos, uma quando Satanás liderou a rebelião, antes da queda do homem e outra em Gn.6.(Teor. Defendida por Clarence Larkin)

Teoria de que os "filhos de Deus" não eram os anjos e sim os descendentes de Sete.

  1. Se anjos de fato se relacionam sexualmente com mulheres, este é um prodígio espetacular da história que viola as normas da natureza, e não há nada na bíblia que diga que anjos tem poderes sexuais.
  2. Em Gn.6, encontramos em seu contexto a seqüência do termo "homem", vs 1,2,3.
  3. A distinção entre os "filhos de Deus" e Satanás nos textos de Jó 1:6; 2:1 de modo que, claramente entendemos que o título "filhos de Deus" não se refere aos anjos caídos.
  4. Se esta relação entre anjos e mulheres gerou os "Nefilins-gigantes", como se explica a presença destes, antes deste ato, e depois do dilúvio em Nm.13:33.
  5. A linguagem de Gn.6:2 é normal para expressar relação entre humanos.
  6. Os textos do novo testamento não provam que são anjos:
  • I Pd.3:18-20- não diz nada sobre estes "espíritos em prisão", sendo anjos. Pelo contrário, o contexto indica homens, cap.4:6.
  • II Pd.2:4 e Judas 6,7- são referências de anjos, mas não provam que eram envolvidos em Gn.6.
  1. Os livros apócrifos, provavelmente foram produzidos pelos essênios, os quais adotaram a interpretação angélica. Josefo trabalhou com este grupo.
  2. A linguagem de Gn.6:2 é normal para expressar relação entre humanos.

 

 

 

 

4 SATANÁS antes de sua queda, ocupava um lugar especial entre os querubins ( EZ.28:14 ).

SATANAS E SUAS HOSTES CAÍDAS, estão organizadas e preparadas para grandes batalhas do mal. disto podemos concluir que existem duas forças invisíveis e poderosas --- uma dirigida por Deus e seus anjos e a outra por satanás e seus anjos, onde a vitória final, será de Deus ( APC.20:7-10; MT.25:41 )

6 HÁ UM CANTICO QUE DIZ: "EU QUERO SER UM ANJO E COM OS ANJOS FICAR"- Contrário à Bíblia. Não podemos dizer que, ser como anjos é ser anjo, também é ensinado, que crianças quando morrem, viram anjos ( Lc.20:35,36)

5.3. - A QUEDA DOS ANJOS.

Dividiremos esta seção em quatro pensamentos:

5.3.a – O FATO DE SUA QUEDA.

5.3.b – A ÉPOCA DE SUA QUEDA.

5.3.c – A CAUSA DE SUA QUEDA

5.3.d – O RESULTADO DE SUA QUEDA.

5.3.a.- O FATO DE SUA QUEDA

A origem do mal.

Com exceção de alguns filósofos e cientistas, que chamam de "erro da mente mortal", todos os homens reconhecem o fato severo e solene do mal no universo. Verdadeiramente, sua presença no mundo é um dos problemas mais desconcertantes para a filosofia e para a teologia. Acreditamos que os anjos foram criados ( originados ) em estado de perfeição. No relato bíblico da criação, em Gn.1, lemos seis vezes que o que Deus fizera era bom, vs.4, 10, 12, 17, 21, 25, e no vs.31 encontramos as palavras: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom". Isso certamente inclui a perfeição dos anjos em santidade, até esse momento.

Não há dúvidas, portanto, que os anjos foram criados perfeitos (Ez.28:15) e parte destes deixaram seu próprio principado e habitação original perfeita (Judas 6, II Pd.2:4), para criar raízes do mal (Sl.78:49; Mt.25:41; Ap.9:11 e 12:7-9).Não podemos Ter dúvidas que Satanás foi o "chefe" desta rebelião ( Is.14:12; Ez.28:15-17).

5.3.b.- A ÉPOCA DE SUA QUEDA

_ Acreditamos que se deu após toda a criação perfeita de Deus –Gn.1:31- 2:3.

> Veja nota no item------- 5.1. - A ORIGEM DOS ANJOS. , pg. 2 .

5.3.c.- A CAUSA DE SUA QUEDA

 

Este é um dos profundos mistérios da Teologia. Mostramos que os anjos foram criados perfeitos, como pode tais seres pecarem?

É aqui que podemos ver a perfeição de toda a criação, os Teólogos Latinos são autores de uma frase que diz: "Posse pecare et posse non pecare". Isso traduz a capacidade de pecar e a de não pecar. É a posição de poder fazer qualquer uma das duas coisas sem ser constrangido a fazer uma ou outra coisa. Em outras palavras, havia liberdade de escolha.

Deus não coagiu nenhuma de suas criaturas, nem mesmo os anjos. Se indagarmos que motivo pode Ter estado por trás dessa rebelião, podemos obter algumas respostas nas Sagradas Escrituras.

  1. GRANDE PROSPERIDADE E BELEZA (Rei de Tiro-Tipo de Satanás-Ez.28:11-19; I Tm.3:6).
  2. AMBIÇÃO DESMEDIDA E A CONCUPISCENCIA DE SER MAIS QUE DEUS (Rei da Babilônia-Tipo da Satanás-Is.14:13,14).

 

5.3.c.1- Veja os passos que levaram à queda.

  1. SUBIREI AO CÉU – vs.13 – Satanás queria a posição ao lado de Deus no céu, lugar este reservado a Cristo - Ef.1:20.
    1. EXALTAREI MEU TRONO – vs.13 – Satanás queria seu trono sobre todo principado, potestade e domínio, lugar este prometido a Cristo – Ef.1:21.
    2. ME ASSENTAREI NO MONTE DA CONGREGAÇÃO - vs.13 – Satanás queria reinar sobre o povo de Deus, privilégio este dado ao Messias prometido - Is.9:6-7.
    3. SUBIREI ACIMA DAS MAIS ALTAS NUVENS – vs.14 – Satanás queria a Glória que só Deus tem, e esta pertence a Cristo – Jo.17:5.
    4. SEREI SEMELHANTE AO ALTÍSSIMO – vs.14 – Satanás queria o poder e a autoridade do altíssimo, e esta pertence somente a Cristo – Jo.8:58.

5.3.d.- O RESULTADO DE SUA QUEDA

  1. Perderam sua santidade original e se tornaram corruptos em natureza e conduta ( Mt.10:1; Ef.6:11,12; Ap.12:9 ).
  2. Alguns deles foram lançados no "inferno-Tártaro", e acorrentados até o dia do julgamento (II Pd.2:4).
  3. Alguns estão em liberdade e trabalham em definida oposição à obra dos anjos bons (Ap.12:7-9; Dn.10:12,13,20,21; Judas 9).
  4. A terra foi amaldiçoada por causa do pecado de Adão (Gn.3:17-19) e a criação está gemendo por causa da queda ( Rm.8:19-22), tanto de Adão como dos anjos caídos.
  5. Um dia serão lançados sobre a terra (Ap.12:8,9) e, após seu julgamento serão lançados no "Lago de Fogo" ( I Co.6:3; Mt.25:41; II Pd.2:4; judas 6).

20 Capítulo

A CLASSIFICAÇÃO, E O DESTINO DOS ANJOS.

5.4 - A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS.

CLASSIFICAM-SE OS ANJOS EM DUAS GRANDES CLASSES:

  1. Anjos Bons. – Descritos como seres Alados(voadores-Dn.9:21; Ap.14:6), PARA NOS FAVORECER ( Sl.91:11; Hb.1:14; Dn.6:22).
  1. Guiam e guardam os crentes – ( Sl.91:11; Hb.1:14 ).
  2. Ministram ao povo de Deus – ( Hb.1:14; Mt.4:11; Lc.2243 ).
  3. Defendem e livram os servos de Deus – ( Gn.19:11; At.5:19-20 ).
  4. Guardam os eleitos falecidos – ( Lc.16:22; Lc.24:22-24; Jd.9 ).
  5. Cooperam na separação entre justos e ímpios – ( Mt.13:49; Mt.25:31-32 ).
  6. Cooperaram no castigo imposto aos ímpios – ( II Ts.1:7-8 ).

1.1. Classificação em ordem > Veja item 5.1.1.-O Propósito de sua origem – Pg.3

 

  1. Anjos maus. ( Aprisionados/ Libertos/ Demônios e Satanás ) – PROPÓSITO DE OPOR-SE E DESTRUIR A OBRA DE DEUS E SEUS SANTOS.
  1. ( Zc.3:1; II Co.12:7; Ff.6:11,12; II Co.11:14, 4:4; I Pd.5:8 ).
    1. – Anjos aprisionados – Consiste de estarem confinados em abismos de trevas e estarem presos por algemas eternas, reservados para o juízo do grande dia. ( II Pd.2:4 e Jd.6 ).
    2. - Anjos Libertos – Estão incluídos em todo "principado, potestade, poder e domínio. São normalmente mencionados em conexão com Satanás, seu líder ( Ef.1:21, 6:12; Cl.2:15; Mt.24:41; Ap.12:7-9, 9:14; I Co. 6:3 )
    3.  Demônios – Aparece três vezes no V.T.( Dt.32:17; Sl.106:37 e Lv.17:7 ).
  1. Não são almas dos homens maus.
  2. Não são os espíritos desincorporados de uma raça pré-Adâmica

-----( Sl.9:17; Lc.16:26-31; Ap.1:18; Ap.12:7-9 )-----

  1.  
    1. – Satanás – Este ser sobre-humano é mencionado expressamente no velho testamento ( Gn.3:1-15; Jó 1:6-12, 2:1-7; Zc.3:1,2 ). Já no N.T., é mencionado freqüentemente ( Mt.4:1-11; Lc.18:18,19; Jo.13:2,27; I Pd.5:8; Ap. caps.12,12:1-4, 20:1-3, 7-10 ).

COLEÇÃO DE NOMES: EX: Diabo ( Ap.20:2 )/ Abadom / Apolion / Belzebu / Belial / Malígno / Adversário / Serpente / Acusador / Enganador / mal / Homicida / deus deste século / Potestade do ar / Pai da mentira / Sedutor / Caluniador / Tentador .

 

5.5– O DESTINO DOS ANJOS.

Anjos Bons – Continuarão servindo a Deus por toda a Eternidade ( Ap.21:1, 2, 12 ).

Anjos Maus – Temos informação definitiva de que terão sua parte no LAGO DE FOGO (Gehenna-Mt.25:41 ). Quando Cristo voltar, os crentes terão parte no julgamento, ou condenação dos anjos maus ( I Co.6:3 ).

O destino de Satanás – Será lançado no abismo (Tartaroo-Ap.20:1-3 ), onde ficará confinado e acorrentado por 1.000 anos. Então será solto por "pouco tempo", durante o qual tentará frustrar os propósitos de Deus aqui na terra ( Ap.20:7-8 ). E daí, por fim, ele e seus anjos serão lançados no Lago de Fogo ( Mt.5:41; Ap.20:10 e 14 ), seu destino final, onde serão atormentados para todo o sempre.

Definições para : INFERNO- Lugar destinado ao suplício das almas dos perdidos.

Há quatro definições para esta palavra.

1 – SHEOL – hb., V.T., o mundo dos mortos.( Dt.32:22; II Sm.22:6; Sl.18:5 )

2 – HADES – gr., corresponde a Sheol, lugar das almas que partiram deste mundo. ( Mt.11:23, 16:18; Lc.16:23; At.2:27 )

3 - GEHENNA – gr., vale de Hinom, um vale de Jerusalém, onde se fazia sacrifícios humanos. Termo usado para designar um lugar de suplício eterno

( Mt.5:22, 29-30, 10:28, 18:9, 23:15, 33; Lc.12:5; Tg.3:6; Ap.20:10 e 14 )

4 – TARTAROO – gr., derivado de Tartaros, o mais profundo abismo do Hades.( I Pd.2:4; Ap.20:3 )

Amém, Louvado seja Deus pela nossa Salvação e livramento - Ap.21:6-7

 

//////////////////////////////////============/////////////////////////////

 

Os anjos santos querubins arcanjos e serafins, a queda de lúcifer diabo satanás, os anjos caídos principados poderes tronos dominações e autoridades, possessão demoníaca, inferno tártaro

 

  1. ANGELOLOGIA

(A DOUTRINA DOS ANJOS)

INTRODUÇÃO

A doutrina dos anjos, é fundamentalmente o estudo dos ministros da providência de Deus ( são os agentes especiais de Deus ). Como em toda doutrina, há uma negligência muito grande desta, nas igrejas e entre os Teólogos, que chega a ser verdadeira rejeição. Considerado pelos estudiosos contemporâneos como a mais notável e difícil das matérias. Marco da implantação de grandes seitas e heresias, do mundo atual.

.VEJAMOS TRÊS ASPECTOS DE NEGLIGÊNCIA DESTA DOUTRINA:

Primeiro. Desde a antigüidade, os gnósticos prestavam adoração aos anjos (Cl 2:18); depois então, na Idade Média, com as crenças absurdas dos rituais de bruxarias com culto aos anjos, e agora em nossos dias, os estudos cabalísticos personalizados no meio esotérico e místico, ensinam novamente o culto aos anjos, por meio de bruxos sofisticados e modernos. Sabendo que antes de tudo, a existência e ministério dos anjos são fartamente ensinados nas escrituras, por isso, não podemos negligenciar os ensinamentos sagrados.

Segundo. A evidência de possessão demoníaca e adoração a demônios de forma veemente em nossos dias. O apóstolo Paulo parece travar grande luta com a grande idolatria que considerava adoração a demônios ( I Co.10:19-21 ). Nos últimos dias, esta adoração aos demônios e a ídolos deve aumentar bastante (Apc.9:20-21 G.Trib.). A negligência deixa de existir para dar lugar à um crescente pensamento sobre o assunto, especialmente do lado do mal. Não podemos negligenciar tal doutrina.

Terceiro. A prática acentuada do espiritismo que crescerá assustadoramente nos últimos dias, conduzindo homens, mulheres e crianças a profundos caminhos de trevas e cegueira espiritual ( I Tm.4:1-2 ). E ainda a obra de satanás e dos espíritos maléficos, atrapalhando o progresso da graça em nossos próprios corações e a obra de Deus no mundo ( Ef. 6:12 ).

Deveríamos querer saber mais e mais dos ensinamentos sagrados para podermos estar firmes contra as astutas ciladas deste inimigo derrotado, Satanás, o anjo caído. ( Rm.16:20; Ap.12:7-9; 20:1-10).

Dividiremos o assunto de Angelologia em dois capítulos:

1o Cap.– A ORIGEM, A NATUREZA E A QUEDA DOS ANJOS.

2oCap.- A CLASSIFICAÇÃO, E O DESTINO DOS ANJOS.

10 Capítulo

A ORIGEM, A NATUREZA E A QUEDA DOS ANJOS.

5.1. - A ORIGEM DOS ANJOS.

Os anjos não existem desde a eternidade, eles foram criados por Deus no momento de sua criação ( Ne.9:6 - Sl.148:2; Cl.1:16 ). A bíblia não indica com precisão em que parte foram criados, mas podemos entender que isso deve Ter acontecido imediatamente após Ter criado os céus e antes de Ter criado a terra, segundo podemos ver em Jó 38:4-7 – Gn.1:1; 2:1. Não podemos também definir número, mas sabemos que um "exercito" compreende grande quantidade, uma 1"legião" compreende um número grandioso ( Dn.7:10; Mt.26:53; Hb.12:22 ). Deus certamente criou todos de uma só vez, pois os anjos não tem capacidade de propagar-se como o homem ( Mt.22:30 ).

A palavra original correspondente no grego é ( a g g e l o z = angelos ), é usado tanto para mensageiros humanos ( I Rs.19:2; Lc.7:24 e 9:52 ), quanto divinos.

5.1. a - EXPRESSÕES USADAS PARA SE REFERIR AOS ANJOS:

  • 2Filhos de Elohim{Deus}( Jó.1:6 e 2:1; Sl.29:1; 89:6).
  • Santos ( Sl.89:5-7 ).
  • Vigias ( Dn.4:13, 17, 23 ).
  • 3Espíritos ( Hb.1:14 ).
  • Principados, poderes, tronos, dominações e autoridades ( Cl.1:16; Rm.:38; I Co.15:24; Ef.6:12; Cl.2:15 ).
  • Arcanjos ( I Ts.4:16 e Jd.9 ).

5.1. b - COLETIVOS USADOS PARA OS ANJOS:

  • Congregação/ assembléia ( Sl.89:6,7 )
  • Hostes/ Senhor das hostes ( Lc.2:13; Ef.6:12; Hb.12:22 )

5.1. c- TESTEMUNHOS À ORIGEM E EXISTENCIA DOS ANJOS:

  • Cristo comprovou a existência dos anjos ( Jo.1:51 ).
  • O Apóstolo Paulo também testemunhou ( Gl.1:8 ).
  • O próprio Satanás falou dos anjos ( Mat.4:6 ).
  • O Apóstolo João falou mais de 60 vezes no livro de Apc. ( Apc.1:1 ).

Anjos, então, foram comprovados pelos escritores da Bíblia e pelo próprio Jesus Cristo, como sendo reais. Apesar de toda confusão de todos os tempos, não podemos negligenciar esta grande doutrina – Angiologia.

1 "LEGIÃO OU TROPA" – ENTRE OS ROMANOS CONSTAVA APROXIMADAMENTE 6000 HOMENS.

2 "FILHOS DE DEUS" -ENFATIZA SUA CRIAÇÃO POR DEUS ( CL.1:16 ).

3 "ESPÍRITOS" - ENFATIZA SUA NATUREZA INCORPÓREA.

5.1.1.- O PROPÓSITO DE SUA ORIGEM:

  • Os anjos foram criados para darem glória, honra e ações de graça a Deus.
  • Os anjos foram criados para adorarem a Cristo ( Hb.1:6 )
  • Foram criados para cumprirem os propósitos de Deus:
  • O ARCANJO: - Proteção de Israel ( Dn.12:1 ).
  • -Luta contra Satanás ( Judas 9; Apc.12:7 ).
  • -Anuncia a Vinda de Cristo ( I Tess.4:16 ).
  •  
    • OS QUERUBINS guardam o trono de Deus ( Ez.10:1-4 )4.
    • OS SERAFINS se preocupam com a adoração a Deus perante o Seu Santo Trono ( Is.6:2-7 )
    • AS DIFERENTES ORDENS de anjos, assistem a Deus em sua obra Soberana ( Col.1:16 e 2:10; Ef.1:21 e 3:10 )5.

 

 

5.2. - A NATUREZA DOS ANJOS.

 

5.2.a.- NÃO SÃO SERES HUMANOS GLORIFICADOS6 (Hb.12:22,23):

  • SÃO SERES ESPIRITUAIS –Incorpóreos ( Hb.1:14 ). Não tem corpo físico, mas podem assumir forma corpórea ( Gn.18:19 ). (Sl.104:4; Hb 1:7; Ef.6:2; Mt.8:16; 12:45; Lc.7:21; Apc.16:14 ).
  • SÃO IMORTAIS –Os anjos não estão sujeitos à dissolução: nunca morrem. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua vontade. Os anjos são isentos da morte, porque assim Deus os fez. ( Lc.20:35,36 ).
  • ** NÃO SE REPRODUZEM CONFORME SUA ESPÉCIE –As escrituras em parte alguma ensina que os anjos são seres assexuados. Inferências encontramos referindo-se aos anjos, com o uso de pronomes do gênero masculino ( Dn.8:16,17; Lc.1:12,29,30; Apc.12:7; 20:1; 22:8,9 ). Mas, não obstante, o casamento, a reprodução, não é da ordem ou do plano de Deus.
  • SÃO PODEROSOS –Dotados de poder sobre-humano ( Sl.103:20; II Pd.2:11 ). São uma classe de seres criados superiores aos homens ( Sl.8:5; Hb.2:10 ). Contudo, esse poder tem seus limites estabelecidos, não são Onipotentes ( II Ts.1:7; II Sm.24:16,17 ). Veja demonstração de poder dos anjos – ( At.5:19; 12:7,23; Mt.28:2 ).

Obs: Quão capazes, portanto, são os anjos bons para ministrar ao homem; e quão desesperadora pode ser a oposição dos principados, os dominadores deste mundo tenebroso! Confiemos, portanto, na força do poder do Senhor e de seus ministros, Amém!

  • SÃO SERES VELOZES –Mt.26:53 ) O pensamento que deve ser destacado, é que os anjos, cuja residência, supostamente era nos céus, podiam instantaneamente aparecer em defesa de seu Senhor. Como essas legiões de anjos poderiam passar, com tal rapidez, do céu até o triste Getsêmani, ultrapassa nosso entendimento. Sabemos apenas que a possibilidade do fenômeno indica uma atividade e rapidez verdadeiramente maravilhosa.
  • SÃO SERES PESSOAIS.
  •  
    • Inteligência – Dn.10:14
    • Emoções – Jó 38:7
    • Vontade – Is.14:13,14
    • Não são Oniscientes – Mt.24:36
    • Não são Onipresentes – Dn.9:21-23
    • Não são Onipotentes – Dn.10:13
  • SÃO PERFEITOS E SEM FALHA – Gn.1:31 )
  •  
    • Parte dos anjos tornaram-se rebeldes e caídos – Jd.6; II Pd.2:4 )
    • O restante permaneceu obediente  ( Mt.25:31; Sl.99:7 )
  • SÃO SERES GLORIOSOS – Lc.9:26 )
  •  
    • Os anjos são dotados de dignidade e glória sobre-humanos.

 

** Trechos Principais para considerar: Gn.6:1-4; I Pd.3:18-20; II Pd.2:4 e Judas 6.

Os anjos são chamados "Filhos de Deus" no Velho Testamento nas referências de Jó 1:6; 2:1; 38:7 e também em Gn.6:2,4. Deve ser observado, porém, que, apesar de serem assim chamados, os homens também o foram ( Lc.3:38; Jo.1:12; I Jo.5:1-2 ). A palavra original é "Benai-Elohim"= Filhos de Deus. Por causa do texto de Gn.6:2,4, há polêmica sobre quem foram "OS FILHOS DE DEUS"??

Que os filhos de Deus se refere aos anjos, neste texto de Gn.6, é a posição tomada por Josefo, Filo Judeus e os autores do Livro de Enoque e do Testamento dos Doze Patriarcaseraa posição geralmente aceita pelos judeus eruditos dos primeiros séculos da era cristã. A impressão que geraram "gigantes" foi da Septuaginta (LXX), que também traduziu todos os manuscritos, substituindo "Filhos de Deus" por "anjos de Deus" em Gn.6; Jó 1:6 e 2:1, e por "meus anjos" em Jó 38:7.

OBS:

Gn.6:4- "...Estes eram os valentes que houve na antigüidade, os homens de fama". Filhos do relacionamento entre "os filhos de Deus" com as "filhas dos homens". Esta é a definição original dos textos da palavra de Deus e não "NEFILINS", que encontramos em alguns textos traduzido e não confiáveis, conforme The Theological Workbook of the Old Testament, por Harris, Archer e Waltke. Estes homens gerados eram perversos e dominaram a terra, razão pela qual, Deus viu que havia grande maldade sobre a terra vs 5 e 6.

Argumentos

Teoria de que os "filhos de Deus" eram anjos:

  1. As referências de Jó 1:6; 2:1; 38:7.
  2. A relação anormal, produziu gigantes impiedosos.
  3. Anjos podem aparecer como homens Gn.19:1,5; ou em homens, Mc.1:23-26/ Mc.5:13 ( O Dr. Henry Morris diz: Os filhos de Deus e as filhas dos homens são homens e mulheres, mas foram possessos por demônios.
  4. Em Mt.22:30, o Senhor estava apenas explicando que os anjos não se reproduzem como os humanos. Não há prova que os anjos não tem sexo. Nos originais, a palavra anjos, sempre é no gênero masculino. Alguém explico que os anjos não se reproduz porque não existe "anjas".
  5. As referências associadas com judas 6; I Pd.3:18-20; II Pd.2:4-6.
  6. Esta teoria foi assegurada por historiadores como Josefo e Plínio.
  7. Os livros apócrifos ( 3 deles ), assegura esta posição.
  8. É considerado que houve duas quedas dos anjos, uma quando Satanás liderou a rebelião, antes da queda do homem e outra em Gn.6.(Teor. Defendida por Clarence Larkin)

Teoria de que os "filhos de Deus" não eram os anjos e sim os descendentes de Sete.

  1. Se anjos de fato se relacionam sexualmente com mulheres, este é um prodígio espetacular da história que viola as normas da natureza, e não há nada na bíblia que diga que anjos tem poderes sexuais.
  2. Em Gn.6, encontramos em seu contexto a seqüência do termo "homem", vs 1,2,3.
  3. A distinção entre os "filhos de Deus" e Satanás nos textos de Jó 1:6; 2:1 de modo que, claramente entendemos que o título "filhos de Deus" não se refere aos anjos caídos.
  4. Se esta relação entre anjos e mulheres gerou os "Nefilins-gigantes", como se explica a presença destes, antes deste ato, e depois do dilúvio em Nm.13:33.
  5. A linguagem de Gn.6:2 é normal para expressar relação entre humanos.
  6. Os textos do novo testamento não provam que são anjos:
  • I Pd.3:18-20- não diz nada sobre estes "espíritos em prisão", sendo anjos. Pelo contrário, o contexto indica homens, cap.4:6.
  • II Pd.2:4 e Judas 6,7- são referências de anjos, mas não provam que eram envolvidos em Gn.6.
  1. Os livros apócrifos, provavelmente foram produzidos pelos essênios, os quais adotaram a interpretação angélica. Josefo trabalhou com este grupo.
  2. A linguagem de Gn.6:2 é normal para expressar relação entre humanos.

 

 

 

 

4 SATANÁS antes de sua queda, ocupava um lugar especial entre os querubins ( EZ.28:14 ).

5 SATANAS E SUAS HOSTES CAÍDAS, estão organizadas e preparadas para grandes batalhas do mal. disto podemos concluir que existem duas forças invisíveis e poderosas --- uma dirigida por Deus e seus anjos e a outra por satanás e seus anjos, onde a vitória final, será de Deus ( APC.20:7-10; MT.25:41 )

6 HÁ UM CANTICO QUE DIZ: "EU QUERO SER UM ANJO E COM OS ANJOS FICAR"- Contrário à Bíblia. Não podemos dizer que, ser como anjos é ser anjo, também é ensinado, que crianças quando morrem, viram anjos ( Lc.20:35,36)

5.3. - A QUEDA DOS ANJOS.

Dividiremos esta seção em quatro pensamentos:

5.3.a – O FATO DE SUA QUEDA.

5.3.b – A ÉPOCA DE SUA QUEDA.

5.3.c – A CAUSA DE SUA QUEDA

5.3.d – O RESULTADO DE SUA QUEDA.

5.3.a.- O FATO DE SUA QUEDA

A origem do mal.

Com exceção de alguns filósofos e cientistas, que chamam de "erro da mente mortal", todos os homens reconhecem o fato severo e solene do mal no universo. Verdadeiramente, sua presença no mundo é um dos problemas mais desconcertantes para a filosofia e para a teologia. Acreditamos que os anjos foram criados ( originados ) em estado de perfeição. No relato bíblico da criação, em Gn.1, lemos seis vezes que o que Deus fizera era bom, vs.4, 10, 12, 17, 21, 25, e no vs.31 encontramos as palavras: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom". Isso certamente inclui a perfeição dos anjos em santidade, até esse momento.

Não há dúvidas, portanto, que os anjos foram criados perfeitos (Ez.28:15) e parte destes deixaram seu próprio principado e habitação original perfeita (Judas 6, II Pd.2:4), para criar raízes do mal (Sl.78:49; Mt.25:41; Ap.9:11 e 12:7-9).Não podemos Ter dúvidas que Satanás foi o "chefe" desta rebelião ( Is.14:12; Ez.28:15-17).

5.3.b.- A ÉPOCA DE SUA QUEDA

_ Acreditamos que se deu após toda a criação perfeita de Deus –Gn.1:31- 2:3.

> Veja nota no item------- 5.1. - A ORIGEM DOS ANJOS. , pg. 2 .

5.3.c.- A CAUSA DE SUA QUEDA

 

Este é um dos profundos mistérios da Teologia. Mostramos que os anjos foram criados perfeitos, como pode tais seres pecarem?

É aqui que podemos ver a perfeição de toda a criação, os Teólogos Latinos são autores de uma frase que diz: "Posse pecare et posse non pecare". Isso traduz a capacidade de pecar e a de não pecar. É a posição de poder fazer qualquer uma das duas coisas sem ser constrangido a fazer uma ou outra coisa. Em outras palavras, havia liberdade de escolha.

Deus não coagiu nenhuma de suas criaturas, nem mesmo os anjos. Se indagarmos que motivo pode Ter estado por trás dessa rebelião, podemos obter algumas respostas nas Sagradas Escrituras.

  1. GRANDE PROSPERIDADE E BELEZA (Rei de Tiro-Tipo de Satanás-Ez.28:11-19; I Tm.3:6).
  2. AMBIÇÃO DESMEDIDA E A CONCUPISCENCIA DE SER MAIS QUE DEUS (Rei da Babilônia-Tipo da Satanás-Is.14:13,14).

 

5.3.c.1- Veja os passos que levaram à queda.

  1. SUBIREI AO CÉU – vs.13 – Satanás queria a posição ao lado de Deus no céu, lugar este reservado a Cristo - Ef.1:20.
    1. EXALTAREI MEU TRONO – vs.13 – Satanás queria seu trono sobre todo principado, potestade e domínio, lugar este prometido a Cristo – Ef.1:21.
    2. ME ASSENTAREI NO MONTE DA CONGREGAÇÃO - vs.13 – Satanás queria reinar sobre o povo de Deus, privilégio este dado ao Messias prometido - Is.9:6-7.
    3. SUBIREI ACIMA DAS MAIS ALTAS NUVENS – vs.14 – Satanás queria a Glória que só Deus tem, e esta pertence a Cristo – Jo.17:5.
    4. SEREI SEMELHANTE AO ALTÍSSIMO – vs.14 – Satanás queria o poder e a autoridade do altíssimo, e esta pertence somente a Cristo – Jo.8:58.

5.3.d.- O RESULTADO DE SUA QUEDA

  1. Perderam sua santidade original e se tornaram corruptos em natureza e conduta ( Mt.10:1; Ef.6:11,12; Ap.12:9 ).
  2. Alguns deles foram lançados no "inferno-Tártaro", e acorrentados até o dia do julgamento (II Pd.2:4).
  3. Alguns estão em liberdade e trabalham em definida oposição à obra dos anjos bons (Ap.12:7-9; Dn.10:12,13,20,21; Judas 9).
  4. A terra foi amaldiçoada por causa do pecado de Adão (Gn.3:17-19) e a criação está gemendo por causa da queda ( Rm.8:19-22), tanto de Adão como dos anjos caídos.
  5. Um dia serão lançados sobre a terra (Ap.12:8,9) e, após seu julgamento serão lançados no "Lago de Fogo" ( I Co.6:3; Mt.25:41; II Pd.2:4; judas 6).

20 Capítulo

A CLASSIFICAÇÃO, E O DESTINO DOS ANJOS.

5.4 - A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS.

CLASSIFICAM-SE OS ANJOS EM DUAS GRANDES CLASSES:

  1. Anjos Bons. – Descritos como seres Alados(voadores-Dn.9:21; Ap.14:6), PARA NOS FAVORECER ( Sl.91:11; Hb.1:14; Dn.6:22).
  1. Guiam e guardam os crentes – ( Sl.91:11; Hb.1:14 ).
  2. Ministram ao povo de Deus – ( Hb.1:14; Mt.4:11; Lc.2243 ).
  3. Defendem e livram os servos de Deus – ( Gn.19:11; At.5:19-20 ).
  4. Guardam os eleitos falecidos – ( Lc.16:22; Lc.24:22-24; Jd.9 ).
  5. Cooperam na separação entre justos e ímpios – ( Mt.13:49; Mt.25:31-32 ).
  6. Cooperaram no castigo imposto aos ímpios – ( II Ts.1:7-8 ).

1.1. Classificação em ordem > Veja item 5.1.1.-O Propósito de sua origem – Pg.3

 

  1. Anjos maus. ( Aprisionados/ Libertos/ Demônios e Satanás ) – PROPÓSITO DE OPOR-SE E DESTRUIR A OBRA DE DEUS E SEUS SANTOS.
  1. ( Zc.3:1; II Co.12:7; Ff.6:11,12; II Co.11:14, 4:4; I Pd.5:8 ).
    1. – Anjos aprisionados – Consiste de estarem confinados em abismos de trevas e estarem presos por algemas eternas, reservados para o juízo do grande dia. ( II Pd.2:4 e Jd.6 ).
    2. - Anjos Libertos – Estão incluídos em todo "principado, potestade, poder e domínio. São normalmente mencionados em conexão com Satanás, seu líder ( Ef.1:21, 6:12; Cl.2:15; Mt.24:41; Ap.12:7-9, 9:14; I Co. 6:3 )
    3.  Demônios – Aparece três vezes no V.T.( Dt.32:17; Sl.106:37 e Lv.17:7 ).
  1. Não são almas dos homens maus.
  2. Não são os espíritos desincorporados de uma raça pré-Adâmica

-----( Sl.9:17; Lc.16:26-31; Ap.1:18; Ap.12:7-9 )-----

  1.  
    1. – Satanás – Este ser sobre-humano é mencionado expressamente no velho testamento ( Gn.3:1-15; Jó 1:6-12, 2:1-7; Zc.3:1,2 ). Já no N.T., é mencionado freqüentemente ( Mt.4:1-11; Lc.18:18,19; Jo.13:2,27; I Pd.5:8; Ap. caps.12,12:1-4, 20:1-3, 7-10 ).

COLEÇÃO DE NOMES: EX: Diabo ( Ap.20:2 )/ Abadom / Apolion / Belzebu / Belial / Malígno / Adversário / Serpente / Acusador / Enganador / mal / Homicida / deus deste século / Potestade do ar / Pai da mentira / Sedutor / Caluniador / Tentador .

 

5.5– O DESTINO DOS ANJOS.

Anjos Bons – Continuarão servindo a Deus por toda a Eternidade ( Ap.21:1, 2, 12 ).

Anjos Maus – Temos informação definitiva de que terão sua parte no LAGO DE FOGO (Gehenna-Mt.25:41 ). Quando Cristo voltar, os crentes terão parte no julgamento, ou condenação dos anjos maus ( I Co.6:3 ).

O destino de Satanás – Será lançado no abismo (Tartaroo-Ap.20:1-3 ), onde ficará confinado e acorrentado por 1.000 anos. Então será solto por "pouco tempo", durante o qual tentará frustrar os propósitos de Deus aqui na terra ( Ap.20:7-8 ). E daí, por fim, ele e seus anjos serão lançados no Lago de Fogo ( Mt.5:41; Ap.20:10 e 14 ), seu destino final, onde serão atormentados para todo o sempre.

Definições para : INFERNO- Lugar destinado ao suplício das almas dos perdidos.

Há quatro definições para esta palavra.

1 – SHEOL – hb., V.T., o mundo dos mortos.( Dt.32:22; II Sm.22:6; Sl.18:5 )

2 – HADES – gr., corresponde a Sheol, lugar das almas que partiram deste mundo. ( Mt.11:23, 16:18; Lc.16:23; At.2:27 )

3 - GEHENNA – gr., vale de Hinom, um vale de Jerusalém, onde se fazia sacrifícios humanos. Termo usado para designar um lugar de suplício eterno. ( Mt.5:22, 29-30, 10:28, 18:9, 23:15, 33; Lc.12:5; Tg.3:6; Ap.20:10 e 14 )

4 – TARTAROO – gr., derivado de Tartaros, o mais profundo abismo do Hades.( I Pd.2:4; Ap.20:3 )

Amém, Louvado seja Deus pela nossa Salvação e livramento - Ap.21:6-7

 

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Por que Jesus escolheu o Monte Hermom para ser transfigurado?
Por que escolheu apenas Pedro, Tiago e João como testemunhas?

Jesus não falava nada desnecessário, não pensava bobagens, não atentava para o fútil nem o vulgar, não andava à toa, não passeava, não tinha interesses pessoais, não era curioso, enfim, não gastava Sua vida com banalidades.

Ao escolher Pedro, Tiago e João para O acompanharem ao pico do Monte Hermom, sabia o que estava fazendo. Sua escolha não foi ao acaso e nem Se preocupou se os demais ficariam magoados ou ressentidos. Ao contrário, por conta de Seu objetivo bem definido, escolhia o que devia ser escolhido e fazia o que precisava ser feito. Mais tarde, Pedro viria testemunhar, dizendo:

“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da Sua Majestade, pois Ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa Lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo. Ora, Esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com Ele no Monte Santo.” 2 Pedro 1.16-18

O mesmo se deu em relação à escolha do Monte Hermom. Por que não optou pelo Monte das Oliveiras, que Ele amava? Ou o Monte Carmelo, quando ouviu a oração de Seu servo, o profeta Elias, e respondeu com fogo? E por que não o Monte das Bem-aventuranças, onde ensinou os segredos da vida eterna? Enfim, por que optou pelo Monte Hermom, o mais alto de Israel e de maior dificuldade para escalar?

Essa resposta encontramos no Salmo 133, onde diz:
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!
É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.
É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre.”

Ao escolher o Monte Hermom, o Senhor Jesus queria atrair a atenção de Seus discípulos para o que ele representa, descrito no Salmo Profético.

Profético porque fala da unidade, harmonia e perfeita paz dos filhos de Deus no Reino dos Céus. Retrata exatamente o quadro da família de Deus reunida ao redor de Seu Trono.

Quem exclama: Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos?

Pode ser que o Espírito Santo tenha dado a Davi a visão da família de Deus ao redor do Seu Trono, da mesma forma como o Senhor Jesus deu a visão do Apocalipse a João, na ilha de Patmos. E, diante daquela exuberante visão, Davi exclamou em gozo: Oh! Como é bom e agradável ver os filhos de Deus unidos em volta do Trono.

Mas, se não foi Davi quem manifestou tal gozo, certamente foi o Próprio Deus-Pai. Ele exprime Sua alegria e gozo de ver Seus filhos, frutos do sacrifício de Seu Primogênito Jesus, ao redor de Si.

A alegria é tão imensa que não há palavras para expressá-la. Por isso, se faz necessária a comparação: É como o óleo precioso sobre a cabeça… 
Tal óleo precioso sobre a cabeça arremete para o derramamento do Espírito Santo em forma de unção física. Algo só compreensível para os que já experimentaram esse revestimento um dia.

É como o orvalho do Hermom… Orvalho do Monte Hermom são as três fontes de água formando três rios que se juntam e formam o Rio Jordão. O Hermom é, atualmente, o responsável pelo abastecimento de água em todo o Israel. Naqueles tempos, a água era como ouro, a maior riqueza de uma comunidade. Tanto que as cidades eram iniciadas ao redor dos poços descobertos. Água é vida, sem ela é impossível a existência de vida. Quando o Autor da Vida retrata Seu prazer como o orvalho do Hermom, que desce sobre os Montes de Sião, trata-se da plenitude da vida que os filhos gozam na Sua presença.

O Monte Hermom é um Santuário invisível aos olhos dos ímpios. Visível e revelado apenas aos escolhidos, por conta de sua grandeza e importância espiritual. Não foi à toa que o Senhor Jesus o escolheu dentre os demais. Afinal, nele Deus ordena a bênção e a vida para sempre.

A transfiguração de Jesus neste Monte mostra Sua vontade em ver os seguidores também transfigurados. Isto é, transformados segundo a Glória de Deus para ouvirem a mesma Voz do Pai, dizendo: “Tu és Meu filho amado em quem tenho prazer”. Novas criaturas. Criaturas celestiais que trazem em si a imagem e semelhança do Altíssimo, a exemplo de Adão e Eva, antes do pecado.

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O CRISTO GLORIFICADO

 

Apocalipse 1

 

A morte de um líder quase sempre provoca a desestabilização nos liderados. No Cristianismo não foi diferente. Os discípulos de Jesus, com a sua morte, sentiram-se derrotados. Para eles, o Cristianismo não teria continuidade, pois o seu líder havia  sido morto, e agora eles estavam sem a presença daquele que era a razão do movimento cristão. Desanimados e, porque não dizer, frustrados, voltaram às suas atividades lamentando o que havia acontecido.

 

No entanto, ao terceiro dia, como havia sido anunciado, surge a boa e maravilhosa notícia da ressurreição de Cristo. Ele está vivo! Aparece aos discípulos e permanece quarenta dias entre eles. Tudo muda e a causa não está perdida. Os seguidores de Jesus ganham novo ânimo, a fé cristã se espalha e o Cristianismo se apresenta vitorioso.

 

A visão do Cristo Glorificado, na abertura do Apocalipse, é a visão que fortalece a esperança, pois mais uma vez a igreja é lembrada de que o seu Senhor não está morto. Ele venceu a morte.

 

Análise do texto

Antes de descrever as visões que teve, o apóstolo João relata que o que vai se seguir é a revelação de Deus dada a Jesus Cristo e transmitida aos cristãos, com o objetivo de revelar as coisas que começariam a acontecer. Ele, João, é quem recebe as visões e as transmite, não de forma oral, mas escrita (1.1-3).

 

Primeiramente, o livro é endereçado às sete igrejas da Ásia, que sofriam severas e cruéis perseguições por parte do Império Romano. A saudação é feita em nome de Deus (aquele que é, que era e que há de vir), em nome do Espírito Santo (sete Espíritos, que representam a plenitude do Espírito Santo) e em nome do Senhor Jesus Cristo, cuja soberania se estende sobre toda a terra (1.4-6).

 

Embora o livro tenha sido destinado em primeira mão aos cristãos do primeiro século, ele destina-se também a todos os cristãos, a quem Deus constituiu reino e sacerdotes (v.6). A igreja é reino, porque tem um Rei, mas também é reino porque participa do reino messiânico de Cristo. Os salvos exercem o papel de reis junto com o Rei Messiânico que é Cristo (George Ladd, Apocalipse - Introdução e Comentário).

 

Este Rei há de voltar e todos o verão (v.7), pois quem faz a promessa é o Deus eterno (alfa e ômega, que são a primeira e a última letras do alfabeto grego, simbolizando a eternidade de Deus). Ele é o princípio e o fim de tudo.

 

A visão do Cristo glorificado (1.9-20) - João estava exilado na ilha de Patmos, uma pequena ilha a sudeste da costa da Ásia Menor, quando teve as visões. O seu exílio aconteceu por causa das perseguições movidas contra os cristãos. As visões aconteceram no " dia do Senhor", o Domingo, no qual os cristãos se reuniam para os louvores e adoração a Deus (v.10).

 

Ao ouvir a voz que lhe falava, João se volta para ver quem falava com ele, e foi a partir daí que passou a ter as visões do que deveria acontecer durante esse período até a volta de Jesus.

 

 

As visões iniciam-se com a contemplação do próprio Cristo glorificado. João vê o Senhor Jesus Cristo no meio de sete candeeiros (simbolizando as sete igrejas - v.20). Ele estava vestido com vestes que se estendiam até aos pés e com um cinto de ouro. Estas eram as vestes dos sacerdotes e dos reis. As vestes simbolizam, portanto, a realeza de Jesus.

 

Seus cabelos eram brancos como a alva lã e brancos como a neve: uma referência à sua santidade e dignidade. Seus olhos, como chama de fogo, representando sua onisciência. Ele vê tudo, e seu olhar penetra todas as coisas. Nada escapa a esse olhar. Seus pés, semelhantes ao bronze polido, simbolizando sua fortaleza. Ele não está descalço. Sua voz, como de muitas águas, haveria de ser ouvida por todos.

 

Ele tem na mão direita sete estrelas, simbolizando os pastores, aos cuidados de quem as igrejas haviam sido entregues (v.20). A espada que sai de sua boca é penetrante; assim é a sua Palavra (Hb 4.12) O brilho de seu rosto, como o brilho do sol em toda a sua força, revela a sua majestade.

 

A visão é tão forte que João cai aos pés de Jesus como morto. Mas logo é encorajado com a certeza de que Jesus está vivo, pois ressuscitou e tem o controle de tudo em suas mãos (v.18).

 

Contextualização

A certeza de que Jesus está vivo e presente na vida da igreja, reinando soberano, se constitui em condição fundamental para que os cristãos continuem a sua luta neste mundo contra tudo o que se opõe ao Reino de Deus. Os cristãos não estão sozinhos nesta luta. Por isso, a visão do Cristo glorificado nos ensina, entre outras coisas, o seguinte:

 

  • - JESUS É SOBERANO NA HISTÓRIA

Jesus é o primeiro e o último, o Alfa e o Omega (1.8-17). Essa expressão revela que Jesus é o Senhor da História. Ele estava presente com Deus antes mesmo da fundação do mundo, agiu no passado, age no presente, e agirá no futuro.

 

"Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre", afirma o escritor de Hebreus (Hb 13.8). Essa é a visão que a Igreja precisa ter de Cristo: o Cristo triunfante e soberano, pois ele não está vencido ou derrotado.

 

O mundo tem experimentado muitos tipos de líderes. São vários aqueles que, de uma forma ou de outra, marcaram a história da humanidade, seja pela luta a favor da  justiça e do bem, seja pela força ou tirania, colocando-se ao lado do mal. No entanto, todos eles passaram. Até a volta de Jesus será assim. Nenhum líder é eterno.

 

Na visão de João, Jesus está vivo e presente na vida da Igreja, reinando soberanamente. A sua morte não colocou um fim às lutas dos cristãos neste mundo a favor da justiça e do bem. Por isso, a revelação se abre com essa mensagem de esperança e encorajamento para os cristãos atribulados.

 

  • - O COMPROMISSO COM JESUS EXIGE CORAGEM E DETERMINAÇÃO

O vidente de Patmos, João, de certa maneira, representa todos aqueles que são vítimas das perseguições movidas contra os cristãos por causa de seu compromisso com o Reino de Deus.

 

 

Ele deixa claro que o seu exílio estava acontecendo pelo fato de ter oferecido resistência ao Império Romano e ao culto ao imperador. Ele era companheiro de tantos outros que sofriam terríveis perseguições (v.9). Apesar de tudo, porém, o compromisso com Jesus foi sustentado.

 

As tribulações, por maiores que fossem, não poderiam afastá-lo de Jesus, pois ele era uma testemunha, ou seja, estava exposto ao martírio por causa daquele que morreu, ressuscitou e está vivo.

 

Em Romanos 8.34-39, o apóstolo Paulo reafirma essa verdade, revelando que nada poderá nos afastar do amor de Cristo, mas é preciso coragem e determinação, principal-mente quando as tribulações se intensificarem.

 

Sabe-se, pelas Escrituras, que muitos irão negar a Cristo na medida em que a história da humanidade for chegando ao fim (Lc 18.8). A mensagem do Apocalipse é para mostrar que aquele que for fiel, mesmo que essa fidelidade leve à morte, receberá a coroa da vida, ou seja, o prêmio pela coragem e determinação no testemunho de  Jesus (2.10).

 

  1. O TESTEMUNHO DA IGREJA REVELA CRISTO AO MUNDO

Quando Jesus se apresenta vivo e soberano ao apóstolo João, como sendo aquele que está presente na vida da igreja, Ele afirma que as "sete estrelas" são as sete igrejas.

 

O número sete é simbólico, demonstrando a totalidade do corpo de Cristo, isto é, a universalidade da igreja. É na vida dessa igreja que Jesus está presente. As "estrelas que brilham" é que revelam o Senhor Jesus ao mundo através de seu testemunho.

 

Assim como a igreja do primeiro século precisava continuar brilhando no meio do Império Romano, mesmo sendo ameaçada de extinção, a igreja, hoje, precisa revelar Cristo ao mundo.

 

O próprio Jesus afirmou: " Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam,as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus." (Mt5. 14-16).

 

A igreja denuncia a idolatria, os sistemas etc. A visão do Cristo glorificado, reinando soberano na História, revelando que é preciso coragem e determinação para que  Cristo seja revelado ao mundo, é o que abre as cortinas do palco onde todas as cenas seguintes vão se desenrolar no Apocalipse.

 

Os estudos seguintes mostrarão que o povo de Deus não precisa e não pode ceder às pressões de Satanás neste mundo, pois o Cristo vivo saiu para vencer, está vencendo e vencerá.

 

  1. Que forças a igreja está desafiada a resistir neste mundo?
  2. A sua igreja tem tido coragem e determinação para denunciar tudo aquilo que se levanta contra os valores do Reino de Deus?

 

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A TEOLOGIA SOBRE ADÃO E EVA.

A esta pergunta poderíamos acrescentar outras: Por que Jesus, o Cristo, é o salvador da humanidade? Por que as pessoas têm necessidade de serem salvos? Em que sentido os seres humanos são pecadores?

É verdade, os primeiros 11 capítulos do Gênesis falam de um pecado das origens de Adão e Eva e das conseqüências deste pecado. Porém, a narração do Gênesis não deve ser entendida literalmente, mas como uma tentativa do autor do livro de explicar, através das figuras simbólicas de Adão e Eva e segundo as categorias culturais e literárias típicas do seu tempo, os problemas que fazem parte da existência humana: a dor e a morte. Em poucas palavras, a narração do Gênesis nos quer dizer que a desordem moral começou com a humanidade e é obra do ser humano. Essencialmente esse é um estado de abandono e rejeito de Deus.

Este pecado das origens se torna, na teologia cristã, sublinhada claramente nos livros do Novo Testamento, pecado ‘hereditário’. Ou seja, um pecado que, cometido no início pelo ser humano, dá origem a uma situação de pecado para os primeiros seres humanos e para toda a humanidade, de moto tal que toda pessoa, no momento em que nasce, é já marcado com o sinal do pecado (Veja a carta aos Romanos 5,18-19; 1 Cor 15,21-22). O pecado original é, portanto, uma condição, um estado da pessoa já no seu nascimento. Somente Jesus Cristo, o Filho de Deus, através sua morte, pode restaurar a comunhão original entre Deus e o ser humano.

Não sabemos mais, além da narração mitológica, como tudo isso aconteceu. É algo que nos é pedido que seja acolhido por fé.

 

“O Mendigo Lázaro não existiu em carne e osso. Adão e Eva também não.” 

Essa declaração procede de um dos mais destacados padres da igreja Católica Apostólica Romana no Brasil. 

No livro “Tranqüilamente Católico” (edit.Paulus), o senhor José Fernandes de Oliveira, mais conhecido como “padre Zezinho”, escandaliza católicos e evangélicos com a alegação de que muitos personagens da Bíblia eram apenas “conto da carochinha”, inclusive o primeiro casal bíblico, Adão e Eva. 

Não é de hoje que ateus e agnósticos adeptos do cepticismo materialista descartaram as narrativas do “Gênesis” como fatos históricos, relegando-as a meras figuras de retórica, quando não, a lendas e superstições. 

Como bem expressou o escritor e teólogo Joe E. Tarry referindo-se aos ataques e críticas contra a palavra de Deus, “É fácil entender os ataques fora da igreja, mas é difícil entender os de dentro dela” 

Mas o inevitável aconteceu! Nos séculos 18 e 19 nasce na Alemanha em arraial protestante, e posteriormente também nos católicos, um dos maiores inimigos das sagradas escrituras, a chamada “Alta Crítica”, desenvolvida e aplicada por teólogos liberais. Este era um método literário de interpretação que consistia num exame minucioso do texto bíblico, entretanto de maneira naturalista e racional, relegando os milagres bíblicos a meras lendas e contos populares. Até mesmo muitas passagens, locais, personagens e costumes considerados pela igreja durante séculos como verídicos, foram postos sob suspeita. Tendo este pano de fundo histórico em mente, podemos então entender onde se firmam as bases do liberalismo teológico de padre Zezinho e suas pressuposições a respeito de Adão e Eva, e conseqüentemente por fim, toda a Bíblia. 

A HISTORICIDADE DE ADÃO E EVA 

Diz o erudito bíblico Gleason L. Archer que “Nenhuma objeção decisiva, porém, tem sido levantada contra a historicidade de Adão e Eva, em bases históricas, científicas ou filosóficas. O protesto tem sido baseado essencialmente em conceitos subjetivos de improbabilidade” ou seja, tudo parte dos pressupostos do investigador, se o tal não crê em Deus e conseqüentemente nos milagres, para ele se torna impossível a narrativa de Gênesis. Archer prossegue dizendo: 

“Do ponto de vista da lógica é impossível aceitar a autoridade de Romanos 5 (“Por um só homem entrou o pecado no mundo…Pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte…Pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores”) sem aceitar a inferência que a raça humana inteira advém de um único progenitor. Em Romanos 5 há um contraste entre Adão e Cristo. Se, portanto, Cristo era um indivíduo histórico, Adão também o era (Se não o apóstolo inspirado estava errado). Semelhantemente, Paulo aceita os detalhes de Gênesis 2, e os da tentação e da queda em Gênesis 3, como sendo história literal. 

Em 1 Timóteo 2:13 e 14 diz: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão” 

E mais, “Aqui, o registro inspirado fala dum Adão e duma Eva literais, e não dá a mínima impressão que a narrativa seja mitológica na sua intenção. Certamente Cristo e os Apóstolos receberam-na como sendo história verdadeira.” 

Possivelmente a alusão a uma serpente que fala possa sugerir um mito. Nesse caso declara ainda o erudito: “Mas tanto o contexto como as demais referências nas escrituras (cf. Ap 20:2,“a antiga serpente, que é o diabo, Satanás”) deixam claro que a serpente era apenas um disfarce através do qual o Tentador falou. Nesse réptil Satanás achou um veículo apropriado para fazer suas sugestões. Semelhantemente, o asno de Balaão (Nm 22:28) era o veículo através do qual o Senhor falou para seu servo desobediente.” 

Norman Geisler reflete o mesmo pensamento e acrescenta que : “A existência e a queda de Adão tampouco podem ser um mito. Se não tivesse havido literalmente um Adão, e se não tivesse havido de fato a queda, então o ensino espiritual quanto ao pecado herdado e quanto à morte física, dele decorrente, estaria errado (Rm 5:12). A realidade histórica e a doutrina teológica juntas permanecem ou juntas caem por terra. 

Além disso, a doutrina da encarnação é inseparável da verdade histórica de Jesus de Nazaré (Jô 1:1,14). E ainda, o ensino de caráter moral de Jesus quanto ao casamento baseou-se no que ele ensinou quando disse que Deus juntou literalmente um Adão e uma Eva em matrimônio (Mt 19:4-5). Em cada um destes casos, o ensino moral e o teológico perdem totalmente o sentido se desconsiderado o evento histórico e fatual.” Então conclui: “Negando-se que aquele evento ocorreu literalmente no tempo e no espaço, fica-se então sem uma base para crer na doutrina bíblica construída sobre ele.” 

A questão é tão séria que um ateu comentou: “Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para sua morte”. 

DIFICULDADES INSUPERÁVEIS 

Fora as dificuldades teológicas expostas acima que essa teoria enfrenta, pois Paulo, o apóstolo inspirado, declara repetidas vezes sobre a verdade de Adão e Eva, “…e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra…”, ela ainda deixa muitos fatos realmente sem explicações, como por exemplo: a unidade da raça, fato este confirmado pela ciência. De outro lado os argumentos em favor da criação bíblica é deveras esmagadores como por exemplo: a filologia, biologia, psicologia, sociologia, antropologia e arqueologia. Todos os argumentos baseados nestas ciências vêm corroborar de que o primeiro casal da raça humana está de acordo com a origem que o livro de Gênesis lhes dá. 

Fatos científicos sobre a serpente 

A revista “Chamada da Meia Noite” de março de 2000 trouxe sob o título “O veneno que vem do além” a seguinte matéria sob a cascavel: “Li um artigo com esse título na revista alemã “Facts”: A cascavel consegue picar mesmo depois de morta, alertam médicos do Arizona no “New England Journal of Medicine”. Das 34 vítimas de picadas…5 haviam sido atacadas depois da serpente estar morta, com a cabeça decepada ou após ter levado diversos tiros.” 

Interessante, não? Agora compare com o verso de Gênesis 3:15 que diz: 

“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” 

Somente agora este fato vem a público como descoberta, mas a Bíblia já o dizia há séculos. Algo muito estranho se Adão e Eva fosse uma mera lenda!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Importância Teológica da Historicidade de Adão

Bruce A. Ware15 de Abril de 2013 - Estudos Bíblicos

A historicidade literal de Adão como o primeiro ser humano, criado por Deus, do pó da terra, é teologicamente importante? Ou seja, alguém poderia negar a historicidade de Adão como o primeiro ser humano criado e, ainda assim, sustentar todos os ensinos essenciais da teologia evangélica?

As respostas para estas perguntas centralizam-se em (1) se a Bíblia apresenta Adão como o primeiro ser humano histórico e literal, (2) se há uma conexão bíblica entre o Adão histórico, em sua criação e queda, e certas doutrinas associadas normalmente com o Adão histórico, e, (3) se isso é verdade, quais seriam estas doutrinas e qual seria a natureza da conexão. Quero sugerir duas linhas de resposta que tencionam abordar estas três perguntas.

Primeiramente, a historicidade de Adão como o primeiro ser humano literal é ensinada e admitida em toda a Bíblia. A linguagem e as descrições de Adão em Gênesis 5.3-5 – número de anos que ele viveu depois do nascimento de Sete, o fato de que ele teve outros filhos e o número total de anos que ele viveu – são idênticos à linguagem e as descrições usadas a respeito de outros personagens históricos em Gênesis e em outras partes da Bíblia (cf. o resto de Gn 5; Gn 11.10-26; Gn 25.7-11; 1 Cr 1-9). O cronista inicia a sua extensa genealogia de Israel com "Adão", que dá início a toda a raça humana. Jó contrasta a sua fraqueza diante de Deus com Adão, que encobriu a suas transgressões (Jo 31.33). Oseias compara a desobediência de Israel com Adão, que transgrediu a aliança com Deus (Os 6.7). Lucas alicerça a genealogia de Jesus no primeiro homem, Adão, o filho de Deus (Lc 3.38). Jesus entendeu Adão e Eva como pessoas humanas literais, criadas por Deus e, depois, unidas no primeiro casamento de um homem com uma mulher (Mt 19.4-6; Mc 19.6-9). As referências de Paulo a Adão como o primeiro ser humano em Romanos 5.12-18, 1 Coríntios 11.7-9. 1 Coríntios 15.21-22 e 2 Timóteo 2.13-14 são, inconfundivelmente, a respeito desta pessoa histórica que foi criada à imagem de Deus (1 Co 11.7), antes da mulher, que procedeu dele (1 Co 11.8; 1 Tm 2.13), e que pecou, trazendo o pecado e a morte para todos os seus descendentes (Rm 5.12-18; 1 Co 15.21-22). Por último, Judas 14 se refere à pessoa histórica de Enoque, o sétimo depois de Adão, que também seria entendido como histórico. Uma leitura atenta destes textos apoia a conclusão de que a própria Bíblia trata, repetidas vezes e sem exceção, Adão como uma pessoa histórica literal, o primeiro humano criado por Deus.

Em segundo lugar, a historicidade de Adão é teologicamente importante? Sim, ela é importante pela simples razão de que a teologia conectada com Adão é teologia arraigada na história e impossível de ser explicada sem essa história. Ou seja, há claramente uma conexão bíblica entre o Adão histórico e a teologia associada com ele, e a conexão é tal que a teologia depende dessa história e não existiria sem ela. Ou, dizendo-o em outras palavras, essa história gera a teologia. Como você não pode ter um filho sem uma mãe, também não pode ter esta teologia sem a história que a traz à existência.

Considere, por exemplo, algumas áreas cruciais da teologia associadas com a historicidade verdadeira e literal de Adão. Primeira, a criação do homem à imagem de Deus envolve a criação literal do primeiro ser humano à imagem de Deus, o ser humano que se torna, por assim dizer, a fonte de todos os outros seres humanos que são, igualmente, à imagem de Deus. Gênesis 5.3 faz a notável observação de que Adão, aos 130 anos de idade, "gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete" (Gn 5.3). A linguagem neste versículo é, inconfundivelmente, a mesma de Gênesis 1.26. Embora a ordem das palavras "imagem" e "semelhança" esteja invertida, parece que tudo que se diz antes a respeito de o homem ser criado à imagem e semelhança de Deus é dito aqui, quando Sete é gerado à imagem e à semelhança de Adão (Gn 5.3). O paralelismo desta linguagem nos leva a concluir que Sete nasceu à imagem de Deus (o que ele realmente era, cf. Gn 9.6) somente porque nasceu à imagem e à semelhança de Adão. Sem a conexão histórica e literal, de fato, biológica, entre Adão e Sete, o status de imagem de Deus em relação a Sete não existiria. E, se isso era verdade quanto a Sete, é verdade também quanto a nós. Não somente a nossa identidade biológica remonta ao Adão histórico, mas também o nosso estado como seres criados à imagem de Deus remonta ao primeiro homem, o primeiro ser humano histórico, Adão.

Segunda, a queda do homem no pecado é um ensino teológico central fundamentado precisamente no que aconteceu na história. Paulo resumiu o argumento nestes termos: "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1 Co 15.21-22). Considere quatro observações: (1) Adão trouxe a morte ao mundo (15.21a). (2) Todos os humanos que procedem de Adão estão sujeitos à morte (15.22a). (3) A reversão do pecado e da morte de Adão acontece na realidade histórica do triunfo de Cristo por meio de sua ressurreição dos mortos (15.21a). (4) Todos os humanos unidos a Cristo serão vivificados (15.22b). A realidade histórica da ressurreição de Cristo, pela qual os que estão em Cristo são ressuscitados para viverem para sempre, é correspondente, nesta passagem, à realidade histórica do pecado de Adão, que trouxe pecado e morte para todos em Adão. A linha histórica não pode ser cortada sem eliminar a teologia correspondente. O pecado original em Adão e a vida eterna em Cristo estão ligados intrínseca e necessariamente à história.

Terceira, nossa teologia de gênero e sexualidade está intrinsecamente ligada à criação do primeiro casal humano e à natureza da união conjugal designada por Deus para eles. Quando Jesus se referiu a Gênesis 2, e quando Paulo aludiu a aspectos de Gênesis 2 e 3, ambos entenderam Adão e Eva como pessoas históricas reais que exemplificavam a união vitalícia, em uma só carne, de macho e fêmea que Deus planejou e trouxe à existência. Por sua queda histórica, Adão e Eva apartaram-se do desígnio de Deus e produziram distorções pecaminosas tanto das relações de gênero como da sexualidade humana. Nossa teologia de gênero e sexualidade não é dissociada da história. Pelo contrário, o desígnio criado por Deus foi exemplificado, inicialmente, no primeiro homem e na primeira mulher originais. E tanto Jesus como Paulo se referiram a este desígnio trazido à existência por Deus e vivenciado realmente no Éden. De modo semelhante, as perversões do bom desígnio de Deus estão arraigadas na rebelião histórica contra Deus e contra seus caminhos que aconteceu na história, registrada para nós em Gênesis 3. Tanto neste como em outros assuntos, a teologia e a história estão entretecidas de tal modo que a historicidade de Adão é essencial à esta teologia. Esta teologia depende dessa história e não existiria sem ela.

 

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PAROQUIA DE CRISTO RESSUSCITADO

DOCUMENTÁRIO: 15/11/2019 – PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA BRASILEIRA.

 Introdução

 O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II. Porém, a partir de 1870, o regime monárquico começou a entrar em crise até ocorrer o advento da República em 15 de novembro de 1889.

 

CAUSAS PRINCIPAIS DA CRISE DA MONARQUIA

 

- Crise e desgaste da Monarquia - o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país.

 - Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica.

 - Censura imposta pelo regime monárquico aos militares. O descontentamento dos militares brasileiros também ocorria em função dos rumores de corrupção existentes na corte.

 - Classe média e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República.

 - Falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político.

 - Fortalecimento do movimento republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste.

 

A PROCLAMAÇÃO

 

Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil.  No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.

 

A CAMINHADA:

Certa vez, o Senhor Jesus disse: “… Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Lucas 9.62

É interessante notar a metáfora que o Filho de Deus usou. Ele fala sobre pegar o arado e não olhar para trás.

O que é arar a terra?

Na agricultura, antes de se plantar algo, a pessoa deve abrir a terra, revolvendo-a, para que ela seja descompactada. Com isso, muitos benefícios são percebidos. Como, por exemplo, a melhora na infiltração da água no solo e a contribuição para o desenvolvimento das raízes das plantas. Essa prática existe desde a antiguidade, entre os povos.

Por que, no arado, não se olha para trás?

Entretanto, para que a atividade seja bem-sucedida, o lavrador deve seguir em linha reta sobre o solo. Mas, como é possível seguir em linha reta para frente, enquanto se olha para trás? Não tem como! Porque a pessoa precisa se manter focada no que está fazendo. Não pode olhar para outras direções, porque corre o risco de “sair da linha”.

Rumo até o Reino dos Céus

Então, da mesma maneira é o caminho que leva ao Reino de Deus. O seguidor de Cristo dever ter o olhar fixo no seu objetivo. Deve deixar o seu passado de erros para trás e também não pode dar atenção para as dúvidas contra a fé que surgem pelo caminho. Deve ignorar totalmente o brilho deste mundo corrompido e trilhar até a Salvação.

Como o apóstolo Paulo observou em uma de suas cartas: “…uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o Alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3.13-14

Em outras palavras, quando abraçamos a fé, temos que a seguir até o fim. Participando dos encontros na igreja, lendo a Bíblia, orando, jejuando, fazendo tudo com amor e reverência para Deus, nos submetendo à vontade d’Ele. Até que chegue o nosso último dia nessa Terra e alcancemos o Reino dos Céus por toda a eternidade.

Na escada da caminha hoje lembro dia: 10 de novembro de 2019, foi colocado 4 condicionadores de ar, na nossa igreja, dando assim inicio de sua climatização. É bom deixarmos registrado isso, em nossa caminha e na história de nossa Paróquia para ser lembrado por gerações futuras. As vez são poucas coisas que não damos valor, que alguma hora em um futuro queremos e / ou as vezes precisamos lembrar. Tantas coisas ficaram esquecidas em nossa história paroquial, que pena sempre que posso registro usando os arquivos eletrônicos que a internet nos proporciona. Os degraus da história de nossa paróquia vão aumentando a medida que caminhamos e permanecemos unidos na fé em Cristo Jesus. Lembro que a tempos passados muitos irmãos tinham uma longa esperança de ver e adentrar na casa do Senhor com um novo aspecto, muitos olhavam e achavam que seria um tempo muito longo e que talvez não viessem alcançar, porém a fé a certeza que os tempos de Deus são diferentes dos pensamento dos homens, Ele o dono da Casa através de seu Santo Espírito, guiou pessoas para fazerem as coisas acontecer. Hoje, nos dias atuais podemos ver que as coisas continuam acontecendo de tempo em tempo de hora em hora, mais Ele Nosso Senhor Jesus Cristo o Ressuscitado nosso padroeiro, está nos esperando. Ele está nos cobrando, filhos queriam um casa bonita com ar condicionados estou dando pra vocês. E agora, porque vocês me abandonaram, cada dia não vem me visitar. Eu também fico triste, me sinto só, mais mesmo assim, amo vocês. Venham na minha casa meus filhos quero conversar com vocês, abraçá-los, e ouvir vocês. Ainda há tempo para isso. Mais meus filhos, o tempo está tão perto, olhem o sinais dos tempos, parem um pouco, fiquem atentos, não quero que vocês estejam dormindo que Eu voltar.

Irmãos vamos continuar registrando, os acontecimentos de nossa caminhada, o Nosso Bispo já esteve visitando nossa cidade, tivemos o privilégio de sermos uma das primeiras Paróquias a receber sua visita, vamos registrar as datas dos nossos missionários de Guadalupe, o inicio da construção das salas catequéticas, vamos documentar e fundamental.

Partilho com vocês este pequeno documentário, que o Espírito Santo me iluminou para escrever.

RAIMUNDO CHAVES MARQUES – Ministro da Eucaristia.

Em 15/11/2019.

PAZ  DE CRISTO.

 

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Igreja da Matriz_1973 - Aspecto capturado do alto do Edifício Lobrás, ensejando ampla visão do jardim da lateral leste da monumental Igreja Matriz de Nª. Sª. da Conceição. Ao fundo, tem-se uma visão do entorno, onde é possível ver parte do Cais do Porto, dos prédios da antiga Estação dos Bondes e do Pavilhão Universal, ainda em sua localização original, junto ao Banco do Brasil. No horizonte, o realce é para o Edifício IAPTEC, situado na Praça Dom Pedro II e para a frondosa mata virgem da margem direita do Rio Negro. Destaques: O histórico registro mostra esta região da cidade pouco antes de passar por improvisada reforma, durante a gestão municipal Jorge Teixeira, visando atender à realização do 9º Congresso Eucarístico Nacional, em julho de 1975. Nesta época o projeto original do Jardim da Matriz foi modificado; e os Jardins Jaú e Ajuricaba de Menezes, situados nas adjacências, eliminados da paisagem urbana. O belo Pavilhão Universal, todo em estrutura de ferro fundido, instalado na praça desde 1912, foi desmontado e transferido para outros locais ao longo das décadas seguintes. Fonte: Manaus Sorriso - Foto: Cartão Postal.